2004/12/30

 
UM BOM ANO NOVO PARA TODOS !

Que em 2005 se realizem os anseios dos portugueses, ou seja, termos
um Governo de gente competente e honesta que nos leve a sair do "tunel", feio
e inacabado em que Santana Lopes nos meteu; que o pragmatismo político e a
coragem moral tomem o lugar da política espectáculo e do futebol, mas tambem
dos "comissários" travestidos em cartomantes, que é o caso do Luis Delgado.
Não precisamos de quem nos dê "cartas", mas sim de alguem que nos esclareça,
sem usar de sofismas nem habilidades rasteiras. O "astral" e os amuletos que
preenchem a vida de Santana Lopes não passam de fraquezas espirituais. Por
isso, espero que no ano de 2005, os filósofos existênciais tenham os pés bem
assentes no chão, para que a "verdade" não se confunda com a "realidade" dos
seus sonhos esotéricos. A "verdade" é que a "retoma" ainda não está a chegar.

Neste final de 2004, como se não bastasse o flagelo do povo iraqueano,
motivado pela invasão americana com repercussões nos países muçulmanos,
a Natureza manifestou-se violenta e implacável no sudoeste asiático, através de
um marmoto, seguido de um catastrófico "tsumani". A tragédia é incomensurável
em termos de vidas humanas e estragos materiais. Aqueles que gastam milhões
em armamento, devem mostrar agora a sua bondade, ajudando com dinheiros e
meios para sobrevivência e reconstrução do cataclismo. Se o não fizerem em
larga escala, mostrarão como são hipócritas e soberbos. E haverá outros males
que virão piorar as coisas, se não forem tomadas medidas urgentes e eficazes.

Porque a Natureza é caprichosa, o homem procura -- ainda que seja no
circulo polar Ártico--, construir o "paraíso" onde possa gozar de todo o
conforto. Em Brand, ao sul de Berlim, foi construida esta "ilha tropical"
com ribeiros, cascatas, praias, palmeiras... Outras são projectadas.








2004/12/28

 
As listas para deputados às eleições de 20 de Fevereiro estão sendo
ultimadas pelos partidos concorrentes. Nesta altura, há muita gente a pôr-se em
bico de pés, dentro dos respectivos partidos, na esperança de chegarem a ser
colocados em lugares de eleição. Nesta altura, aparece a "tralha" toda. Cabe aos
partidos a escolha dos candidatos mais qualificados, mais honestos e com maior
aceitação junto do eleitorado. Mas, pelo que está a passar-se, poderá acontecer
muita coisa de errado... É vergonhosa a chantagem exercida por alguns senhores
junto da direcção do PS, ainda mais quando se trata de pessoas que, por razões
várias, já prejudicaram muito a imagem deste partido. Era bom que o PS não se
deixasse "representar" pelos "senhores de Matosinhos", mas tambem por Paulo
Pedroso. Aliás, este "candidato" a deputado, deveria ter o bom-senso de estar
calado e sossegado, até o processo da Casa Pia estar resolvido. Seria um bom
serviço prestado ao PS. Os portugueses querem "mudar", mas para melhor.

A nova direcção do PS deve apresentar ao eleitorado gente qualificada,
mas isenta de "opacidades", gente impoluta, não sujeita a qualquer labeu. Não
precisa ceder a "autarcas" nem aceitar membros de "movimentos" ou "blocos"
a exemplo do que está fazendo Santana Lopes. O importante é não apresentar
candidatos "recauchutados", como faz Santana Lopes ao indicar Zita Seabra
para cabeça de lista em Setubal... Como faz Santana Lopes ao indicar Filipe
de Menezes (o choramingão) para cabeça de lista por Braga... O homem até
tinha afirmado que não ia concorrer à Camara de Gaia, mas vai, por "amor ao
partido" e por convite de Santana... Assim, Menezes, alem de continuar a ser
presidente de Gaia, vai tambem ser deputado... (Quem não chora não mama).
O PSD de Santana continua a aceitar a promiscuidade entre os "autarcas" e
os "deputados" da República... Não há maneira de acabar com isto. Era bom
para o país e para o PS, que José Sócrates procedesse de maneira diferente,
separando conflitos de interesse e "compadrios" que se colocam aquando da
elaboração de listas para os candidatos a deputados para a AR.

Milhares de aves esvoaçando ao pôr-do-sol na Terra Nova.

2004/12/23

 
VOTOS DE BOAS FESTAS...


Para todos os companheiros da Blogosfera, para os leitores habituais, para
os visitantes de outros continentes e para os apontadores do Blogo, logo existo,
os meus votos de Bom Natal, com muita paz, esperança e alegria. Quanto ao
Novo Ano, ficam os votos para mais tarde, para depois dos sonhos, do bolo-rei
e das rabanadas. Para todos um Natal de acordo com a mensagem do Presépio.


Porque a imagem do Natal europeu e cristão, representado pelo
Presépio tem sido esquecido em favor de outros símbolos, aqui
fica mais esta obra efémera sobre o tema natalício; um presépio
de areia, construido em Huelva, Espanha, sobre o qual os ingleses
poderiam interrogar-se: -- What's that? A Beachlem?...


2004/12/22

 
A política abrangente, vai ser congelada até final de ano, pela simples
razão de estarmos na quadra natalícia, e tambem porque a Natureza veio
transformar a paisagem e os espaços que até agora tinhamos esquecido.

O frio de inverno transformou a paisagem rural dos países da
Europa Central com a queda de neve, abundante e soberba.



Na Alemanha, o Lago Ammetsee, na Baviera, está agora
totalmente coberto de gelo. É visivel o cais de embarque.



Panorama do Lago Eirie, na fronteira norte dos EUA com
o vizinho Canada. O gelo vai acabar por alastrar a todo o lago.


2004/12/21

 
Não me admira que a questão da queima dos lixos industriais, levantada
pelo DN da Luso-Mundo, tenha sido ideia do incrivel e diabólico Luis Delgado.
Ele tudo fará, até 20 de Fevereiro, para ajudar a defunta coligação de direita.
A questão dos Resíduos Industriais Perigosos (RIP) -- até lembra as campas
do cemitério (Rest In Peace) -- tem que ser resolvida. Nestes tres últimos anos
nada foi feito nesse sentido. O país está cada vez mais cheio de lixos industriais,
pelo que é urgente resolver este grave problema ambiental. Mas Sócrates não
deve deixar-se "arrastar" para o terreiro onde está o Delgado. Deve assumir,
já assumiu, esse combate ao laxismo ambiental. Fez bem em mostrar coerência
na acção. O fundamental, agora, é preparar o futuro. É importante não perder
a serenidade nem dar ouvidos longos aos "comissários" de Portas & Santana.


Quem tenha visto ontem, nas televisões, o presidente Bush falar sobre
o Iraque, a propósito do acto eleitoral programado para 30 de Janeiro, deve ter
ficado de queixo na mão... É que o homem não sabe o que está a acontecer com
as suas tropas no teatro de operações na Mesopotâmia, donde todos os dias
nos chegam notícias de atentados mortíferos! Ainda há dias morreram 64 civis
em dois atentados; hoje morreram pelo menos 22 soldados, 13 deles USA
num ataque surpreendente a uma base americana em Mossul. Mas o presidente
Bush continua a "mentir" dizendo que o Iraque está agora muito melhor, e que
está preparado para ir a eleições... Isto é de gente insana. É o Imperador que
fala, e ninguem o contesta... nem os países da guerra nem os que estão contra.
Ao que isto chegou, em termos de relações internacionais e de ética imperial!
Quer dizer: o Iraque em guerra e com tumultos sangrentos, está em condições
de proceder a umas "eleições justas e livres", mas se fôsse um outro país, fora
da influência dos EUA, não faltariam as acusações de insegurança local, a
instabilidade e falta de condições democráticas para efectuar as eleições...
Quando o Império procede assim, com falta de honestidade, temos a anarquia.

Desde o início da invasão do Iraque, já morreram 1.317 soldados, dos
quais 1.037 em combate. O número oficial dos feridos é de 9.844, mas as
estimativas apontam para 15.000-20.000. Será que Bush desconhece isto?


2004/12/20

 
A coligação governamental, liderada por Santana Lopes e Paulo Portas,
apesar de se encontrar em "gestão corrente", continua a "estar em palco" como
se os espectadores ainda estivessem a assistir ao seu "show de banalidades".
E as televisões, que vivem do "show-biz" e de banalidades, dão cobertura aos
"compéres" Pedro e Paulo, continuando o país a assistir às tropelias e esgares
das "marionetes" em cena. Repare-se como a SIC se adiantou na "cacha" ao
entrevistar Paulo Portas, o ministro das tropas e do Mar. De seguida, chega-nos
a TVI com um directo a Santana Lopes da sua residência em S. Bento. Como
se isto não bastasse, Santana resolveu agora condecorar Pinto da Costa, esse
abencerragem do futebol luso, onde estarão, mais uma vez, as nossas televisões.
Amanhã, será Paulo Portas, ministro das tropas deslocado à Bosnia-Herzgovina,
a falar em directo para as televisões, dias após a sua actuação nas instalações
da OGMA... Isto é campanha eleitoral, usando os meios e o poder do Estado.

Toda a gente, todos os partidos estão a prometer o impossivel ao país.
Mais rendimentos familiares, menos listas de espera na saúde, mais benefícios
fiscais, melhores reformas sociais, melhor ensino secundário, justiça mais célere
e melhores transportes públicos... Mas ninguem fala como vamos conseguir isso
tudo, se o país não vender mais ao estrangeiro, se não cativar mais investimento.
O nosso futuro está ligado a um grande desígnio nacional, a um projecto inovador
e criativo de novas indústrias em parceria com outros países. Não havendo uma
ideia de como vamos aumentar o produto interno bruto, nenhuma das promessas
que estão a ser feitas poderá ser cumprida... Entre as promessas feitas e a
realidade matemática dos meios disponíveis, fica o "pântano" das promessas
feitas pelos políticos... Nunca mais conseguimos endireitar as finanças públicas,
e os justos anseios dos portugueses continuarão a não ser cumpridos...
Não é com "engenharia financeira" ou a "venda do património" que Portugal vai
resolver os problemas das finanças públicas. É com maior produção industrial,
mais vendas ao estrangeiro, mais eficiente cobrança de impostos -- sobretudo
de IRC, -- e acabar com a "mentalidade" das tasquinhas, dos negócios de feira,
da economia subterrânea, dos negócios que nada pagam ao estado, mas de
quem tudo esperam e tudo usam... saúde, ensino, transportes, etc.. O Estado
deve cobrar a quem lhe deve, seja quem fôr, até mesmo um clube de futebol.

Com 17 anos, Maria Sharapova, a nova coqueluche do ténis mundial,
farta-se de "facturar" em spots publicitários... Ganha mais "vendendo" a
sua imagem do que a jogar ténis... Como acontece no futebol, onde os
craques como Figo, Ronaldo e Beckham são pagos para vender "marcas".




2004/12/17

 
"Dizem os críticos do consumo que o que conta é a intenção. Concordo.
E parece-me que conta mais a intenção de oferecer um Porsche do que a de
oferecer uma coisa 'feita por nós próprios'. Qual é a garantia que temos de os
presentes feitos pelos nossos 'amigos' terem sido feitos com amor? Nenhuma.
Já no caso do Porsche, sabemos que houve amor metido no baralho. Quem o
oferece teve de perder o amor a 150 mil euros para nos agradar. Deixem-se de
fitas e gastem dinheiro. É esse o 'espírito' do Natal".
(in O Inimigo Público, pela Direita Solidária).


A coisa está na moda. Agora, quem quizer ganhar uns milhares de euros,
edita um livro, com um nome sonante, sobre alguem, alguma coisa ou coisa
nenhuma... Pode ser sobre um clube de futebol, um político de carreira notável,
um "professor" comentador de televisão, um dirigente do futebol de massas, etc.
Não interessa o valor do biografado nem tão pouco a qualidade da biografia.
É preciso é que a "oeuvre" se venda bem, em livrarias, bancas de jornais e em
supermercados. Para que as vendas da obra sejam um sucesso, fazem-se uns
convites, marca-se uma "conferência de imprensa", fazem-se autógrafos, etc.
Marketing, é a forma do sucesso, ainda que o sucesso da obra não se traduza
em enriquecimento cultural, ou o biografado tenha algum préstimo em termos
de valor pedagógico, histórico ou documental. Importa é "facturar" e promover
a "escrita" de supermercado. Enquanto isso, muita e rica bibliografia se vai
perdendo, por falta de meios para a compilar e editar, porque este estilo de
escrita não encontra "marketing" nem "sponsors" que nela queiram investir.

O Arco de La Defense, em Paris, nesta época de Natal, encontra-se cheio
de luz e côr, fazendo lembrar uma enorme janela com vista para a cidade.


2004/12/16

 
OS DINOSSAUROS DA REPÚBLICA...

Há muito que se impõe uma lei para limitar os mandatos dos políticos
da República Portuguesa, que não deveriam ir além do terceiro mandato
consecutivo, para todos os cargos sujeitos a eleição. Isto para acabar de vez
com o que se passa nas autarquias e com o Governo das Regiões Autónomas,
pois só assim poderá exercer-se a democracia plena. Repare-se nas notícias
que nos chegam da Madeira onde, para além das diatribes e fantochadas do
"dinossauro" Alberto Jardim, temos agora as picardias e agressões verbais
entre os deputados do PSD e do PS -- dentro do orgão legislativo da Região!
O "discurso" do "dinossauro" já é "copiado" pelos seus seguidores, levando
os deputados da oposição -- por falta de serenidade -- a entrar no pantanal.
Quando o chefe do Governo da Região, é o que é, e todos o conhecemos,
não admira que tudo aquilo se pareça com uma "república das bananas".
É preciso reformar a lei, para que tais "espécies" sejam cada vez mais raras.


MAIS, DO MESMO...
O contorcionismo e o malabarismo da coligação formada pelo PSD/PP,
continua, mesmo em tempos de gestão corrente! Ontem foi comunicado que
os Jeeps e monovolumes iam pagar portagens na Via Verde pela tabela mais
baixa; ao fim do dia, somos informados que essa medida diz respeito apenas
aos monovolumes. Bagão Félix, para cumprir o défice, preparava-se para
vender património do Estado por via directa; mais tarde vem dizer que, por
o Governo ser de gestão corrente, aquelas medidas ficavam sem efeito. Um
secretário adjunto da Administração Interna fez fogo sobre os bombeiros e
o Serviço de Protecção Cívil, e mais tarde desculpou-se, dizendo que alguem
andou a gravar, clandestinamente, as suas palavras... Será que que o desnorte
deste Governo vai continuar, mesmo estando quietinho, em gestão corrente?

Sweet dreams... Empregado de uma grande loja, no Japão, demonstra
à clientela a utilidade da mercadoria: almofadas para dormir... e sonhar.






2004/12/15

 
O espectáculo de ontem, no Hotel Ritz, por falta de informação, mais
pareceu um divórcio de gays do que qualquer outra coisa. Falava-se de uma
conferência de imprensa, mas afinal não houve perguntas nem respostas. Pelo
"guião" ficamos a saber que os dois sujeitos aceitaram, de comum acordo, o
divórcio, passando a viver em concubinato até 20 de Fevereiro. A partir daquela
data, se as condições o permitirem, voltam a casar em regime de comunhão de
bens... Nada foi dito sobre os filhos maiores e menores, mas consta que, alguns
deles, continuarão a beneficiar da assistência estatal, enquanto outros receberão
indemnizações capazes de lhes assegurar o futuro que os pais não puderam dar.

O espectáculo de ontem, no soberbo Hotel Ritz, proporcionado por Pedro
Santana Lopes e Paulo Portas, foi uma encenação de fim temporada. Nada de
novo esteve em palco, os cenários eram magestosos, mas os artistas pareciam
cansados, sem confiança no papel que desempenhavam, com vestimenta igual
a lembrar os Dupont, e muito pouco atentos ao público assistente. Apenas no
final, após a assinatura na declaração do divórcio, é que se sentiu algum ânimo,
quando Portas abraçou Santana, e lhe terá dito: "Força Pedro! Vai em frente!
Estou contigo!" (Pela linguagem gestual de Portas, percebi que estas eram as
palavras que o mesmo segredou ao ouvido do distraído Pedro Santana Lopes).

Mais uma vez ficou demonstrada a falta de bom-senso e de respeito que
aquela gente tem pelo povo português. Um dia almoçam num restaurante tôpo
de gama, no Monte Estoril, no dia seguinte, alugam umas suites num hotel de
"five stars", o Hotel Ritz. Tudo isto para quê? Propaganda, espectáculo estilo
"Quinta das banalidades", promoção pessoal, egocentrismo -- nada que sirva
o país. E neste circo de Portas e Pedro, entra a comunicação social, que está
sempre pronta para cobrir os eventos mediáticos daqueles senhores, mas que
ontem foi tratada com desprezo pelos "regentes" da côrte. Os media foram
convocados para uma "conferência de imprensa" e acabaram por esperar mais
de meia hora, para afinal assistirem a uma "declaração" de facto consumado.
Houve alguem que ainda fez uma pergunta a Santana Lopes, mas o seu par
"baralhou" os papeis e canetas de Santana, e este acabou por retirar-se mudo
e quedo, conduzido por Portas, para longe dos holofotes das televisões e dos
restantes reporteres ali presentes. Não há dúvida: quem manda lá em casa,
é Paulo Portas. Que sejam felizes, mas não deixem decendentes.



2004/12/14

 
Os episódios a que temos assistido nos últimos dias, protagonizados
por Santana Lopes e Paulo Portas, demonstram até à exaustão o absurdo da
situação política em que o país tem vivido. Esta gente medíocre e incompetente
não tem nenhum sentido de Estado, e porta-se como garôtos birrentos, fazendo
cenas próprias de um qualquer infantário. Todos os dias assistimos a provas de
imbecilidade e de egocentrismo doentio. Como foi possivel que gente desta
chegasse a "entrar" nas instituições mais respeitadas da República Portuguesa,
como seja o Governo, a AR, o Conselho de Estado, a Presidência da RP ou o
SIRP e as as Forças Armadas? Ninguem se apercebeu da falta de caracter, do
espírito mesquinho e da frágil mentalidade desta gente? Os respectivos partidos
donde veio esta gente, não avaliaram os personagens? E as televisões, rádios
e jornais, tambem se deixaram "seduzir" pelas mentes opacas e inconsequentes
destes senhores? Não foram capazes de analizar, separar o trigo do jóio, ou não
quizeram afrontar os "sedutores"? Não são capazes de reconhecer um pavão?

Portugal bateu no fundo. Aguardamos a hora para correr com esta gente.
Eles não têm noção do que seja a política. Não sabem que na política se exige
honestidade de procedimentos, coerência de princípios, visão do futuro, coragem
para enfrentar a adversidade. Procuram apenas servir-se das mordomias e dos
meios colocados ao dispôr dos altos dirigentes do Estado. O resto para eles não
conta, nem se interrogam se estão a proceder bem, se a sua consciência está
tranquila... Para esta gente, o importante é a satisfação do seu ego, dos seus
anseios de glória e poder... nada mais! Gente como PSL não serve para cargos
públicos, quando muito serve para relações públicas do Corte Inglês, da TMN ou
para as novidades da Moda Lisboa. Mas o infeliz não pode ser culpado por ter
chegado a primeiro-ministro. Os principais culpados são todos aqueles que, no
PSD, permitiram que o "príncipe-regente" alcançasse a "Cadeira do Poder".
Apesar de Santana Lopes acreditar num tempo novo e defender um alto astral,
o bruxo ou a curandeira que o aconselha não o livra do enguiço; como aconteceu
no concurso da SIC, A Cadeira do Poder, Santana Lopes mais uma vez perdeu.

Pontes para a Europa... Inaugurado hoje o viaducto de Millau, França.


2004/12/13

 
À medida que a coligação se vai esfumando, começa a estalar o verniz
em todos aqueles que, não tendo sentido de Estado, sempre usaram os cargos
em que foram investidos como se se tratasse de um espectáculo de comédia.
Exceptuando os ministros Alvaro Barreto, António Monteiro e Bagão Félix, todos
os outros desempenharam papeis irrelevantes, inconsequentes e sem realidade.
Eram moços de recados do inconsequente primeiro-ministro Santana Lopes. Ora
este, que nunca conseguiu fazer nada de relevante por causa da sua incapacidade
em afirmar-se, era a causa do desnorte da maioria dos seus ministros, dizendo
hoje uma coisa, para no dia seguinte dizer o contrário. Assim, dando ordens hoje
e contra-ordens amanhã, qual seria o general capaz de ganhar uma batalha? Não
seria possivel -- as suas tropas, ao deixar a linha da frente para se deslocarem
noutra direcção, perdiam tempo e manobra de combate. Neste desnorte,
o que surpreende, é que não tenha havido nenhuma sublevação das tropas... Ao
longo de quatro meses de batalha, não se ouviu nenhum protesto dos oficiais ou
dos sargentos. Foi preciso ser um soldado, o Chaves, a rebelar-se contra a falta
de pontaria na estratégia do comandante de Companhia ... O ministro das tropas
de tudo sabia, mas nada fez, aliás nunca chegou a sair do Forte de S. Julião...

Paulo Portas, o todo poderoso ministro das tropas, que distribuiu alguns
tostões pelos ex-combatentes e pediu a Bagão outro tanto para as reformas
sociais, -- promessa feita em campanha eleitoral nas feiras deste país -- sempre
fez o que quiz por forma a revelar-se ao eleitorado como o "salvador", o ministro
que fez obra, que acabou com o SMO, que deu "ordem de compra" para subma-
rinos, aviões de combate e carros tanques... Uma obra de gastador, como se vê.
E de guerreiro, como se viu aquando da "invasão" da ZEE portuguesa pelo bote
"Borndiep" -- que em vez de explosivos, transportava pilulas do dia-seguinte --
e contra o qual, Paulo Portas, mandou avançar a nossa Armada... Este grotesco
episódio fará parte da campanha eleitoral do PP-cds, para mostrar ao eleitorado
como os ministros do PP no Governo, sempre desempenharam as suas funções
com valentia, lealdade e amor à Pátria...(Não me admira que cheguem a tanto!).
Resumo: o todo poderoso ministro das tropas vai ofuscar, com o seu parlapier,
os discursos ôcos e lamurientos do ex-regente príncipe Pedro Santana Lopes.
Vamos ter um Carnaval com prolongamento... para acabar com os cabeçudos.

Na era das SMS e da Internet, por cá, andamos preocupados com
o ensino da escrita, mas os ingleses, apesar de terem o idioma mais
falado e escrito - porque tambem é o mais fácil de aprender - bem podem
preocupar-se tambem,pelo que vai por aí com a lingua de Shakespeare...
O inglês desta placa, em Hong-Kong, está a gerar muita celeuma.





2004/12/10

 
LONGOS MINUTOS TÊM 12 HORAS...

"Apito Dourado - Numa altura em que todos se queixam da pouca
intervenção do Estado na vida comercial, a Polícia Judiciária e o Ministério
Público deram um exemplo de regulação estatal, tentando impedir que uma SAD
hegemónica -- a do FCP -- possa monopolizar a sua actividade, possibilitando a
outros clubes o alcance do sucesso... Se isto não é a lei da concorrência a
funcionar, não sabemos o que é". In "O Inimigo Público", na Bolsa das Almas.

"A senhora D. Maria Elisa, ex-jornalista, [ex-deputada] e actual adida
de Imprensa da nossa embaixada em Londres, Reino Unido (e sofredora duma
doença que infelizmente a impede de trabalhar em Portugal), vai levar o caso do
presidente Pinto da Costa ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, em
Estrasburgo. A louvável diligência da diplomata visa internacionalizar o chocante
caso de injustiça do respeitado dirigente. A senhora D. Elisa pretendeu, num
passado recente, redigir a biografia do Dr. [Pinto da] Costa, mas razões que
agora não vêm ao caso levaram-na a adiar o projecto". In "O Inimigo Público",
por despacho do seu homem em South Kensington.

"O dragão-mor televisivo, Miguel Sousa Tavares, que cospe fogo
regularmente tambem na imprensa, já anunciou o caminho: a segunda fase do
"Apito Dourado" é uma tramoia de "águias" e "leões" lisboetas que por acaso
puzeram a Polícia Judiciária, o Ministério Público e os Tribunais a trabalharem
para alimentar os seus nefastos intentos. É este mesmo dragão-mor que passa
a vida a chorar-se nas páginas de jornais contra a inexistência de investigações
à corrupção... Eu não sabia era que essas investigações, para não irritar o
cospe-fogo, tinham de ser criteriosamente escolhidas. Está-se sempre a
aprender com estes corajosos e polemistas opinadores". In Mar Salgado, por
Filipe Nunes Vicente. (Pois, é o que faz a cegueira da clubite! - afirmo eu.)

2004/12/09

 
O João Tunes defende a queda do ditador Fidel. Eu defendo o fim
do bárbaro bloqueio comercial a Cuba, imposto desde há 42 anos pelos EUA,
porque é ineficaz, só prejudica o povo cubano e fortalece o "Comandante" Fidel.
Depois, para acabar com a ditadura, e, ao contrário do que fizeram com Saddam,
os EUA devem ajudar os cubanos como ajudaram os jugoslavos contra Milosevic
(usando o Otpor), os georgianos (com o Khmara), a Bielorússia (tentaram, com o
Zubr), e a Ucrânia (com o Pora). São movimentos de forças civis, bem instruidos
em agi-prop, a quem não falta dolares. Este sistema é eficaz, dispensa tanques
e bloqueios económicos, e acaba quase sempre numa "revolução" aveludada...

É preciso ter em conta que, a Revolução Cubana, na sua génese, era
patriótica, anti-colonialista e anti-imperialista. É o fracasso da invasão planeada
pela CIA, com desembarque na Baía dos Porcos, que leva a Revolução e Fidel
a abrigarem-se sob o "escudo" da ex-URSS, conduzindo à crise dos mísseis...
Ao fim de 42 anos de bloqueio, cada vez mais restritivo, nada parece conduzir à
satisfação dos desejos americanos, nem aos desejos de mudança expressos
por alguns cubanos... O bloqueio é imoral, é ineficaz e gerador de ódios contra
os americanos. Quanto ao resto, reparo que Cuba, entre os mais de vinte países
latino-americanos, é o único país com saldo positivo na Educação e na Saúde
Pública... coisa a que, desgraçadamente, Portugal não consegue chegar. Quanto
a solidariedade, é ver como os médicos, os professores, os agrónomos e outros
especialistas cubanos, servem nos Palop, na América do Sul e Central, ajudando.
Não posso meter tudo no mesmo saco, nem culpar só os "comandantes",quando
estes são fortalecidos com as medidas contra eles tomadas pelo "gigante".
Esta é a minha posição quanto a Cuba e a Fidel de Castro.


Esta mulher,até num campo de refugiados, no Darfur, continua a ser
prisioneira. E as crianças, inocentes que morrem desnutridas, cheias de
fome, num mundo de abundância onde alguns engordam por fartura demais?
Mas as crianças, meus Deus?... Esqueléticas, cheias de baba e ranho!...





2004/12/07

 
O PS ainda não é Governo, mas já começa a trabalhar para o futuro.
Soube-se hoje que o projecto "P-3" da Pininfarina, destinado ao desenvolvimento
integrado do sector automóvel, e que não conheceu grandes avanços nos últimos
tres anos, tendo dado origem até a guerras verbais entre Miguel Cadilhe e António
Arnaut nas últimas semanas, vai ser analizado pelo executivo do PS, com carácter
de urgência, dada a sua importância para o país. Este projecto foi pensado ainda
em 1999, iniciada a fase de estudo em 2000 e assinado o protocolo em 2001.
Para o referido projecto, foi criado o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de
Produto (CEDP) destinado ao desenvolvimento do carro citadino da Peninfarina.
É muito provável que o "Projecto Tecnológico" do PS venha a incluir muitas das
indústrias que farão parte do "P-3". É uma boa noticia e um sinal de mudança.

No próximo ano os europeus do norte vão ter o acesso às praias do
Mediterrâneo muito mais facilitado através deste tunel a partir da Suiça.


O maquiavélico Paulo Portas, cujo partido em eleições não teria mais que
tres deputados, está a dominar Pedro Santana Lopes, dando a ideia de que,
sem PP, o PSD não vai a lado nenhum. Santana parece uma barata tonta, sem
ideias, sem iniciativa. Aguarda que o Paulo dê o primeiro passo, e este, espera
que seja Santana a dizer como vai ser. Mas o Paulo está preparado para o que
der e vier. Mesmo sózinho, Paulo vai apresentar-se como "responsável", "calmo"
e como "estadista". Santana fará o papel de vítima, e sòmente de vítima. Com
ou sem Plataforma, o Paulo var ser o "condottieri" dos anti-Sampaístas. Santana,
a pensar num "tempo novo", acabou com as ADês. Agora será uma Plataforma.
Para mim, traz-me à memória a melhor casa de espectáculos do Rio de Janeiro:
a "Plataforma", onde assisti a um espectáculo de nível internacional sobre a
história do Brasil. Tinha uma coreografia fabulosa, um rítmo trepidante, sem
tempos mortos na movimentação dos quadros em cena, muito profissionalismo
e muita criatividade. Simplesmente fabuloso. Mas não espero nada de igual no
espectáculo que o Pedro e o Paulo venham a desempenhar. Mesmo tendo em
conta que a Plataforma deles vai realizar-se na época dos côrsos de Carnaval.

A dupla Pedro/Paulo vai fazer da política "show-biz", espectáculo.


2004/12/06

 
Enquanto o José Manuel Fernandes, continua a mostrar todo o desprezo
e falta de bom-senso atacando a "grandeur" da França , por esta estar a festejar
os 200 anos do nascimento de Napoleão, -- talvez para esquecer o "atoleiro" em
que se transformou a invasão do Iraque, pela qual JMF empenhou as suas barbas
-- por cá ainda a procissão vai no adro, mas já assistimos a pregações quanto ao
futuro da coligação e alinhamento dos fieis, uns à direita outros ao centro, mas
todos eles confiantes no "astral" de Santana Lopes. Até parece uma companhia
de circo, com trapezistas, malabaristas e contorcionistas. O maior contorcionista
é sem dúvida o choramingão Menezes, o de Gaia, que afinal, mais uma vez, vai
concorrer áquela autarquia, depois de ter dito que nunca mais... Angelo Correia,
que há vinte anos foi ministro da Administração Interna, e se tornou célebre por
acusar a CGTP de ter congeminado a "inventona dos pregos", mostra-se agora
inimigo do "cavaquismo"e do "barrosismo", defendendo Santana Lopes, não se
sabe porquê nem porque razão... Isto está a ficar cada vez mais opaco!

Enquanto o José Manuel Fernandes está interessado em mostrar que
Napoleão foi um ditador, e George Washington um fratricida, mas por uma boa
causa -- a guerra da independência -- na blogosfera assisto a uma discussão
brava sobre o "Comandante Fidel". Se a discussão fôsse na "ala direita" ou nos
"social-liberais", não faria aqui nenhum reparo. Mas trata-se de gente que estimo,
que conheço através da escrita, gente que, para alem de outras qualidades ou
defeitos, tem intuição, age em consciência, mostra-se perspicaz mas tolerante,
é solidária, gosta de exprimir a sua opinião -- que é única, diferente, conforme a
unidade de cada ser -- não podendo coincidir com a de outrem... A unidade é
feita na diversidade, de outro modo não é possivel. Aceitemos a opinião de
cada um, humildemente! Porque não somos tribunos, não estamos a travar um
combate político. Nesta perspectiva, porque havemos de querer mudar o ponto
de vista do outro? Não há nada que valha esse combate, não serve para nada...

Isto a propósito dos "contraditórios" dirigidos à Lolita, que tem uma intuição
feminina muito judiciosa, mas que deixou levar-se para a discussão sobre Fidel
de Castro... Tudo começou com Pinochet. A partir daí, o mainstream passou a
comparar Fidel a Pinochet... A partir daqui, tudo mudou de côr. Mas Cuba resiste
ao gigante... por uma questão de honra e orgulho. Há sempre quem proteste,
quem pense em si mesmo, só em si, e esqueça os demais... Democracia só
com liberdade para falar, não serve; o povo sempre falou, da vida, das colheitas,
da casa, da familia... Mas há sempre alguem que quer mais, que olha para o
"gigante" estrangulador. Cuba é pobre, mas tem honra. Merece mais, mas o
"gigante" não deixa; quer a porta aberta para o McDonalds, a Coca-Cola, etc.

O povo cubano há-de ser livre, livre do bloqueio imposto pelo "gigante",
há-de chegar esse dia. O que está a ser feito é cruel, atiça o nacionalismo,
cria dificuldades económicas, dá aso a que, perante o desafio do "gigante",
o poder endureça e não tenha tempo nem meios para atender as pretensões
justas de alguns, mas irrelevantes perante os interesses da Nação.
Não precisa "desculpar-se" Lolita, porque "Quando a teoria da relatividade,
um dia, puder ser explicada a todos os homens sem ser sobre a forma redutora
duma equação [ela] adquirirá o brilho das coisas eternas". Esta frase brilhante,
simples mas cheia de sabedoria, é do "queirozeano" Besugo, que foi breve e
oportuno na defesa da Lolita. Pelo mais que escreveu, o Besugo demonstrou
a grandeza da sua generosidade, que deverá ser, estou certo disso, aplicada
diariamente a todos aqueles que, com ou sem saúde, o procuram para aliviar
os males e a dôres do corpo humano... Que nobre e altruista missão, Besugo!





2004/12/03

 
O CHAVES TIROU A "CHAVE" DA INCUBADORA...

"Todos temos um Chaves nas nossas vidas, só não o convidamos para
ministro. O Chaves é aquele amigo porreiro que nos empresta o apartamento,
e nos dá as chaves. Oh, Chaves, empresta-me a casa de Telheiras? Tenho
aí uma miúda nova... Oh, Chaves, empresta-me a casa do Algarve para um
fim-de--semana? Oh, Chaves, trouxeste as chaves? O Chaves é assim, sempre
pronto e disponível, contente com a nossa atenção e disposto a servir-nos bem.
O Chaves está onde estamos. Oh, Chaves, trouxeste as chaves do carro?...
Empresta-me a 'máquina' para o fim-de-semana, que estou apeado".

Não é o amigo Chaves. É um turista na Praça de S. Marcos, em Veneza.

"Para que tudo corra bem, é preciso avisar o Chaves. Já que ele nos dá
as chaves, temos de o avisar quando pedimos a chave a outro, ou quando
deixamos de querer aquele apartamento em Telheiras ou aquela casa no
Algarve, porque temos outro amigo com um apartamento na Lapa. E em vez de
Armação de Pera, temos agora a Quinta do Lago. O Chaves perdoa tudo menos
uma traição destas. 'Então o meu carro era tão bom que servia tão bem e agora
é só o Porsche do outro, só porque é um Porsche? Vou lixá-lo'... E o Chaves
começa a rosnar, ferido de morte. Quando lhe perguntam a causa do amuo,
faz logo um manguito e diz, 'tirei-lhe as chaves. O gajo armou-se em esperto
comigo e tirei-lhe as chaves". (In "O Inimigo Público, por Anonimos XXI.).

O amigo Chaves não usa armas. Estas são de pederneira, pertenciam a Simon Bolivar, e foram vendidas em leilão por um "punhado de (milhões) dolares".


2004/12/02

 
Temos um final de Outono que mais parece de Inverno, mas na blogosfera
vive-se um clima de euforia e optimismo. O ambiente está mais "despoluido",
respira-se mais liberdade, e, nalguns casos, até houve quem mudasse de cara.
É o caso do Jumento, que aderiu à teoria de Gresham e ao "astral" de PSL,
mas continua a fazer uma análise financeira às contas do ministro Bagão Félix.
Os liberais d'A Blasfémia, estão a favor e contra a dissolução da AR, a favor e
contra a aprovação do OE, a favor e contra Cavaco Silva, a favor e contra PSL;
enfim, são ambas as coisas porque escrevem uns para ou outros, pois se trata
de um blogue colectivo. Outro tanto se passa com o Blogame Mucho, mas onde
os conteúdos são mais diversificados e menos "teóricos"; o Besugo tem veia
"queirozeana", um jogo de palavras soberbo, uma trama narrativa recheada de
caviar e jaquinzinhos... É uma torrente, um assombro de verbo e de ideias.
No Causa Nossa, o mais legalista dos blogues, VM pede para que alguem diga
a Luis Delgado", qual é a diferença entre a "demissão do Governo e a dissolução
AR", já que o "comissário da Luso-Mundo" não sabe do que anda a falar... Para
que conste, o Miguel Silva vem mostrar "as coisas como elas são" lembrando
quais "as razões que permitiram a ascenção de Santana ao poder". Devemos
meditar no papel que os media desempenham na criação de "mitos" como PSL.

Em Paris, abriu a Galeria de Arte do Museu do Louvre, após restauro.

Neste momento a questão central era a de saber se o OE iria ou não
ser aprovado. O bom-senso prevaleceu: está assente que o Governo vai executar
essa tarefa, como aliás lhe competia. Se o Orçamento é bom ou mau, não vale
a pena agora discutir isso. O importante, é o país ter um plano orçamental. Logo
após as eleições, serão corrigidos os desvios e as entorses que seja necessário
tratar. Quanto ao futuro, depende apenas do acto eleitoral. É curioso ver que,
após trinta anos de democracia, ainda há alguém a pedir ao PR para intervir no
sentido de se formar um "governo de iniciativa presidencial", como o faz hoje
Sérgio Figueiredo, director do "Jornal de Negócios"... Então e os partidos, nos
quais se apoia o sistema democrático? Ou pensará o referido jornalista que isto
é a Ucrânia, o Paquistão ou a Birmânia? Se as elites não estão nos partidos, é
altura de perguntar: o que foi feito das Fundações destinadas à formação dos
quadros partidários? Não devem os partidos dar formação aos seus militantes?

O vento, o frio e a neve tomaram conta da Praça Vermelha, em Moscovo.











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