2004/12/06

 
Enquanto o José Manuel Fernandes, continua a mostrar todo o desprezo
e falta de bom-senso atacando a "grandeur" da França , por esta estar a festejar
os 200 anos do nascimento de Napoleão, -- talvez para esquecer o "atoleiro" em
que se transformou a invasão do Iraque, pela qual JMF empenhou as suas barbas
-- por cá ainda a procissão vai no adro, mas já assistimos a pregações quanto ao
futuro da coligação e alinhamento dos fieis, uns à direita outros ao centro, mas
todos eles confiantes no "astral" de Santana Lopes. Até parece uma companhia
de circo, com trapezistas, malabaristas e contorcionistas. O maior contorcionista
é sem dúvida o choramingão Menezes, o de Gaia, que afinal, mais uma vez, vai
concorrer áquela autarquia, depois de ter dito que nunca mais... Angelo Correia,
que há vinte anos foi ministro da Administração Interna, e se tornou célebre por
acusar a CGTP de ter congeminado a "inventona dos pregos", mostra-se agora
inimigo do "cavaquismo"e do "barrosismo", defendendo Santana Lopes, não se
sabe porquê nem porque razão... Isto está a ficar cada vez mais opaco!

Enquanto o José Manuel Fernandes está interessado em mostrar que
Napoleão foi um ditador, e George Washington um fratricida, mas por uma boa
causa -- a guerra da independência -- na blogosfera assisto a uma discussão
brava sobre o "Comandante Fidel". Se a discussão fôsse na "ala direita" ou nos
"social-liberais", não faria aqui nenhum reparo. Mas trata-se de gente que estimo,
que conheço através da escrita, gente que, para alem de outras qualidades ou
defeitos, tem intuição, age em consciência, mostra-se perspicaz mas tolerante,
é solidária, gosta de exprimir a sua opinião -- que é única, diferente, conforme a
unidade de cada ser -- não podendo coincidir com a de outrem... A unidade é
feita na diversidade, de outro modo não é possivel. Aceitemos a opinião de
cada um, humildemente! Porque não somos tribunos, não estamos a travar um
combate político. Nesta perspectiva, porque havemos de querer mudar o ponto
de vista do outro? Não há nada que valha esse combate, não serve para nada...

Isto a propósito dos "contraditórios" dirigidos à Lolita, que tem uma intuição
feminina muito judiciosa, mas que deixou levar-se para a discussão sobre Fidel
de Castro... Tudo começou com Pinochet. A partir daí, o mainstream passou a
comparar Fidel a Pinochet... A partir daqui, tudo mudou de côr. Mas Cuba resiste
ao gigante... por uma questão de honra e orgulho. Há sempre quem proteste,
quem pense em si mesmo, só em si, e esqueça os demais... Democracia só
com liberdade para falar, não serve; o povo sempre falou, da vida, das colheitas,
da casa, da familia... Mas há sempre alguem que quer mais, que olha para o
"gigante" estrangulador. Cuba é pobre, mas tem honra. Merece mais, mas o
"gigante" não deixa; quer a porta aberta para o McDonalds, a Coca-Cola, etc.

O povo cubano há-de ser livre, livre do bloqueio imposto pelo "gigante",
há-de chegar esse dia. O que está a ser feito é cruel, atiça o nacionalismo,
cria dificuldades económicas, dá aso a que, perante o desafio do "gigante",
o poder endureça e não tenha tempo nem meios para atender as pretensões
justas de alguns, mas irrelevantes perante os interesses da Nação.
Não precisa "desculpar-se" Lolita, porque "Quando a teoria da relatividade,
um dia, puder ser explicada a todos os homens sem ser sobre a forma redutora
duma equação [ela] adquirirá o brilho das coisas eternas". Esta frase brilhante,
simples mas cheia de sabedoria, é do "queirozeano" Besugo, que foi breve e
oportuno na defesa da Lolita. Pelo mais que escreveu, o Besugo demonstrou
a grandeza da sua generosidade, que deverá ser, estou certo disso, aplicada
diariamente a todos aqueles que, com ou sem saúde, o procuram para aliviar
os males e a dôres do corpo humano... Que nobre e altruista missão, Besugo!









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