2004/12/21
Não me admira que a questão da queima dos lixos industriais, levantada
pelo DN da Luso-Mundo, tenha sido ideia do incrivel e diabólico Luis Delgado.
Ele tudo fará, até 20 de Fevereiro, para ajudar a defunta coligação de direita.
A questão dos Resíduos Industriais Perigosos (RIP) -- até lembra as campas
do cemitério (Rest In Peace) -- tem que ser resolvida. Nestes tres últimos anos
nada foi feito nesse sentido. O país está cada vez mais cheio de lixos industriais,
pelo que é urgente resolver este grave problema ambiental. Mas Sócrates não
deve deixar-se "arrastar" para o terreiro onde está o Delgado. Deve assumir,
já assumiu, esse combate ao laxismo ambiental. Fez bem em mostrar coerência
na acção. O fundamental, agora, é preparar o futuro. É importante não perder
a serenidade nem dar ouvidos longos aos "comissários" de Portas & Santana.
Quem tenha visto ontem, nas televisões, o presidente Bush falar sobre
o Iraque, a propósito do acto eleitoral programado para 30 de Janeiro, deve ter
ficado de queixo na mão... É que o homem não sabe o que está a acontecer com
as suas tropas no teatro de operações na Mesopotâmia, donde todos os dias
nos chegam notícias de atentados mortíferos! Ainda há dias morreram 64 civis
em dois atentados; hoje morreram pelo menos 22 soldados, 13 deles USA
num ataque surpreendente a uma base americana em Mossul. Mas o presidente
Bush continua a "mentir" dizendo que o Iraque está agora muito melhor, e que
está preparado para ir a eleições... Isto é de gente insana. É o Imperador que
fala, e ninguem o contesta... nem os países da guerra nem os que estão contra.
Ao que isto chegou, em termos de relações internacionais e de ética imperial!
Quer dizer: o Iraque em guerra e com tumultos sangrentos, está em condições
de proceder a umas "eleições justas e livres", mas se fôsse um outro país, fora
da influência dos EUA, não faltariam as acusações de insegurança local, a
instabilidade e falta de condições democráticas para efectuar as eleições...
Quando o Império procede assim, com falta de honestidade, temos a anarquia.
Desde o início da invasão do Iraque, já morreram 1.317 soldados, dos
quais 1.037 em combate. O número oficial dos feridos é de 9.844, mas as
estimativas apontam para 15.000-20.000. Será que Bush desconhece isto?
pelo DN da Luso-Mundo, tenha sido ideia do incrivel e diabólico Luis Delgado.
Ele tudo fará, até 20 de Fevereiro, para ajudar a defunta coligação de direita.
A questão dos Resíduos Industriais Perigosos (RIP) -- até lembra as campas
do cemitério (Rest In Peace) -- tem que ser resolvida. Nestes tres últimos anos
nada foi feito nesse sentido. O país está cada vez mais cheio de lixos industriais,
pelo que é urgente resolver este grave problema ambiental. Mas Sócrates não
deve deixar-se "arrastar" para o terreiro onde está o Delgado. Deve assumir,
já assumiu, esse combate ao laxismo ambiental. Fez bem em mostrar coerência
na acção. O fundamental, agora, é preparar o futuro. É importante não perder
a serenidade nem dar ouvidos longos aos "comissários" de Portas & Santana.
Quem tenha visto ontem, nas televisões, o presidente Bush falar sobre
o Iraque, a propósito do acto eleitoral programado para 30 de Janeiro, deve ter
ficado de queixo na mão... É que o homem não sabe o que está a acontecer com
as suas tropas no teatro de operações na Mesopotâmia, donde todos os dias
nos chegam notícias de atentados mortíferos! Ainda há dias morreram 64 civis
em dois atentados; hoje morreram pelo menos 22 soldados, 13 deles USA
num ataque surpreendente a uma base americana em Mossul. Mas o presidente
Bush continua a "mentir" dizendo que o Iraque está agora muito melhor, e que
está preparado para ir a eleições... Isto é de gente insana. É o Imperador que
fala, e ninguem o contesta... nem os países da guerra nem os que estão contra.
Ao que isto chegou, em termos de relações internacionais e de ética imperial!
Quer dizer: o Iraque em guerra e com tumultos sangrentos, está em condições
de proceder a umas "eleições justas e livres", mas se fôsse um outro país, fora
da influência dos EUA, não faltariam as acusações de insegurança local, a
instabilidade e falta de condições democráticas para efectuar as eleições...
Quando o Império procede assim, com falta de honestidade, temos a anarquia.
Desde o início da invasão do Iraque, já morreram 1.317 soldados, dos
quais 1.037 em combate. O número oficial dos feridos é de 9.844, mas as
estimativas apontam para 15.000-20.000. Será que Bush desconhece isto?
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