2004/12/20

 
A coligação governamental, liderada por Santana Lopes e Paulo Portas,
apesar de se encontrar em "gestão corrente", continua a "estar em palco" como
se os espectadores ainda estivessem a assistir ao seu "show de banalidades".
E as televisões, que vivem do "show-biz" e de banalidades, dão cobertura aos
"compéres" Pedro e Paulo, continuando o país a assistir às tropelias e esgares
das "marionetes" em cena. Repare-se como a SIC se adiantou na "cacha" ao
entrevistar Paulo Portas, o ministro das tropas e do Mar. De seguida, chega-nos
a TVI com um directo a Santana Lopes da sua residência em S. Bento. Como
se isto não bastasse, Santana resolveu agora condecorar Pinto da Costa, esse
abencerragem do futebol luso, onde estarão, mais uma vez, as nossas televisões.
Amanhã, será Paulo Portas, ministro das tropas deslocado à Bosnia-Herzgovina,
a falar em directo para as televisões, dias após a sua actuação nas instalações
da OGMA... Isto é campanha eleitoral, usando os meios e o poder do Estado.

Toda a gente, todos os partidos estão a prometer o impossivel ao país.
Mais rendimentos familiares, menos listas de espera na saúde, mais benefícios
fiscais, melhores reformas sociais, melhor ensino secundário, justiça mais célere
e melhores transportes públicos... Mas ninguem fala como vamos conseguir isso
tudo, se o país não vender mais ao estrangeiro, se não cativar mais investimento.
O nosso futuro está ligado a um grande desígnio nacional, a um projecto inovador
e criativo de novas indústrias em parceria com outros países. Não havendo uma
ideia de como vamos aumentar o produto interno bruto, nenhuma das promessas
que estão a ser feitas poderá ser cumprida... Entre as promessas feitas e a
realidade matemática dos meios disponíveis, fica o "pântano" das promessas
feitas pelos políticos... Nunca mais conseguimos endireitar as finanças públicas,
e os justos anseios dos portugueses continuarão a não ser cumpridos...
Não é com "engenharia financeira" ou a "venda do património" que Portugal vai
resolver os problemas das finanças públicas. É com maior produção industrial,
mais vendas ao estrangeiro, mais eficiente cobrança de impostos -- sobretudo
de IRC, -- e acabar com a "mentalidade" das tasquinhas, dos negócios de feira,
da economia subterrânea, dos negócios que nada pagam ao estado, mas de
quem tudo esperam e tudo usam... saúde, ensino, transportes, etc.. O Estado
deve cobrar a quem lhe deve, seja quem fôr, até mesmo um clube de futebol.

Com 17 anos, Maria Sharapova, a nova coqueluche do ténis mundial,
farta-se de "facturar" em spots publicitários... Ganha mais "vendendo" a
sua imagem do que a jogar ténis... Como acontece no futebol, onde os
craques como Figo, Ronaldo e Beckham são pagos para vender "marcas".








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