2004/05/31
Um dos apóstolos da guerra do Iraque, José Manuel Fernandes,
escreveu ontem um editorial agoirento, mas que lhe deve ter dado
muita alegria, anunciando, tal como a pitoniza de Delfos, que o
preço do barril de petróleo, iria disparar hoje, devido ao atentado
terrorista na Arábia Saudita. Esqueceu-se de que, hoje, é feriado na
América, estando encerrados o NYSE e os outros mercados. "Para que
os portugueses saibam que a luta contra o terrorismo, tambem lhes
diz respeito", confessou JMF, que nos últimos tempos não tem recebido
notícias animadoras sobre o Iraque, para poder dar largas ao seu ego...
Por cá, assistimos ao início das romarias pardidárias a feiras,
mercados, adros de igreja, inter-faces de transportes públicos, etc.
O Paulo Piriquito (para não confundir com o outro Portas), descobriu
"o pai, a mãe, o avô a avó, o gato e a cotovia do défice público" e,
vai daí, perdeu o tino como governante. Paulo acha que Ferro está a
enferrujar e não tardará a ser mandado para a sucata. Um tal João
Almeida, jovem sem pêlo na venta mas com demasiado cabelo na tolinha,
chamou a Sousa Franco, um sujeito "careca, de óculos esquisitos...".
Era bom que o PS cuidasse do "agiornamento" da figura dos seus
candidatos. Quanto a Deus Pinheiro, apresenta-se diferente, com ar
menos professoral. Chega ao palco, em mangas de camisa, abre os
braços, ao jeito de Freddy Mercury, e proclama: "o país precisa do
homem do leme", precisa de Cavaco. Mais ou menos à mesma hora, no
Rock in Rio, à Bela Vista, os "Xutos e Pontapés" actuavam em palco
cantando "O Homem do Leme"... A procissão ainda agora começou...
O festival "Rock in Rio" está a ser acompanhado no Brasil com
muita atenção. As tribos do rock estão gozando a festa da música
e tudo leva a crer que este festival vai passar a marcar a agenda
cultural da cidade de Lisboa. É a ponte entre UE e América Latina.
escreveu ontem um editorial agoirento, mas que lhe deve ter dado
muita alegria, anunciando, tal como a pitoniza de Delfos, que o
preço do barril de petróleo, iria disparar hoje, devido ao atentado
terrorista na Arábia Saudita. Esqueceu-se de que, hoje, é feriado na
América, estando encerrados o NYSE e os outros mercados. "Para que
os portugueses saibam que a luta contra o terrorismo, tambem lhes
diz respeito", confessou JMF, que nos últimos tempos não tem recebido
notícias animadoras sobre o Iraque, para poder dar largas ao seu ego...
Por cá, assistimos ao início das romarias pardidárias a feiras,
mercados, adros de igreja, inter-faces de transportes públicos, etc.
O Paulo Piriquito (para não confundir com o outro Portas), descobriu
"o pai, a mãe, o avô a avó, o gato e a cotovia do défice público" e,
vai daí, perdeu o tino como governante. Paulo acha que Ferro está a
enferrujar e não tardará a ser mandado para a sucata. Um tal João
Almeida, jovem sem pêlo na venta mas com demasiado cabelo na tolinha,
chamou a Sousa Franco, um sujeito "careca, de óculos esquisitos...".
Era bom que o PS cuidasse do "agiornamento" da figura dos seus
candidatos. Quanto a Deus Pinheiro, apresenta-se diferente, com ar
menos professoral. Chega ao palco, em mangas de camisa, abre os
braços, ao jeito de Freddy Mercury, e proclama: "o país precisa do
homem do leme", precisa de Cavaco. Mais ou menos à mesma hora, no
Rock in Rio, à Bela Vista, os "Xutos e Pontapés" actuavam em palco
cantando "O Homem do Leme"... A procissão ainda agora começou...
O festival "Rock in Rio" está a ser acompanhado no Brasil com
muita atenção. As tribos do rock estão gozando a festa da música
e tudo leva a crer que este festival vai passar a marcar a agenda
cultural da cidade de Lisboa. É a ponte entre UE e América Latina.
2004/05/27
José Pacheco Pereira vive muito apreensivo e interroga-se sobre
"a legitimidade das democracias poderem hoje conduzir uma guerra".
Este apóstolo do "presidente da guerra" dedica-se agora a publicar
minudências na forma de folhetins semanais. Hoje escreve no PÚBLICO
sobre nada, referindo "o retorno ao islão do califado", num estilo de
escrita rendilhada de "pom-pons", como seja, "manu militar", "regime
change", "casus belli", argumentos "soft", estratégia "hard", "statu
quo", "road map", etc. No final de todos estes floriados, o apóstolo
Pacheco confessa que, "a estabilização do Iraque, a resolução negociada
do conflito israelo-palestiniano, com a criação de um Estado
palestiniano, previsto no "road map" [do profeta George Bush]...
"Tudo falhou, passou ou foi adiado".
Como diz o apóstolo Delgado, os iraquianos vivem agora muito melhor,
nunca se viu tantos carros na estrada, tantos engarrafamentos"...
Depois de acusar a UE-União Europeia de praticar uma política de
"enfraquecimento de Israel e favorecer a tentação deste impôr uma
solução unilateral pela violência (???)...o apóstolo Pacheco ainda
se mostra agastado com todos aqueles que criticam o "catecismo" de
Pacheco: "se não houvesse tanta má-fé"... "os que falam levianamente
de "mentira" [das ADM], deviam estudar os factos com mais atenção
e menos propaganda" -- conclui este profeta do islão democrático.
Esperam-se mais parábolas de Pacheco no folhetim da próxima semana.
"a legitimidade das democracias poderem hoje conduzir uma guerra".
Este apóstolo do "presidente da guerra" dedica-se agora a publicar
minudências na forma de folhetins semanais. Hoje escreve no PÚBLICO
sobre nada, referindo "o retorno ao islão do califado", num estilo de
escrita rendilhada de "pom-pons", como seja, "manu militar", "regime
change", "casus belli", argumentos "soft", estratégia "hard", "statu
quo", "road map", etc. No final de todos estes floriados, o apóstolo
Pacheco confessa que, "a estabilização do Iraque, a resolução negociada
do conflito israelo-palestiniano, com a criação de um Estado
palestiniano, previsto no "road map" [do profeta George Bush]...
"Tudo falhou, passou ou foi adiado".
Como diz o apóstolo Delgado, os iraquianos vivem agora muito melhor,
nunca se viu tantos carros na estrada, tantos engarrafamentos"...
Depois de acusar a UE-União Europeia de praticar uma política de
"enfraquecimento de Israel e favorecer a tentação deste impôr uma
solução unilateral pela violência (???)...o apóstolo Pacheco ainda
se mostra agastado com todos aqueles que criticam o "catecismo" de
Pacheco: "se não houvesse tanta má-fé"... "os que falam levianamente
de "mentira" [das ADM], deviam estudar os factos com mais atenção
e menos propaganda" -- conclui este profeta do islão democrático.
Esperam-se mais parábolas de Pacheco no folhetim da próxima semana.
2004/05/26
O Dr. Marcelo tem razão: Durão Barroso e o seu Governo não sabem
comunicar, não esclarecem devidamente os portugueses sobre a acção
governativa da Coligação. Mais uma vez se verifica essa falha, quando
o primeiro-ministro veio dizer que "tudo o que possa acontecer, com a
segurança do Euro 2004, será da responsabilidade do PCP". Perante esta
declaração, eu e muitos outros portugueses, pensavamos que o PCP tinha
sido chamado à governação, para tratar da segurança do Euro 2004, mas
isto não passou de um engano, provocado pelo discurso ambíguo que Durão
Barroso proferiu durante o XXV Congresso do PSD em Oliveira de Azemeis.
Vasco Graça Moura, poeta azedo e de alma conspurcada pelo debate
político, anda a panfletar no sentido de relativizar as torturas do
"amigo americano" cometidas em Abu Ghraib. O poeta tradutor de autores
mortos, desenvolveu uma ideia brilhante, digna da sua mentalidade tôsca
e incapaz de aceitar a realidade actual. VGM pretende denunciar todas
as sevícias e torturas cometidas pelo nosso Exército em Wiriamu, pela
Pide na António Maria Cardoso, pela Revolução de 25 de Abril e pela
contra-revolução de 25 de Novembro... Sem falar em Abu Ghraib, VGM
sugere até um Tribunal para julgar as torturas cometidas pela Santa
Inquisição, e, ainda, os atropelos e mortes feitos por Albuquerque
em Goa, Damão e Diu... E Pedro Alvares Cabral, pela matança dos índios
guaranis que, segundo VGM, já havia sido denunciado pelo Pe.Anchieta.
Por este andar, VGM vai pedir para que D. Afonso Henriques seja tido
como um torturador cruel, e que Viriato deve constar nos manuais
escolares como um sanguinário e promotor de mortes à pedrada...(!)
Nenhum defensor da invasão do Iraque consegue "apagar" a memória
das torturas de Abu Ghraib. Foi uma "borrada" do Pentágono que levou
os iraquianos a interrogarem-se sobre a "moral apregoada por Bush".
Salah Edine Sallat pintou este mural a pensar na "Statue of Liberty".
comunicar, não esclarecem devidamente os portugueses sobre a acção
governativa da Coligação. Mais uma vez se verifica essa falha, quando
o primeiro-ministro veio dizer que "tudo o que possa acontecer, com a
segurança do Euro 2004, será da responsabilidade do PCP". Perante esta
declaração, eu e muitos outros portugueses, pensavamos que o PCP tinha
sido chamado à governação, para tratar da segurança do Euro 2004, mas
isto não passou de um engano, provocado pelo discurso ambíguo que Durão
Barroso proferiu durante o XXV Congresso do PSD em Oliveira de Azemeis.
Vasco Graça Moura, poeta azedo e de alma conspurcada pelo debate
político, anda a panfletar no sentido de relativizar as torturas do
"amigo americano" cometidas em Abu Ghraib. O poeta tradutor de autores
mortos, desenvolveu uma ideia brilhante, digna da sua mentalidade tôsca
e incapaz de aceitar a realidade actual. VGM pretende denunciar todas
as sevícias e torturas cometidas pelo nosso Exército em Wiriamu, pela
Pide na António Maria Cardoso, pela Revolução de 25 de Abril e pela
contra-revolução de 25 de Novembro... Sem falar em Abu Ghraib, VGM
sugere até um Tribunal para julgar as torturas cometidas pela Santa
Inquisição, e, ainda, os atropelos e mortes feitos por Albuquerque
em Goa, Damão e Diu... E Pedro Alvares Cabral, pela matança dos índios
guaranis que, segundo VGM, já havia sido denunciado pelo Pe.Anchieta.
Por este andar, VGM vai pedir para que D. Afonso Henriques seja tido
como um torturador cruel, e que Viriato deve constar nos manuais
escolares como um sanguinário e promotor de mortes à pedrada...(!)
Nenhum defensor da invasão do Iraque consegue "apagar" a memória
das torturas de Abu Ghraib. Foi uma "borrada" do Pentágono que levou
os iraquianos a interrogarem-se sobre a "moral apregoada por Bush".
Salah Edine Sallat pintou este mural a pensar na "Statue of Liberty".
O Dr. Marcelo tem razão: Durão Barroso e o seu Governo não sabem
comunicar, não esclarecem devidamente os portugueses sobre a acção
governativa da Coligação. Mais uma vez se verifica essa falha, quando
o primeiro-ministro veio dizer que "tudo o que possa acontecer, com a
segurança do Euro 2004, será da responsabilidade do PCP". Perante esta
declaração, eu e muitos outros portugueses, pensavamos que o PCP tinha
sido chamado à governação, para tratar da segurança do Euro 2004, mas
isto não passou de um engano, provocado pelo discurso ambíguo que Durão
Barroso proferiu durante o XXV Congresso do PSD em Oliveira de Azemeis.
Vasco Graça Moura, poeta azedo e de alma conspurcada pelo debate
político, anda a panfletar no sentido de relativizar as torturas do
"amigo americano" cometidas em Abu Ghraib. O poeta tradutor de autores
mortos, desenvolveu uma ideia brilhante, digna da sua mentalidade tôsca
e incapaz de aceitar a realidade actual. VGM pretende denunciar todas
as sevícias e torturas cometidas pelo nosso Exército em Wiriamu, pela
Pide na António Maria Cardoso, pela Revolução de 25 de Abril e pela
contra-revolução de 25 de Novembro... Sem falar em Abu Ghraib, VGM
sugere até um Tribunal para julgar as torturas cometidas pela Santa
Inquisição, e, ainda, os atropelos e mortes feitos por Albuquerque
em Goa, Damão e Diu... E Pedro Alvares Cabral, pela matança dos índios
guaranis que, segundo VGM, já havia sido denunciado pelo Pe.Anchieta.
Por este andar, VGM vai pedir para que D. Afonso Henriques seja tido
como um torturador cruel, e que Viriato deve constar nos manuais
escolares como um sanguinário e promotor de mortes à pedrada...(!)
Nenhum defensor da invasão do Iraque consegue "apagar" a memória
das torturas de Abu Ghraib. Foi uma "borrada" do Pentágono que levou
os iraquianos a interrogarem-se sobre a "moral apregoada por Bush".
Salah Edine Sallat pintou este mural a pensar na "Statue of Liberty".
comunicar, não esclarecem devidamente os portugueses sobre a acção
governativa da Coligação. Mais uma vez se verifica essa falha, quando
o primeiro-ministro veio dizer que "tudo o que possa acontecer, com a
segurança do Euro 2004, será da responsabilidade do PCP". Perante esta
declaração, eu e muitos outros portugueses, pensavamos que o PCP tinha
sido chamado à governação, para tratar da segurança do Euro 2004, mas
isto não passou de um engano, provocado pelo discurso ambíguo que Durão
Barroso proferiu durante o XXV Congresso do PSD em Oliveira de Azemeis.
Vasco Graça Moura, poeta azedo e de alma conspurcada pelo debate
político, anda a panfletar no sentido de relativizar as torturas do
"amigo americano" cometidas em Abu Ghraib. O poeta tradutor de autores
mortos, desenvolveu uma ideia brilhante, digna da sua mentalidade tôsca
e incapaz de aceitar a realidade actual. VGM pretende denunciar todas
as sevícias e torturas cometidas pelo nosso Exército em Wiriamu, pela
Pide na António Maria Cardoso, pela Revolução de 25 de Abril e pela
contra-revolução de 25 de Novembro... Sem falar em Abu Ghraib, VGM
sugere até um Tribunal para julgar as torturas cometidas pela Santa
Inquisição, e, ainda, os atropelos e mortes feitos por Albuquerque
em Goa, Damão e Diu... E Pedro Alvares Cabral, pela matança dos índios
guaranis que, segundo VGM, já havia sido denunciado pelo Pe.Anchieta.
Por este andar, VGM vai pedir para que D. Afonso Henriques seja tido
como um torturador cruel, e que Viriato deve constar nos manuais
escolares como um sanguinário e promotor de mortes à pedrada...(!)
Nenhum defensor da invasão do Iraque consegue "apagar" a memória
das torturas de Abu Ghraib. Foi uma "borrada" do Pentágono que levou
os iraquianos a interrogarem-se sobre a "moral apregoada por Bush".
Salah Edine Sallat pintou este mural a pensar na "Statue of Liberty".
2004/05/25
Regressado à cidade, após quatro dias de campo, procuro saber
quais os assuntos que marcaram o início desta semana. Verifico que
pouco ou nada se alterou, continuando tudo em "banho maria", apesar
do XXV Congresso do PSD, que não trouxe nada de novo. Fiquei no entanto
admirado, ao saber que Durão Barroso atribuiu um "special assigment"
ao PCP, tendo delegado neste partido, a responsabilidade por todos os
problemas de segurança do Euro 2004. Resta saber se o PCP vai aceitar
esta tarefa governamental, aliando-se à coligação actual do PSD/PP-cds.
Para esquecer este país pequenino, situado na parte mais ocidental
da Europa, vou acompanhando a viagem de Lula da Silva à China, onde
foi recebido como grande parceiro comercial, tendo realizado logo no
primeiro dia, contratos no montante de 5 mil milhões de dolares. Para
além dos acordos bilaterais, o Brasil e a China tentam acertar agenda
no G-20, do qual fazem parte a Índia e a África do Sul, onde pretendem
lutar por um comercio mais livre e mais justo, sem subsídios estatais.
A comitiva de Lula consta de 550 empresários, e espera contratos para
exportação de soja, café; acordos bilaterais na indústria pesada e
na exploração de minérios. A EMBRAER-Empresa Brasileira de Aeronáutica
e a Petrobras vão estabelecer acordos de parceria na construção de
aviões e na exploração de petróleo em países terceiros. A Varig e a
Air China vão estabelecer vôos diários ente os dois países. O Brasil
até levou artista de telenovela para vender mais séries de TV!...
"Wellcome to our brazilian friends", -- lia-se numa enorme faixa
exposta na sede da Confederação da Indústria Chinesa, dando as boas-
vindas à comitiva de empresários brasileiros. É interessante verificar
que os "media" americanos nada referem sobre esta viagem. Os States
nunca viram com bons olhos o Brasil a liderar o G-20, e muito menos
intrometer-se nas áreas de negócios onde os americanos tinham quase
a exclusividade ainda há bem pouco tempo. É assim compreensível, que
um jornal americano, procure denegrir um presidente que, num país
tropical, gosta de beber o seu "chopinho"... A sua "imperialzinha".
quais os assuntos que marcaram o início desta semana. Verifico que
pouco ou nada se alterou, continuando tudo em "banho maria", apesar
do XXV Congresso do PSD, que não trouxe nada de novo. Fiquei no entanto
admirado, ao saber que Durão Barroso atribuiu um "special assigment"
ao PCP, tendo delegado neste partido, a responsabilidade por todos os
problemas de segurança do Euro 2004. Resta saber se o PCP vai aceitar
esta tarefa governamental, aliando-se à coligação actual do PSD/PP-cds.
Para esquecer este país pequenino, situado na parte mais ocidental
da Europa, vou acompanhando a viagem de Lula da Silva à China, onde
foi recebido como grande parceiro comercial, tendo realizado logo no
primeiro dia, contratos no montante de 5 mil milhões de dolares. Para
além dos acordos bilaterais, o Brasil e a China tentam acertar agenda
no G-20, do qual fazem parte a Índia e a África do Sul, onde pretendem
lutar por um comercio mais livre e mais justo, sem subsídios estatais.
A comitiva de Lula consta de 550 empresários, e espera contratos para
exportação de soja, café; acordos bilaterais na indústria pesada e
na exploração de minérios. A EMBRAER-Empresa Brasileira de Aeronáutica
e a Petrobras vão estabelecer acordos de parceria na construção de
aviões e na exploração de petróleo em países terceiros. A Varig e a
Air China vão estabelecer vôos diários ente os dois países. O Brasil
até levou artista de telenovela para vender mais séries de TV!...
"Wellcome to our brazilian friends", -- lia-se numa enorme faixa
exposta na sede da Confederação da Indústria Chinesa, dando as boas-
vindas à comitiva de empresários brasileiros. É interessante verificar
que os "media" americanos nada referem sobre esta viagem. Os States
nunca viram com bons olhos o Brasil a liderar o G-20, e muito menos
intrometer-se nas áreas de negócios onde os americanos tinham quase
a exclusividade ainda há bem pouco tempo. É assim compreensível, que
um jornal americano, procure denegrir um presidente que, num país
tropical, gosta de beber o seu "chopinho"... A sua "imperialzinha".
2004/05/21
Este fim-de-semana vamos ter informação inflacionada em dois menus:
lá fora, os festejos com a boda da família Bourbon; cá dentro, os ecos
do Congresso do PSD. Quanto ao primeiro, que seja bem servido de côr,
alegria e segurança; e que o segundo, tenha menos retórica, mas sólidas
ideias para implementar o "Portugal Positivo" que a Coligação inventou
e quer decretar como "estado de graça". Eu não me sinto entusiasmado
por qualquer destes menus informativos. Por isso, vou ao encontro da
Natureza, para locais ermos, onde apenas se ouve o eco de quem passa.
Está visto que, o Império não tem amigos, apenas servidores zelosos.
Que o diga Ahmad Chalabi, ex-presidente do Congresso Interino do Iraque
que foi despedido pelos States -- pelo Pentágono -- e lhe infligiu uma
grave humilhação, invadindo a sua "vila" em Bagdade, confiscando-lhe
computadores, disquetes e papeis diversos. Donald Rumsfeld, o chefe do
Pentágono, mandou cancelar a avença de 300 mil dolares que era paga a
Ahmad Chalabi. De amigo passou a inimigo, por constar que esteve ligado
à venda de "Petróleo por Alimentos", negociando com Saddam, e desviando
milhões de dolares. Por outro lado, enganou os americanos ao afirmar
que Saddam tinha "armas de destruição em massa". Vamos ver até onde
vai a história suja de mais um "amigo dos americanos".
Ahmad Chalabi, nesta imagem, é o segundo a contar da esquerda.
lá fora, os festejos com a boda da família Bourbon; cá dentro, os ecos
do Congresso do PSD. Quanto ao primeiro, que seja bem servido de côr,
alegria e segurança; e que o segundo, tenha menos retórica, mas sólidas
ideias para implementar o "Portugal Positivo" que a Coligação inventou
e quer decretar como "estado de graça". Eu não me sinto entusiasmado
por qualquer destes menus informativos. Por isso, vou ao encontro da
Natureza, para locais ermos, onde apenas se ouve o eco de quem passa.
Está visto que, o Império não tem amigos, apenas servidores zelosos.
Que o diga Ahmad Chalabi, ex-presidente do Congresso Interino do Iraque
que foi despedido pelos States -- pelo Pentágono -- e lhe infligiu uma
grave humilhação, invadindo a sua "vila" em Bagdade, confiscando-lhe
computadores, disquetes e papeis diversos. Donald Rumsfeld, o chefe do
Pentágono, mandou cancelar a avença de 300 mil dolares que era paga a
Ahmad Chalabi. De amigo passou a inimigo, por constar que esteve ligado
à venda de "Petróleo por Alimentos", negociando com Saddam, e desviando
milhões de dolares. Por outro lado, enganou os americanos ao afirmar
que Saddam tinha "armas de destruição em massa". Vamos ver até onde
vai a história suja de mais um "amigo dos americanos".
Ahmad Chalabi, nesta imagem, é o segundo a contar da esquerda.
2004/05/20
Fui à capital tratar de assuntos, desde há muito tempo adiados,
e fiquei surpreendido ao verificar que era "Quinta-feira da Espiga".
Em diversos locais da cidade, continua a tradição de vender raminhos
floridos com duas ou tres espigas, um costume muito antigo que tinha
por finalidade assinalar a entrada do tempo quente, lembrando que as
searas dos arredores de Lisboa, estavam quase prontas para a ceifa.
Sei que, aqui bem perto de Oeiras, no planalto de Tires até Trajouce,
em meados do século passado, ainda havia extensas culturas de trigo.
Hoje, toda aquela vasta área, está coberta de fábricas industriais e
zonas de habitação económica, moradias particulares. Nada mais resta,
nem se quer as construções rurais foram poupadas. A norte, já perto de
Manique de Baixo, ainda existem meia dúzia de habitações típicas das
actividades ligadas à lavoura e à cultura da vinha. Mas tudo se perde.
Às vezes interrogo-me como é possivel que a comunidade internacional,
não tenha meios para acabar com o "terrorismo de Estado" praticado
por Ariel Sharon contra o povo palestiniano? Como é possivel que um
Estado de direito proceda daquela forma brutal, e não haja ninguem
que faça ver a Sharon que -- fazendo o que faz -- está a produzir as
sementes do ódio e da raiva que levarão a cometer mais suicídios?
O "buldozer" Sharon é a negação de todos os princípios que o mundo
civilizado defende. Continua a escaqueirar casas, a matar inocentes,
e nada nem ninguem lhe faz frente! Depois, aparecem aqui e ali, nesta
Europa ou fora dela, pessoas a falar contra o "anti-semitismo"...
Devem ser judeus, por certo, e o melhor que eles faziam, eram pedir
a Ariel Sharon para que não contribua com mais "achas para a fogueira".
Mas os "senhores que falam de terrorismo" não se apercebem que a mãe
de todos os terrorismos está na humilhação dos palestinianos, cometida
pelo "terrorista" Ariel Sharon? Ontem mandou matar jovens que se
manifestavam na rua, com mísseis lançados por helicópeteros. Um país
com tantos meios de guerra, não precisa fazer semelhantes barbaridades.
A força moral de um povo, não se impõe pelas armas, mas pela dignidade.
e fiquei surpreendido ao verificar que era "Quinta-feira da Espiga".
Em diversos locais da cidade, continua a tradição de vender raminhos
floridos com duas ou tres espigas, um costume muito antigo que tinha
por finalidade assinalar a entrada do tempo quente, lembrando que as
searas dos arredores de Lisboa, estavam quase prontas para a ceifa.
Sei que, aqui bem perto de Oeiras, no planalto de Tires até Trajouce,
em meados do século passado, ainda havia extensas culturas de trigo.
Hoje, toda aquela vasta área, está coberta de fábricas industriais e
zonas de habitação económica, moradias particulares. Nada mais resta,
nem se quer as construções rurais foram poupadas. A norte, já perto de
Manique de Baixo, ainda existem meia dúzia de habitações típicas das
actividades ligadas à lavoura e à cultura da vinha. Mas tudo se perde.
Às vezes interrogo-me como é possivel que a comunidade internacional,
não tenha meios para acabar com o "terrorismo de Estado" praticado
por Ariel Sharon contra o povo palestiniano? Como é possivel que um
Estado de direito proceda daquela forma brutal, e não haja ninguem
que faça ver a Sharon que -- fazendo o que faz -- está a produzir as
sementes do ódio e da raiva que levarão a cometer mais suicídios?
O "buldozer" Sharon é a negação de todos os princípios que o mundo
civilizado defende. Continua a escaqueirar casas, a matar inocentes,
e nada nem ninguem lhe faz frente! Depois, aparecem aqui e ali, nesta
Europa ou fora dela, pessoas a falar contra o "anti-semitismo"...
Devem ser judeus, por certo, e o melhor que eles faziam, eram pedir
a Ariel Sharon para que não contribua com mais "achas para a fogueira".
Mas os "senhores que falam de terrorismo" não se apercebem que a mãe
de todos os terrorismos está na humilhação dos palestinianos, cometida
pelo "terrorista" Ariel Sharon? Ontem mandou matar jovens que se
manifestavam na rua, com mísseis lançados por helicópeteros. Um país
com tantos meios de guerra, não precisa fazer semelhantes barbaridades.
A força moral de um povo, não se impõe pelas armas, mas pela dignidade.
2004/05/19
Perante o marasmo político que o país vive, apesar das eleições
europeias serem daqui a umas tres semanas, vou procurando compreender
o estado a que isto tudo chegou. Mas creio que o país só voltará a si,
lá para os últimos dias de Junho, quando se calarem os "apitos da bola"
e as claques arrumarem os cachecois futeboleiros. Com ou sem vitórias,
depois dos desafios do Euro 2004, os portugueses voltarão a pensar nas
prioridades nacionais. Daqui até lá, entra tudo na onda, e fé em Deus.
A economia chinesa está ao rúbro, precisa de "arrefecer" um pouco,
para não inflacionar os custos com a procura de matérias-primas e de
bens de consumo imediato. A China quer recuperar os anos de atraso,
fomentando o investimento para avançar na modernização. Neste frenezim
de desenvolvimento industrial, tecnológico e urbano, muita coisa vai
ser perdida. Refiro-me às cidades em transformação e ampliação, e claro
a toda a tradição da China milenar. Era bom que a Unesco sensibilizasse
os dirigentes chineses, no sentido de preservar o seu património.
A China não exporta apenas manufacturas. Em Guangzou, a sueste de
Shangai, existem milhares de hectares de floricultura. No ano passado
exportou mais de 500 milhões de dolares em flores para todo o mundo.
europeias serem daqui a umas tres semanas, vou procurando compreender
o estado a que isto tudo chegou. Mas creio que o país só voltará a si,
lá para os últimos dias de Junho, quando se calarem os "apitos da bola"
e as claques arrumarem os cachecois futeboleiros. Com ou sem vitórias,
depois dos desafios do Euro 2004, os portugueses voltarão a pensar nas
prioridades nacionais. Daqui até lá, entra tudo na onda, e fé em Deus.
A economia chinesa está ao rúbro, precisa de "arrefecer" um pouco,
para não inflacionar os custos com a procura de matérias-primas e de
bens de consumo imediato. A China quer recuperar os anos de atraso,
fomentando o investimento para avançar na modernização. Neste frenezim
de desenvolvimento industrial, tecnológico e urbano, muita coisa vai
ser perdida. Refiro-me às cidades em transformação e ampliação, e claro
a toda a tradição da China milenar. Era bom que a Unesco sensibilizasse
os dirigentes chineses, no sentido de preservar o seu património.
A China não exporta apenas manufacturas. Em Guangzou, a sueste de
Shangai, existem milhares de hectares de floricultura. No ano passado
exportou mais de 500 milhões de dolares em flores para todo o mundo.
2004/05/18
Continuo deprimido, com medos diversos, dúvidas sobre o amanhã,
inseguro neste mundo, acusado de anti-americanismo... Uma paranoia.
Mas começo a ter uma leve esperança, quando vejo que, nos States, tambem
há americanos acusados de "anti-americanismo". É o caso deste cineasta:
Michael Moore, que se encontro em Cannes, para apresentar o seu
filme "Fahrenheit 9/11", até achou piada quando lhe perguntaram se ele
tambem era anti-americano. O filme mostra o que os media esconderam.
Já agora que estou numa de humor negro, deixem apresentar-lhes o que
Steve Bell, do Guardian, pensa sobre o "presidente de guerra". Sonhou
que George Bush visitou a prisão de Abu Ghraib, nestes termos:
Para ver mais "cartoons" sobre a guerra do Iraque, clique aqui, para
exorcizar os medos e a raiva que nos vai na alma. Obrigado Steve Bell.
inseguro neste mundo, acusado de anti-americanismo... Uma paranoia.
Mas começo a ter uma leve esperança, quando vejo que, nos States, tambem
há americanos acusados de "anti-americanismo". É o caso deste cineasta:
Michael Moore, que se encontro em Cannes, para apresentar o seu
filme "Fahrenheit 9/11", até achou piada quando lhe perguntaram se ele
tambem era anti-americano. O filme mostra o que os media esconderam.
Já agora que estou numa de humor negro, deixem apresentar-lhes o que
Steve Bell, do Guardian, pensa sobre o "presidente de guerra". Sonhou
que George Bush visitou a prisão de Abu Ghraib, nestes termos:
Para ver mais "cartoons" sobre a guerra do Iraque, clique aqui, para
exorcizar os medos e a raiva que nos vai na alma. Obrigado Steve Bell.
2004/05/17
Ainda não estou centrado, após um fim-de-semana sem jornais nem
blogues. Notei que ontem foi o dia da Família, que o Benfica ganhou
uma taça e que o casamento real da vizinha Espanha, é assunto polémico
na Blogosfera. Para mim, desde que a Monarquia seja parlamentar, não
tenho ideias contra os países monárquicos. O que de mau possa haver,
tambem se pode encontrar na República; naquela, vive uma série de
príncipes e barões à custa do Tesouro; nesta, encontramos outro tanto,
só que em sistema de alternância, com "vice-reis" fanfarrões como o
governador madeirense e seus "sobrinhos" ou barões como o "ceo" da PT.
Pela Família e pela Monarquia, aqui fica a imagem do melhor de hoje:
Uma família dinástica de bons costumes, esta do Japão, cujo príncipe herdeiro,
Naruhito (segunda fila,à direita), se encontra de visita a Portugal.
A guerra do Iraque transformou-se na Caixa de Pândora que agora,
apenas pode surpreender os americanos e talvez o senhor Blair. Tudo o
que está a acontecer foi previsto pelos países que se opuzeram à
invasão do Iraque. Só a ganância, a cegueira e o complexo edipiano
de Bush, fizeram com que as manobras guerreiras levassem ao lamaçal
onde se atolam as tropas da superpotência e se enterra toda a super
moralidade pregada pelos novos "cruzados" como Luis Delgado, Pacheco
Pereira, José Manuel Fernandes, Maria Matos, etc. A caça ao homem
decretada por Bush --"Wanted-dead or alive"-- está a sair cara ao
orçamento americano e atrasa a (R)etoma da economia mundial. A guerra
devia trazer petróleo mais barato, diziam eles, mas está-se a ver...
Tony Blair está em apuros: ou resigna, a favor de Gordon Brown
ou então vai a eleições e o Partido Trabalhista sairá derrotado.
blogues. Notei que ontem foi o dia da Família, que o Benfica ganhou
uma taça e que o casamento real da vizinha Espanha, é assunto polémico
na Blogosfera. Para mim, desde que a Monarquia seja parlamentar, não
tenho ideias contra os países monárquicos. O que de mau possa haver,
tambem se pode encontrar na República; naquela, vive uma série de
príncipes e barões à custa do Tesouro; nesta, encontramos outro tanto,
só que em sistema de alternância, com "vice-reis" fanfarrões como o
governador madeirense e seus "sobrinhos" ou barões como o "ceo" da PT.
Pela Família e pela Monarquia, aqui fica a imagem do melhor de hoje:
Uma família dinástica de bons costumes, esta do Japão, cujo príncipe herdeiro,
Naruhito (segunda fila,à direita), se encontra de visita a Portugal.
A guerra do Iraque transformou-se na Caixa de Pândora que agora,
apenas pode surpreender os americanos e talvez o senhor Blair. Tudo o
que está a acontecer foi previsto pelos países que se opuzeram à
invasão do Iraque. Só a ganância, a cegueira e o complexo edipiano
de Bush, fizeram com que as manobras guerreiras levassem ao lamaçal
onde se atolam as tropas da superpotência e se enterra toda a super
moralidade pregada pelos novos "cruzados" como Luis Delgado, Pacheco
Pereira, José Manuel Fernandes, Maria Matos, etc. A caça ao homem
decretada por Bush --"Wanted-dead or alive"-- está a sair cara ao
orçamento americano e atrasa a (R)etoma da economia mundial. A guerra
devia trazer petróleo mais barato, diziam eles, mas está-se a ver...
Tony Blair está em apuros: ou resigna, a favor de Gordon Brown
ou então vai a eleições e o Partido Trabalhista sairá derrotado.
2004/05/14
O Governo deste país não consegue animar nem empolgar os seus cidadãos
a viver na esperança de melhores dias nem a trabalhar produtivamente;
até os ministros parece estarem em funções de curto prazo. Neste ambiente de desmobilização geral, era de esperar que Durão Barroso se empenhasse mais nas tarefas
governamentais, procedendo à renovação do elenco governativo, mas até ele parece estar com falta de energia. Tambem ele parece ter desistido de realizar as promessas feitas ao eleitorado, antes de formar governo. É o tempo do "deixa andar, logo se vê, a crise é internacional". E lá vai ele, abandona o leme, e parte para a Alemanha, de boné e
apito na mão, mais os deputados do futebol, à boleia de Pinto da Costa, e com "falta não justificada" na Assembleia da República.
O desacerto, o desatino e a falta de homogeneidade governamental,
foram denunciados ontem, mais uma vez, com as declarações do ministro
Figueiredo Lopes e a contra-dita de Durão Barroso, sobre a continuação
da GNR no Iraque. Este Governo está a gerir o país ao acaso, não tem
rumo certo nem políticas definidas. Faz as coisas em cima da hora...
É urgente uma renovação do Governo. Durão Barroso, após o "desafio"
do FC Porto-Mónaco, deve preparar a agenda da remodelação para, logo
após as eleições europeias, dar um novo élan ao país, apresentando uma
nova equipa governamental. A oportunidade e o "timing" serão ideais
para esquecer a abstenção e a perda das Europeias. O país está apenas
virado para o futebol (Euro 2004), mas Durão Barroso precisa "jogar"
no campo económico e político, para não perder mais taças. O país está
deprimido, defraudado, desiludido e desconfiado. Precisa de tratamento.
a viver na esperança de melhores dias nem a trabalhar produtivamente;
até os ministros parece estarem em funções de curto prazo. Neste ambiente de desmobilização geral, era de esperar que Durão Barroso se empenhasse mais nas tarefas
governamentais, procedendo à renovação do elenco governativo, mas até ele parece estar com falta de energia. Tambem ele parece ter desistido de realizar as promessas feitas ao eleitorado, antes de formar governo. É o tempo do "deixa andar, logo se vê, a crise é internacional". E lá vai ele, abandona o leme, e parte para a Alemanha, de boné e
apito na mão, mais os deputados do futebol, à boleia de Pinto da Costa, e com "falta não justificada" na Assembleia da República.
O desacerto, o desatino e a falta de homogeneidade governamental,
foram denunciados ontem, mais uma vez, com as declarações do ministro
Figueiredo Lopes e a contra-dita de Durão Barroso, sobre a continuação
da GNR no Iraque. Este Governo está a gerir o país ao acaso, não tem
rumo certo nem políticas definidas. Faz as coisas em cima da hora...
É urgente uma renovação do Governo. Durão Barroso, após o "desafio"
do FC Porto-Mónaco, deve preparar a agenda da remodelação para, logo
após as eleições europeias, dar um novo élan ao país, apresentando uma
nova equipa governamental. A oportunidade e o "timing" serão ideais
para esquecer a abstenção e a perda das Europeias. O país está apenas
virado para o futebol (Euro 2004), mas Durão Barroso precisa "jogar"
no campo económico e político, para não perder mais taças. O país está
deprimido, defraudado, desiludido e desconfiado. Precisa de tratamento.
2004/05/13
O doutrinador Pacheco Pereira vai dar continuidade à sua obra
literária, publicando mais uma "novela" sobre o Iraque, editada em
folhetins semanais nas páginas do PÚBLICO, e intitulada "A guerra é
o reino do Diabo". Hoje tivemos o primeiro capítulo, no qual Pacheco
Pereira afirma que, "a guerra [do Iraque] é um sucesso". Se algumas
dificuldades tem havido, devem-se exclusivamente à "vontade de não
causar vítimas cívis". Dado que as tropas se depararam com os "fedayin"
-- diz Pacheco Pereira -- "as forças armadas da coligação têm treino e
capacidade para as vencer, o que não têm é tempo"....Mas a batalha está
ganha, "é no plano político que a guerra está a ser perdida" --confessa
o doutrinador... Grande lírico, grande prosador é este "abrupto" da
agreste guerra que "solta demasiados demónios"!
SURPRESA NA ÍNDIA - MAIS UM VOTO À ESQUERDA!
O Partido do Congresso de Sónia Gandhi, regressa ao poder,
surprendendo o partido no poder, o BJP-Bharatiya Janata Party do
nacionalista Atal Vajpayee. A dinastia Gandhi, pode formar governo
com o apoio dos seus aliados nestas eleições. Sónia Gandhi, já disse
que aceita o lugar de primeiro-ministro. A sua humildade, aliada a
uma grande serenidade e atenção prestada aos mais desfavorecidos,
terão contribuido para esta reviravolta. Os analistas afirmam que o
partido nacionalista cuidou da economia e das grandes cidades, mas
que esqueceu as populações rurais, que nada têm beneficiado com o
fulgurante desenvolvimento económico verificado na Índia.
literária, publicando mais uma "novela" sobre o Iraque, editada em
folhetins semanais nas páginas do PÚBLICO, e intitulada "A guerra é
o reino do Diabo". Hoje tivemos o primeiro capítulo, no qual Pacheco
Pereira afirma que, "a guerra [do Iraque] é um sucesso". Se algumas
dificuldades tem havido, devem-se exclusivamente à "vontade de não
causar vítimas cívis". Dado que as tropas se depararam com os "fedayin"
-- diz Pacheco Pereira -- "as forças armadas da coligação têm treino e
capacidade para as vencer, o que não têm é tempo"....Mas a batalha está
ganha, "é no plano político que a guerra está a ser perdida" --confessa
o doutrinador... Grande lírico, grande prosador é este "abrupto" da
agreste guerra que "solta demasiados demónios"!
SURPRESA NA ÍNDIA - MAIS UM VOTO À ESQUERDA!
O Partido do Congresso de Sónia Gandhi, regressa ao poder,
surprendendo o partido no poder, o BJP-Bharatiya Janata Party do
nacionalista Atal Vajpayee. A dinastia Gandhi, pode formar governo
com o apoio dos seus aliados nestas eleições. Sónia Gandhi, já disse
que aceita o lugar de primeiro-ministro. A sua humildade, aliada a
uma grande serenidade e atenção prestada aos mais desfavorecidos,
terão contribuido para esta reviravolta. Os analistas afirmam que o
partido nacionalista cuidou da economia e das grandes cidades, mas
que esqueceu as populações rurais, que nada têm beneficiado com o
fulgurante desenvolvimento económico verificado na Índia.
2004/05/12
A decisão tomada pelo primeiro-ministro Durão Barroso de faltar ao
encontro com Vicente Fox, presidente do México, para poder assistir à
final da Liga dos Campeões entre o FC Porto e o Mónaco, é uma medida
errada sob todos os aspectos. Durão Barroso demite-se de chefe do Governo,
não cumprindo a agenda política, para calçar uns ténis, enfiar um
barrete clubista e ir até à Alemanha apitar pelo FC Porto...
Isto mostra o desgoverno da coligação, a quem falta sentido de Estado
e parece não se preocupar com a situação política, talvez por não ter
Oposição que a obrigue a fazer melhor e a cuidar dos problemas do país.
É um descaramento total. Durão Barroso está a errar no tiro ao alvo.
Na Blogosfera e não só, corre uma grande confusão com o que se está
a passar na prisão de Abu Ghraib. Eu sei que, a direita, os "cruzados"
Delgado, Pacheco e Outros em lugar incerto, fazem o seu papel, negando
tudo e fazendo comparações com Fidel, Pinochet, Karadzic e Saddam. Ao
fazerem comparações -- como alguma esquerda o faz -- pretendem apenas
desvalorizar as cenas infâmes feitas por um país "libertador", que
sempre defendeu os Direitos Humanos. Para isso, fazem comparações que
não se podem comparar, nem tão pouco podem ser provadas, dado que o
Pinochetazo já lá vai e os restantes casos estão há muito apontados.
Quando a esquerda se perde, e vai atrás dos "falcões", fazendo côro,
está-lhes a dar coberura moral para as atrocidades agora cometidas.
encontro com Vicente Fox, presidente do México, para poder assistir à
final da Liga dos Campeões entre o FC Porto e o Mónaco, é uma medida
errada sob todos os aspectos. Durão Barroso demite-se de chefe do Governo,
não cumprindo a agenda política, para calçar uns ténis, enfiar um
barrete clubista e ir até à Alemanha apitar pelo FC Porto...
Isto mostra o desgoverno da coligação, a quem falta sentido de Estado
e parece não se preocupar com a situação política, talvez por não ter
Oposição que a obrigue a fazer melhor e a cuidar dos problemas do país.
É um descaramento total. Durão Barroso está a errar no tiro ao alvo.
Na Blogosfera e não só, corre uma grande confusão com o que se está
a passar na prisão de Abu Ghraib. Eu sei que, a direita, os "cruzados"
Delgado, Pacheco e Outros em lugar incerto, fazem o seu papel, negando
tudo e fazendo comparações com Fidel, Pinochet, Karadzic e Saddam. Ao
fazerem comparações -- como alguma esquerda o faz -- pretendem apenas
desvalorizar as cenas infâmes feitas por um país "libertador", que
sempre defendeu os Direitos Humanos. Para isso, fazem comparações que
não se podem comparar, nem tão pouco podem ser provadas, dado que o
Pinochetazo já lá vai e os restantes casos estão há muito apontados.
Quando a esquerda se perde, e vai atrás dos "falcões", fazendo côro,
está-lhes a dar coberura moral para as atrocidades agora cometidas.
2004/05/11
Terminou ontem a última fase das eleições legislativas na Índia,
a maior democracia do mundo, um país com mais de 920.000 milhões de
habitantes,considerada a quarta economia do mundo em valor acrescentado
pelas exportações e com um crescimento económico anual de 8,5 por cento. A Índia e a China, devem ser as economias mais poderosas por volta de 2030. Portugal devia olhar para aqueles dois países com vista a relançar laços que se quebraram a partir de 1960. Através da história podemos reatar afinidades e manter relações cordiais com aqueles dois populosos países.
Há muita coisa a fazer para recuperar parte do património artístico e cultural, deixado ao abandono após o início da queda do Império.
O Partido do Congresso - fundado pela dinastia Ghandi - ainda não regressa ao poder. Sonia Ghandi, viúva de Ravgi Ghandi, filho de Indira Ghandi, apesar de ser italiana, conseguiu assimilar a cultura hindu e converter-se aos seus preceitos e costumes, todavia não será através dela que o Partido do Congresso irá voltar ao poder...
...Será esta geração dos Ghandi, (Priyanka e Rahul) os filhos de Sónia
e Ravgi, que irão levar de novo o Partido do Congresso a governar a Índia.
São jovens, mas têm sido preparados para dar continuidade à dinastia
que, através de Ghandi e Neru, levou a Índia à independência.
a maior democracia do mundo, um país com mais de 920.000 milhões de
habitantes,considerada a quarta economia do mundo em valor acrescentado
pelas exportações e com um crescimento económico anual de 8,5 por cento. A Índia e a China, devem ser as economias mais poderosas por volta de 2030. Portugal devia olhar para aqueles dois países com vista a relançar laços que se quebraram a partir de 1960. Através da história podemos reatar afinidades e manter relações cordiais com aqueles dois populosos países.
Há muita coisa a fazer para recuperar parte do património artístico e cultural, deixado ao abandono após o início da queda do Império.
O Partido do Congresso - fundado pela dinastia Ghandi - ainda não regressa ao poder. Sonia Ghandi, viúva de Ravgi Ghandi, filho de Indira Ghandi, apesar de ser italiana, conseguiu assimilar a cultura hindu e converter-se aos seus preceitos e costumes, todavia não será através dela que o Partido do Congresso irá voltar ao poder...
...Será esta geração dos Ghandi, (Priyanka e Rahul) os filhos de Sónia
e Ravgi, que irão levar de novo o Partido do Congresso a governar a Índia.
São jovens, mas têm sido preparados para dar continuidade à dinastia
que, através de Ghandi e Neru, levou a Índia à independência.
2004/05/10
Estamos em pré-campanha eleitoral para o Parlamento Europeu
mas, a ver pelo que até agora foi apresentado, receio bem que,
em vez de se discutirem ideias, iremos assistir a um espectáculo
de baixo nível. Os candidatos a deputados não são muito credíveis,
mas os partidos, pelo que se tem visto, tambem não parece estarem
à altura de desempenhar uma campanha de elevado discurso político.
Com a euforia do "Euro 2004" e o aproveitamento que dele está a ser
feito pelos partidos da coligação, tudo parece estar à espera de
entrar em campo... esquecendo-se que, o que está em causa, não é
meter golos mas apresentar ideias, propostas e planos para o futuro.
Pelo lado da Oposição, está visto que tambem ela se vai juntar às
claques, apitando, berrando, apresentando cartões de diversas cores.
Campanhas eleitorais a decorrer com os apitos do futebol, a maior
parte dos eleitores, no dia 13 de Junho, deixará de jogar em campo,
e vai mas é jogar para a praia... Os partidos políticos, estão a
brincar com as eleições. A Coligação, está perturbada com a retoma,
e a Oposição, parece não ter ideias -- sobretudo o PS, donde seria
de esperar uma campanha séria, com ideias nobres, para falar da
Europa e do que vem aí, depois do alargamento de 15 para 25 países.
Infelizmente para o país, o PS continua sem alma, sem orientação,
sem liderança forte e credível -- permitindo asssim, que o PSD/PP-cds
tenham uma governação calma e desastrosa, sem a Oposição a fazer-lhe
frente. O PS, fazendo uma campanha de apitos e cartões amarelos,
outra coisa não faz que não seja desvalorizar as eleições e entrar
"de roda" no bailinho que a Coligação preparou, aqui e na Madeira.
Enquanto assistimos à novela "O Caminho para Bagdade",
protagonizada por Bush e Blair, o mundo árabe está enraivecido
com o tratamento desumano dado aos prisioneiros em Al Ghraibe.
Entretanto a "toupeira" israelita, vai fazendo o que quer com
os palestinianos, escaqueirando as suas casas, matando crianças
e velhos, negando-lhes o direito a terem as suas terras.
mas, a ver pelo que até agora foi apresentado, receio bem que,
em vez de se discutirem ideias, iremos assistir a um espectáculo
de baixo nível. Os candidatos a deputados não são muito credíveis,
mas os partidos, pelo que se tem visto, tambem não parece estarem
à altura de desempenhar uma campanha de elevado discurso político.
Com a euforia do "Euro 2004" e o aproveitamento que dele está a ser
feito pelos partidos da coligação, tudo parece estar à espera de
entrar em campo... esquecendo-se que, o que está em causa, não é
meter golos mas apresentar ideias, propostas e planos para o futuro.
Pelo lado da Oposição, está visto que tambem ela se vai juntar às
claques, apitando, berrando, apresentando cartões de diversas cores.
Campanhas eleitorais a decorrer com os apitos do futebol, a maior
parte dos eleitores, no dia 13 de Junho, deixará de jogar em campo,
e vai mas é jogar para a praia... Os partidos políticos, estão a
brincar com as eleições. A Coligação, está perturbada com a retoma,
e a Oposição, parece não ter ideias -- sobretudo o PS, donde seria
de esperar uma campanha séria, com ideias nobres, para falar da
Europa e do que vem aí, depois do alargamento de 15 para 25 países.
Infelizmente para o país, o PS continua sem alma, sem orientação,
sem liderança forte e credível -- permitindo asssim, que o PSD/PP-cds
tenham uma governação calma e desastrosa, sem a Oposição a fazer-lhe
frente. O PS, fazendo uma campanha de apitos e cartões amarelos,
outra coisa não faz que não seja desvalorizar as eleições e entrar
"de roda" no bailinho que a Coligação preparou, aqui e na Madeira.
Enquanto assistimos à novela "O Caminho para Bagdade",
protagonizada por Bush e Blair, o mundo árabe está enraivecido
com o tratamento desumano dado aos prisioneiros em Al Ghraibe.
Entretanto a "toupeira" israelita, vai fazendo o que quer com
os palestinianos, escaqueirando as suas casas, matando crianças
e velhos, negando-lhes o direito a terem as suas terras.
2004/05/07
O delírio tripeiro e futebolístico de Miguel Sousa Tavares atingiu as raias
da insanidade mental ao vir para a praça pública -- nas colunas do PÚBLICO --
tecer lôas a Pinto da Costa e ao seu clube. Se o fizesse num jornal futebolístico,
não me causaria espanto, mas utilizar quase uma página noutro tipo de jornal
para falar de futebolês, já é demais. Abusou da bondade excessiva da equipa
editorial do Público e ofendeu os leitores deste jornal, que não vão em futebois.
MST vem acusar "a geração que está no poder" por esta se entreter a suprimir
o R da Revolução de Abril e pouco ou nada mais fazer. Acusa tambem a "geração
rasca" por "ocupar-se de coisas rascas, numa demêmcia de vacuidade".
Apesar disso, MST reconhece que neste país ainda existem "sectores onde se
trabalha e inova, empresas e trabalhadores" sim, mas "poucos se atrevem a lutar
e a competir, sem a protecção do Estado". A única excepção para MST, é o Porto
SAD -- "que é uma ilha de qualidade em Portugal. Um exemplo de sucesso, aqui
e alem fronteiras, capaz de se bater em todo o mercado europeu". Para MST, o
Porto SAD "é um case study, porque tem um presidente que "gere um negócio
muito particular e irracional do ponto de vista de gestão, mas que ele domina
e conhece a fundo"(!!!). Que raio de gestão usará o senhor Pinto da Costa?
Em seguida, MST fala como se já tivesse bebido dois whiskies: "uma empresa
altamente profissional, com uma mística; um clube que lhes pode dar [aos
jogadores] a projecção para outros vôos; métodos de cultura (?), capacidade
treino". O FCP (ou Mourinho?), chegou, viu e venceu e hoje tem a Europa a
seus pés". [Santo Deus. Avé Cesar!...] "Este clube é hoje odiado e desprezado
por 60/70 por cento dos portugueses... porque não conseguem imitá-lo... só
calúnias, inveja. O FCP vai-se afastando para outra galáxia onde não chegam
as vozes de burro".
Ao que isto chegou! O Miguel está a delirar, está patológicamente doente.
É caso para lhe perguntar: a) Quanto pagou o Porto SAD de IRC aos cofres
do Estado? b) Em quantos balanços anuais apresentou lucros? c) Tem ou não
a SAD do Porto, dívidas ao Estado? d) Qual o valor pago em dividendos aos
accionistas da SAD, desde que entrou em Bolsa? e) Tendo as acções da SAD
um valor nominal de 5 euros, qual é o valor da cotação actual? f) Quanto pagou
o Estado (todos nós) pelo novo estádio da SAD Porto? 57 milhões de euros!...
A SAD do Porto, cmo todas as outras, não pode ser apresentada como exemplo
empresarial. Ela é deficietária, não paga IRC, não remunera os accionistas --
e ainda espera receber subsídios do Estado. Dizer o contrário é anedótico
ou estar a delirar febrilmente.
da insanidade mental ao vir para a praça pública -- nas colunas do PÚBLICO --
tecer lôas a Pinto da Costa e ao seu clube. Se o fizesse num jornal futebolístico,
não me causaria espanto, mas utilizar quase uma página noutro tipo de jornal
para falar de futebolês, já é demais. Abusou da bondade excessiva da equipa
editorial do Público e ofendeu os leitores deste jornal, que não vão em futebois.
MST vem acusar "a geração que está no poder" por esta se entreter a suprimir
o R da Revolução de Abril e pouco ou nada mais fazer. Acusa tambem a "geração
rasca" por "ocupar-se de coisas rascas, numa demêmcia de vacuidade".
Apesar disso, MST reconhece que neste país ainda existem "sectores onde se
trabalha e inova, empresas e trabalhadores" sim, mas "poucos se atrevem a lutar
e a competir, sem a protecção do Estado". A única excepção para MST, é o Porto
SAD -- "que é uma ilha de qualidade em Portugal. Um exemplo de sucesso, aqui
e alem fronteiras, capaz de se bater em todo o mercado europeu". Para MST, o
Porto SAD "é um case study, porque tem um presidente que "gere um negócio
muito particular e irracional do ponto de vista de gestão, mas que ele domina
e conhece a fundo"(!!!). Que raio de gestão usará o senhor Pinto da Costa?
Em seguida, MST fala como se já tivesse bebido dois whiskies: "uma empresa
altamente profissional, com uma mística; um clube que lhes pode dar [aos
jogadores] a projecção para outros vôos; métodos de cultura (?), capacidade
treino". O FCP (ou Mourinho?), chegou, viu e venceu e hoje tem a Europa a
seus pés". [Santo Deus. Avé Cesar!...] "Este clube é hoje odiado e desprezado
por 60/70 por cento dos portugueses... porque não conseguem imitá-lo... só
calúnias, inveja. O FCP vai-se afastando para outra galáxia onde não chegam
as vozes de burro".
Ao que isto chegou! O Miguel está a delirar, está patológicamente doente.
É caso para lhe perguntar: a) Quanto pagou o Porto SAD de IRC aos cofres
do Estado? b) Em quantos balanços anuais apresentou lucros? c) Tem ou não
a SAD do Porto, dívidas ao Estado? d) Qual o valor pago em dividendos aos
accionistas da SAD, desde que entrou em Bolsa? e) Tendo as acções da SAD
um valor nominal de 5 euros, qual é o valor da cotação actual? f) Quanto pagou
o Estado (todos nós) pelo novo estádio da SAD Porto? 57 milhões de euros!...
A SAD do Porto, cmo todas as outras, não pode ser apresentada como exemplo
empresarial. Ela é deficietária, não paga IRC, não remunera os accionistas --
e ainda espera receber subsídios do Estado. Dizer o contrário é anedótico
ou estar a delirar febrilmente.
2004/05/06
Dois analistas políticos da nossa praça, conhecidos pela sua fidelidade
a George Bush e Donald Rumsfeld, vêm hoje deitar "água na fervura" sobre
a divulgação das imagens de tortura a civis iraquianos praticada por militares
americanos. O primeiro, José Manuel Fernandes (JMF), para desvalorizar o
assunto, começa por citar Hannah Arendt, filósofa judía, -- inventora da
"banalidade do mal" -- e logo a seguir o criminologista David Wilson -- que
teoriza sobre "o poder de uns sobre aqueles que não têm nenhum -- para
nos dizer que, "nas ditaduras, a tortura faz parte da sua normalidade", mas
que apesar de tudo, "nas democracias é recorrente o uso da tortura em tempo
de guerra". Para suportar esta tese, JMF cita o escândalo do exército francês
durante a guerra da Argélia (já lá vão mais de 40 anos!)... Mas JMF tinha que
vingar-se em alguém, e, como sempre, e mais uma vez, JMF destilou todo o
seu ódio sobre a França, citando um caso dos final dos anos de 1950.
O Zé Manel parece um daqueles putos reguilas, que nunca gosta de perder!
Outro escriba "fanzine" a alinhar pela desvalorização das imagens de tortura,
é José Pacheco Pereira (JPP). Para este clone de Luis Delgado, "a maioria
dos jornalistas portugueses são simpatizantes da causa palestiniana e hostis
a Israel". JPP acha que bom jornalismo, é o praticado pelo conservador "Daily
Telegraph", que até apresentou "fotos de primeira página de vítimas israelitas
mortos em Gaza por 'dois terroristas palestinianos". Do lado de Israel, diz JPP,
há apenas enganos, "um míssil com alvo militar que apanhou inocentes".
JPP acha que Israel tem o direito de matar os palestinianos, mas não o contrário.
Depois, começa a contar pelos dedos: "Primeiro... Segundo... Terceiro...[ Não
sei quê, os Verdes mais Vital Moreira...] e chega às fotos da tortura...
Mais fotos circulam na Net depois de tudo aquilo que já vimos.
Aqui aparece um soldado a humilhar um preso iraquiano, acorrentado
com uma trela ao pescoço, como se estivesse a lidar com um cachôrro.
"É uma leviandade e má-fé, compará-los com actos de tortura do regime
de Saddam" -- diz o Pacheco. "São comparações inadmissíveis, a que acrescem
outros absurdos de manipulação", continua Pacheco. Essa manipulação, é a
notícia de que "a opinião pública árabe -- que não se sabe muito bem o que é",
-- tinha ficado revoltada ao ver as fotos mostrando os abusos de tortura
cometidos pelos soldados americanos. Será que JPP não reconhece a Liga
Árabe como representante da "opinião pública árabe"? "É preciso ter arrojo
para fazerem aquelas comparações!" -- grita furibundo e abrupto o escriba JPP.
Não se vislumbram condições que possam conduzir o Iraque para
a paz, a normalização da vida social e produtiva, o termo da ocupação.
O país está transformado num barril de pólvora. Tropa por todo o lado.
a George Bush e Donald Rumsfeld, vêm hoje deitar "água na fervura" sobre
a divulgação das imagens de tortura a civis iraquianos praticada por militares
americanos. O primeiro, José Manuel Fernandes (JMF), para desvalorizar o
assunto, começa por citar Hannah Arendt, filósofa judía, -- inventora da
"banalidade do mal" -- e logo a seguir o criminologista David Wilson -- que
teoriza sobre "o poder de uns sobre aqueles que não têm nenhum -- para
nos dizer que, "nas ditaduras, a tortura faz parte da sua normalidade", mas
que apesar de tudo, "nas democracias é recorrente o uso da tortura em tempo
de guerra". Para suportar esta tese, JMF cita o escândalo do exército francês
durante a guerra da Argélia (já lá vão mais de 40 anos!)... Mas JMF tinha que
vingar-se em alguém, e, como sempre, e mais uma vez, JMF destilou todo o
seu ódio sobre a França, citando um caso dos final dos anos de 1950.
O Zé Manel parece um daqueles putos reguilas, que nunca gosta de perder!
Outro escriba "fanzine" a alinhar pela desvalorização das imagens de tortura,
é José Pacheco Pereira (JPP). Para este clone de Luis Delgado, "a maioria
dos jornalistas portugueses são simpatizantes da causa palestiniana e hostis
a Israel". JPP acha que bom jornalismo, é o praticado pelo conservador "Daily
Telegraph", que até apresentou "fotos de primeira página de vítimas israelitas
mortos em Gaza por 'dois terroristas palestinianos". Do lado de Israel, diz JPP,
há apenas enganos, "um míssil com alvo militar que apanhou inocentes".
JPP acha que Israel tem o direito de matar os palestinianos, mas não o contrário.
Depois, começa a contar pelos dedos: "Primeiro... Segundo... Terceiro...[ Não
sei quê, os Verdes mais Vital Moreira...] e chega às fotos da tortura...
Mais fotos circulam na Net depois de tudo aquilo que já vimos.
Aqui aparece um soldado a humilhar um preso iraquiano, acorrentado
com uma trela ao pescoço, como se estivesse a lidar com um cachôrro.
"É uma leviandade e má-fé, compará-los com actos de tortura do regime
de Saddam" -- diz o Pacheco. "São comparações inadmissíveis, a que acrescem
outros absurdos de manipulação", continua Pacheco. Essa manipulação, é a
notícia de que "a opinião pública árabe -- que não se sabe muito bem o que é",
-- tinha ficado revoltada ao ver as fotos mostrando os abusos de tortura
cometidos pelos soldados americanos. Será que JPP não reconhece a Liga
Árabe como representante da "opinião pública árabe"? "É preciso ter arrojo
para fazerem aquelas comparações!" -- grita furibundo e abrupto o escriba JPP.
Não se vislumbram condições que possam conduzir o Iraque para
a paz, a normalização da vida social e produtiva, o termo da ocupação.
O país está transformado num barril de pólvora. Tropa por todo o lado.
2004/05/05
O truculento presidente da RA da Madeira, JAJ, já tem um digno sucessor,
o deputado Filipe Silva que, ao nível do verbo, consegue ultrapassar o
"dinossauro" Alberto, com um discurso ainda mais rasca, mais caciquista, mais
recheado de adjectivos grosseiros e mesquinhos. O deputado, a despropósito
da hasteagem da bandeira regional -- que o comandante da Zona Marítima não
autorizou na subida ao mastro -- utilizou impropérios contra a República, que
poucos "maoistas" ou "mrpepês" nos idos do 25 de Abril se atreviam a dizer sobre
ou seus adversários. Acusou o ministro da República de ser "um lacaio do poder
colonial", "um verdadeiro traidor ao povo madeirense", que mostrou o "mais vil
desrespeito pelo poder autonómico" e ainda "revelou um comportamento
grosseiro, vincadamente enraizado de contornos colonialistas".
Tudo isto porque o representante da República Portuguesa não autorizou que
fosse hasteada a bandeira da região nos edifícios sob a sua guarda. A revolução
não chegou à Madeira -- 30 anos depois do 25 de Abril.
O eclipse lunar de ontem à noite, observado em muitos locais do globo,
aparece nesta imagem, poeticamente enquadrado com o topo da torre
do Palácio da Cultura, em Varsóvia, Polónia, num céu limpo de nuvens.
George Bush procura minimizar os efeitos negativos dos métodos
utilizados pelos seus soldados no Iraque, durante os interrogatórios dos
presos civis na cadeia de Abu Ghraiby, ao mesmo tempo que, uma nova frente
de descrédito lhe chega via carta-aberta. 57 antigos embaixadores nos países
do Médio Oriente, lembram a Bush que, a carta branca dada a Ariel Sharon,
levou a describilização da política externa americano às capitais árabes.
Tony Blair, seu "partner" na guerra das "armas de destruição maciça", já havia
tido outro tanto, com 52 antigos embaixadores a subscrever uma carta-aberta.
Um ano após a declaração do fim das operações de guerra no Iraque,
as tropas continuam a ser atacadas pela resistência, continuam a morrer
soldados e civis inocentos iraquianos, e não se vê projectos de reconstrução
nem de normalização da vida civil. O estado de guerra continua latente.
o deputado Filipe Silva que, ao nível do verbo, consegue ultrapassar o
"dinossauro" Alberto, com um discurso ainda mais rasca, mais caciquista, mais
recheado de adjectivos grosseiros e mesquinhos. O deputado, a despropósito
da hasteagem da bandeira regional -- que o comandante da Zona Marítima não
autorizou na subida ao mastro -- utilizou impropérios contra a República, que
poucos "maoistas" ou "mrpepês" nos idos do 25 de Abril se atreviam a dizer sobre
ou seus adversários. Acusou o ministro da República de ser "um lacaio do poder
colonial", "um verdadeiro traidor ao povo madeirense", que mostrou o "mais vil
desrespeito pelo poder autonómico" e ainda "revelou um comportamento
grosseiro, vincadamente enraizado de contornos colonialistas".
Tudo isto porque o representante da República Portuguesa não autorizou que
fosse hasteada a bandeira da região nos edifícios sob a sua guarda. A revolução
não chegou à Madeira -- 30 anos depois do 25 de Abril.
O eclipse lunar de ontem à noite, observado em muitos locais do globo,
aparece nesta imagem, poeticamente enquadrado com o topo da torre
do Palácio da Cultura, em Varsóvia, Polónia, num céu limpo de nuvens.
George Bush procura minimizar os efeitos negativos dos métodos
utilizados pelos seus soldados no Iraque, durante os interrogatórios dos
presos civis na cadeia de Abu Ghraiby, ao mesmo tempo que, uma nova frente
de descrédito lhe chega via carta-aberta. 57 antigos embaixadores nos países
do Médio Oriente, lembram a Bush que, a carta branca dada a Ariel Sharon,
levou a describilização da política externa americano às capitais árabes.
Tony Blair, seu "partner" na guerra das "armas de destruição maciça", já havia
tido outro tanto, com 52 antigos embaixadores a subscrever uma carta-aberta.
Um ano após a declaração do fim das operações de guerra no Iraque,
as tropas continuam a ser atacadas pela resistência, continuam a morrer
soldados e civis inocentos iraquianos, e não se vê projectos de reconstrução
nem de normalização da vida civil. O estado de guerra continua latente.
2004/05/04
OS DESATINOS NACIONAIS E DA BLOGOSFERA
Não bastavam os quinze (15) e-mails recebidos hoje, que entraram na
caixa de correio sem pedir licença, e que bastante me irritaram, ainda havia
de ficar mais "intolerante" ao verificar que, a maior parte dos blogues que me
acompanham à esquerda, outra coisa ou pouco mais têm para opinar do que
o nacional-futebolismo. Chega a parecer que os companheiros da Net estão
todos "bloqueados", sem ideias, sem objectivos que têm a ver com o nosso
futuro -- que não é o dos "majores" e de meia dúzia de "Apitos Dourados".
Os ânimos estão ao rubro, e o Euro 2004 ainda não entrou em campo.
O equilíbrio das ideias e dos dircursos políticos nem sempre é fácil.
Mas há sempre umas excepções, e, neste caso, são representadas pelo
esclarecido e infatigável Roncinante, que alargou as suas geniais ideias ao
"corporate" Millenium. O Bloguitica é outro local que dá gosto visitar; sempre
moderado, mas acutilante e com discurso bem estruturado. Segue-se outra
visita obrigatória, o Bota Acima, que nas últimas semanas tem apresentado
temas mais actuais e com imagens quase exclusivas. O blogue que fala, quase
em surdina, o Tugir, produz muitas e boas ideias em sistema "cooperativo", e
é um eco que faz bem ao nosso ego, pela resumida mas certeira escrita.
É muito salutar que, numa altura destas, com as europeias à porta, possamos
encontrar nos outros companheiros da Blogosfera, ideias que se prendam
com o futuro do país. Porque é preciso dizer o que faz falta... Quanto ao resto,
já bastam as "jardineiras" do madeirense, para quem os partidos da Oposição,
"são uma vitrina para tarados, complexados ou frustrados conseguirem a
visibilidade patológicamente pretendida"... Este discurso... é de ponchas.
As acusações de grande parte dos iraquianos contra a violência
e falta de respeito pela pessoa humana, por parte das tropas ocupantes,
estão a colocar os EUA e a Inglaterra à beira do descrédito total.
Não bastavam os quinze (15) e-mails recebidos hoje, que entraram na
caixa de correio sem pedir licença, e que bastante me irritaram, ainda havia
de ficar mais "intolerante" ao verificar que, a maior parte dos blogues que me
acompanham à esquerda, outra coisa ou pouco mais têm para opinar do que
o nacional-futebolismo. Chega a parecer que os companheiros da Net estão
todos "bloqueados", sem ideias, sem objectivos que têm a ver com o nosso
futuro -- que não é o dos "majores" e de meia dúzia de "Apitos Dourados".
Os ânimos estão ao rubro, e o Euro 2004 ainda não entrou em campo.
O equilíbrio das ideias e dos dircursos políticos nem sempre é fácil.
Mas há sempre umas excepções, e, neste caso, são representadas pelo
esclarecido e infatigável Roncinante, que alargou as suas geniais ideias ao
"corporate" Millenium. O Bloguitica é outro local que dá gosto visitar; sempre
moderado, mas acutilante e com discurso bem estruturado. Segue-se outra
visita obrigatória, o Bota Acima, que nas últimas semanas tem apresentado
temas mais actuais e com imagens quase exclusivas. O blogue que fala, quase
em surdina, o Tugir, produz muitas e boas ideias em sistema "cooperativo", e
é um eco que faz bem ao nosso ego, pela resumida mas certeira escrita.
É muito salutar que, numa altura destas, com as europeias à porta, possamos
encontrar nos outros companheiros da Blogosfera, ideias que se prendam
com o futuro do país. Porque é preciso dizer o que faz falta... Quanto ao resto,
já bastam as "jardineiras" do madeirense, para quem os partidos da Oposição,
"são uma vitrina para tarados, complexados ou frustrados conseguirem a
visibilidade patológicamente pretendida"... Este discurso... é de ponchas.
As acusações de grande parte dos iraquianos contra a violência
e falta de respeito pela pessoa humana, por parte das tropas ocupantes,
estão a colocar os EUA e a Inglaterra à beira do descrédito total.
2004/05/03
Com a entrada de mais 10 países no seio da União Europeia, alguma
inquietação começa a sentir-se em Portugal, especialmente nos sectores
ligados à produtividade. São as confederações patronais, as associações
sindicais, a Universidade, alguns sectores da nossa "inteligenzia". Com efeito,
as coisas vão mudar, mas desconhece-se, por agora, em que sentido e em que
profundidade se fará essa mudança. Alguns estão optimistas, mas a maioria está
apreensiva e reclama, da parte do Governo, medidas urgentes para que o país
possa enfrentar os novos desafios. São muitos, e por isso, devemos fazer opções.
Todos têm consciência que é no ensino escolar, na formação profissional, que as
coisas estão encalhadas. Não podemos continuar com taxas tão altas de abandono
escolar, e os programas de ensino devem servir a investigação e a inovação nos
sectores em que o país vier a determinar o seu futuro. Precisamos de um roteiro.
Os desafios colocados pela entrada de novos países na UE, vai obrigar-nos
a defenir um rumo. Se o não conseguirmos determinar, iremos continuar a ser o
"jardim da Europa à beira-mar plantado", um país de "tasquinhas", de avelinos
e governadores madeirenses; um país de pop-santanas e de chiclete-portas;
um país de gente com ambição pessoal, mas sem génio nem vontade para fazer
alguma coisa pelo desenvolvimento do país. Precisamos de olhar para longe,
e não tanto para o umbigo. Precisamos de inovar para criar riqueza e bem-estar.
Infelizmente, os nossos políticos, os nossos governantes, têm-se pautado
pela mediocridade. Não têm espirito de missão, nem são visionários. Procedem
de acordo com o efémero e breve cargo político -- que, sabem-no bem, pode
ser interrompido, por escrutínio dos eleitores ou por alguma "escorregadela",
de que são exemplo os autarcas de Oeiras e de Felgueiras, entre outros.
Alem disso, em relação aos cidadãos em geral, o Governo, em vez de ser duro
com eles no tocante a resultados escolares e profissionais, prefere aplicar-lhes
anestesiantes, para os "entreter e amansar". É exemplo disto, o próximo
"Rock in Rio" e, a seguir, a loucura total, com o "Euro 2004". É fácil contentar
os descontentes, os sem trabalho, os sem futuro. O país vai ficando adiado.
Foi para isto que nos vieram libertar? -- perguntou uma mãe ao ver
esta imagem, enquanto chorava por ter o filho às mãos dos americanos.
inquietação começa a sentir-se em Portugal, especialmente nos sectores
ligados à produtividade. São as confederações patronais, as associações
sindicais, a Universidade, alguns sectores da nossa "inteligenzia". Com efeito,
as coisas vão mudar, mas desconhece-se, por agora, em que sentido e em que
profundidade se fará essa mudança. Alguns estão optimistas, mas a maioria está
apreensiva e reclama, da parte do Governo, medidas urgentes para que o país
possa enfrentar os novos desafios. São muitos, e por isso, devemos fazer opções.
Todos têm consciência que é no ensino escolar, na formação profissional, que as
coisas estão encalhadas. Não podemos continuar com taxas tão altas de abandono
escolar, e os programas de ensino devem servir a investigação e a inovação nos
sectores em que o país vier a determinar o seu futuro. Precisamos de um roteiro.
Os desafios colocados pela entrada de novos países na UE, vai obrigar-nos
a defenir um rumo. Se o não conseguirmos determinar, iremos continuar a ser o
"jardim da Europa à beira-mar plantado", um país de "tasquinhas", de avelinos
e governadores madeirenses; um país de pop-santanas e de chiclete-portas;
um país de gente com ambição pessoal, mas sem génio nem vontade para fazer
alguma coisa pelo desenvolvimento do país. Precisamos de olhar para longe,
e não tanto para o umbigo. Precisamos de inovar para criar riqueza e bem-estar.
Infelizmente, os nossos políticos, os nossos governantes, têm-se pautado
pela mediocridade. Não têm espirito de missão, nem são visionários. Procedem
de acordo com o efémero e breve cargo político -- que, sabem-no bem, pode
ser interrompido, por escrutínio dos eleitores ou por alguma "escorregadela",
de que são exemplo os autarcas de Oeiras e de Felgueiras, entre outros.
Alem disso, em relação aos cidadãos em geral, o Governo, em vez de ser duro
com eles no tocante a resultados escolares e profissionais, prefere aplicar-lhes
anestesiantes, para os "entreter e amansar". É exemplo disto, o próximo
"Rock in Rio" e, a seguir, a loucura total, com o "Euro 2004". É fácil contentar
os descontentes, os sem trabalho, os sem futuro. O país vai ficando adiado.
Foi para isto que nos vieram libertar? -- perguntou uma mãe ao ver
esta imagem, enquanto chorava por ter o filho às mãos dos americanos.
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