2004/05/14

 
O Governo deste país não consegue animar nem empolgar os seus cidadãos
a viver na esperança de melhores dias nem a trabalhar produtivamente;
até os ministros parece estarem em funções de curto prazo. Neste ambiente de desmobilização geral, era de esperar que Durão Barroso se empenhasse mais nas tarefas
governamentais, procedendo à renovação do elenco governativo, mas até ele parece estar com falta de energia. Tambem ele parece ter desistido de realizar as promessas feitas ao eleitorado, antes de formar governo. É o tempo do "deixa andar, logo se vê, a crise é internacional". E lá vai ele, abandona o leme, e parte para a Alemanha, de boné e
apito na mão, mais os deputados do futebol, à boleia de Pinto da Costa, e com "falta não justificada" na Assembleia da República.

O desacerto, o desatino e a falta de homogeneidade governamental,
foram denunciados ontem, mais uma vez, com as declarações do ministro
Figueiredo Lopes e a contra-dita de Durão Barroso, sobre a continuação
da GNR no Iraque. Este Governo está a gerir o país ao acaso, não tem
rumo certo nem políticas definidas. Faz as coisas em cima da hora...
É urgente uma renovação do Governo. Durão Barroso, após o "desafio"
do FC Porto-Mónaco, deve preparar a agenda da remodelação para, logo
após as eleições europeias, dar um novo élan ao país, apresentando uma
nova equipa governamental. A oportunidade e o "timing" serão ideais
para esquecer a abstenção e a perda das Europeias. O país está apenas
virado para o futebol (Euro 2004), mas Durão Barroso precisa "jogar"
no campo económico e político, para não perder mais taças. O país está
deprimido, defraudado, desiludido e desconfiado. Precisa de tratamento.







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