2007/10/07

 
A MONTANHA...

Falta-me o estro para escrever sobre qualquer coisa. E não me lembro de
passar por este estado de alma durante tanto tempo. Não entendo a causa deste
meu desânimo. Não sendo muçulmano, aguardo com fé pelo fim do Ramadão na
esperança de recuperar a escrita. Até pensei em fazer o que fez Maomé: uma vez
que a Montanha (a inspiração) não vem até mim, deveria ser eu a ir ter com ela,
a fim de dissipar as nuvens que me impedem de ver o horizonte. Porém, com a
chuvada dos últimos dias, esse percurso torna-se temerário e perigoso. Os jornais
dão conta de tempestades, tornados, cheias, alagamento de cidades, árvores caídas,
carros despistados. Ora isto, para um peregrino, é assustador e deprimente. Não
arrisco a ir para a Montanha. Prefiro olhar para ela, a esta distância. Entretanto
o fim do Ramadão está a chegar e pode trazer novas bençãos... Vou aguardar, e
olhar para a Montanha na esperança de que aconteça um "milagre".
(Na imagem: Monte Cook e lago Pukaki, Parque Nacional da Nova Zelândia.)

PARALELO 38...

Cores garridas no adeus a Roh Moo-hyun, presidente da Coreia do Sul,
que visitou Piongyang, capital da Coreia do Norte, durante dois dias. Depois
da queda do Muro de Berlim esperava-se que a reunificação das duas Coreias
fosse um facto, mas os "credores" do esforço de guerra têm uma palavra a
dizer, e sem o aval deles não haverá reunificação...





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