2007/09/05

 
A TIRANIA DO VOTO...

Em democracia quem ganha as eleições é que deve governar, mas pelo
vemos, ouvimos e lemos, os portugueses ainda não conseguem aceitar esta
ideia. É bom que dos actos eleitorais resulte uma maioria qualificada capaz
de governar e cumprir o seu programa de governo. Se do acto eleitoral vier
a resultar uma maioria absoluta de um só partido, será ainda melhor para
o país, pois é bom que haja governos estáveis, e estes resultam de maiorias
conseguidas por um só partido. Haverá sempre quem não aprecie "a tirania
das maiorias", mas é com a aceitação e a execução do programa dessa maioria
que o país se pode tornar diferente: mudar, inovar, reformular, criar novos
paradigmas na sociedade. No final do mandato, se os eleitores acharem que
o país está pior, então só têm que escolher, votando noutra força partidária.

Começaram as vindimas em Mikulov, Morávia, região da República Checa.

Pelo que temos visto, os portugueses não querem esperar pela próxima
Primavera, querem ter resultados já, no final do estação estival. Vê-se que
não conhecem a Natureza, as estações do ano, a época do trabalho no campo,
a sementeira, e a colheita que virá depois. São incapazes de esperar. Querem
tudo, já! Sem trabalho, nem canseiras; sem projectos nem obras feitas; sem
esforço. Não admira que sejam os portugueses os que mais jogam no Euro
Milhões... Querem enriquecer sem trabalhar, viver da utopia e do sonho.
Em 2009 podem mudar o "jogo", até lá tenham esperança, mas trabalhem!
Acabem com o "ruído", com as análises sincopadas, as críticas masoquistas,
os cenários marcelistas, o choro afadistado e passadista; acabem com as
encenações há hora dos telejornais, com as poses de marioneta. Trabalhem.

Em Sidney, Austrália, onde decorre a reunião dos 21 países da APEC,
até as "gajas boas" se manifestam contra a presença de George Bush...





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