2007/06/05

 
PONTOS DEVISTA...

Nos tempos da Guerra Fria "a URSS era uma ameça real para o Ocidente
e para a Europa, o que não acontece hoje com a Rússia, que a UE deveria
encarar de uma vez por todas, como um parceiro estratégico para o futuro".
Com a instalação do sistema de mísseis anti-mísseis, na Polónia e na República
Checa, "Não basta tranquilizar Moscovo. [...] É preciso que a UE adopte, como
propõe Portugal, uma agenda pós Guerra fria no relacionamento com os EUA
e com a Rússia". (Excerto do editorial do DN de hoje, por João Marcelino).

No Dia Mundial do Ambiente... Pescador rema nas águas poluidas do Rio
Bozhou, na província de Anhui, leste da China, devido a estarem cobertas
de lentilhas-de-água, uma alga que se mutiplica graças à existência de
variados nutrientes que são lançados nas águas, poluindo-as...


Após a queda do Muro de Berlim, e "ao contrário do que foi suposto por
raros comentários, embora com evidente fundamento lógico, não aconteceu
que a NATO, visto o desaparecimento do pacto [de Varsóvia] adversário, que
fosse dissolvida. [Na altura foi dito], "por esses comentários agora lembrados,
que a segurança colectiva ficaria naturalmente sustentada pela Organização
para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), e pela ONU chamada
a mais intervencionismo. Caminho diferente levou ao Acto Fundador, que
desde 1997 associou a Rússia às deliberações da NATO. [...] Agora, "enquanto
se tem a confiança atlântica afectada pelo unilateralismo republicano [dos EUA],
a intervenção autónoma da Europa no diálogo não terá certamente objectivo
mais premente do que contribuir para que o futuro da Rússia seja o de uma
fronteira amiga, regressando aos procedimentos de um Estado igual aos outros".
(Excerto do artigo do Professor Adriano Moreira publicado no DN de hoje).

No Dia Mundial do Ambiente... O Inverno austral chegou à Austrália.
Técnicos procedem à medição da altura da neve no Monte Duller, no
estado de Vitória, a fim de certificar as condições para a prática do esqui.


Claro que a instalação do sistema de mísseis anti-mísseis colocado na
Europa do pós-Guerra Fria, em dois Estados da UE, vem dividir a frágil
unidade da Europa, e lembrar os tempos do terror atómico. Só Bush e os
seus apaniguados não vêem isto. Desapareceu o Pacto de Varsóvia, mas não
desapareceu a NATO, porque as fábricas de armamento americanas precisam
de "mercado"... Que diria George Bush se a Rússia instalasse mísseis num
dos países centro-americanos, por exemplo em Cuba, Venezuela ou mesmo
no Brasil, afirmando que pretendia proteger a América e as ilhas do Pacífico?
Será que Bush aceitava esse desafio? Claro que não. Ora bem, eu acho que
já é tempo de os europeus cuidarem das suas fronteiras, da sua segurança,
e ter boas relações de vizinhança com os países de leste, nomeadamente
com a Rússia -- que é parte da Europa e tambem conta connosco.

No Dia Mundial do Ambiente... Goulburn River corre para o Lago
Eildon, em Vitória, Austrália. Depois da seca, chegaram as chuvadas...





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