2007/06/06

 
J O R N A I S . . .

A imprensa está a passar por uma mudança profunda, mas os empresários
e os jornalistas continuam a apostar num produto que está em vias de extinção.
Pelo menos no que se refere à distribuição e venda dos jornais. Hoje em dia um
leitor de jornais já tem tres ou quatro títulos para escolher, e são gratuitos... Se
atendermos a que o preço de um jornal (diário) varia entre 75 e 90 euros, e que,
no essencial, pouco mais leitura oferecem do que os jornais gratuitos, chegamos
à conclusão de que não vale a pena gastar dinheiro para saber o que acontece
no mundo. E o que é curioso é que, a propriedade dos jornais gratuítos, é pertença
dos grupos económicos editores dos jornais diários que custam 75 ou 90 euros...
Ainda hoje apareceu mais um jornal, um bom jornal pelo que li da primeira edição.
Chama-se Meia Hora, é propriedade do Grupo Cofina (Correio da Manhã, Record
e da revista Sábado) e é dirigido por Sérgio Coimbra, que foi director da National
Geographic, e ex-correspondente do Diário Económico em Washington.
Agora até os vendedores de jornais, papelarias e tabacarias, começam a estar
inquietos com esta história dos jornais grátis... Assim, vai-se-lhe o negócio.

Arranha-céus do Dubai envolvidos numa nuvem de areia... Há dias a
região foi assolada por ventos ciclónicos, arrastando a poeira do deserto.


Está visto que a próxima geração já não vai pagar para ler os jornais.
Quando aparecer um jornal desportivo (de futebol) gratuito, todos os outros vão
levar um corte nas vendas. A Bola, o Record, o Jogo (falta mais algum?) deixam
de ter leitores, disso não tenho dúvidas. A vida está cara para se deitar fora o
dinheiro... e o jornal. Quanto aos semanários, dado que estão todos online,
as vendas continuarão a descer, por uma questão de economia e de desperdício.
Cada vez que se compra o Expresso, dão-nos um quilo de papel... O Expresso
ainda vai manter os leitores por uns anos. Já o mesmo não vai acontecer com
o SOL do arquitecto Saraiva. O homem prometeu "arrasar" o semanário que
lhe deu fama, e onde trabalhou durante 20 anos.
Mas como é um sujeito
narcisista, egocêntrico e lunático, não foi capaz de entender o mainstream dos
tempos que correm. O SOL de Saraiva nunca ultrapassou as tiragens do
Expresso, nunca o chegou a igualar nas vendas, e caminha para a bancarrota.
Até o Millennium BCP já procura compradores para a quota de 25 por cento
que detém no SOL. E o arquitecto Saraiva, para manter o calor do SOL, vai
proceder a um aumento de capital, um sinal de que a empresa proprietária
está descapitalizada... Numa entrevista à RTP, Saraiva acusou o Expresso de
vender "droga", quando o semanário da Impresa oferecia DVDs. Ele, Saraiva,
nunca venderia o SOL com ofertas de "droga", mas a partir de Julho, vai "drogar"
os seus leitores com a "droga" História de Portugal, uma edição de Hermano
Saraiva, seu tio... Pode não resultar, mas fica em família, caso leve à falência.

Nus de Spencer Tunick... Mais de oitocentas pessoas nuas posaram
no edifício Europarking, em Amsterdam, para um registo fotográfico.





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