2007/05/16

 
OS MASOQUES...

A maioria dos portugueses são masoquistas, por isso não se estranhe as
declarações feitas por alguns masoques, quando lhe pediram opinião sobre
a evolução da economia portuguesa. Alguns continua a massacrar-se, como
se usassem cilícios para mortificarem o seu desespero. O economista do PSD,
Miguel Frasquilho, não aceita como bom o facto da economia nacional ter
crescido 2,1%. "Não posso estar satisfeito", respondeu ao DN, retorcendo a
sua frágil barbicha de emir. Já a sindicalista Maria do Carmo, dirigente da
CGTP/IN, disse que "o país não pode crescer" devido ao fecho de empresas.
Disse isto a sorrir, e sem reparar que estava de cabeleira desgrenhada...
Claro que estava vento, mas o facto de uns cuidarem da barbicha de emir
e outros descuidarem a figura que transportam, deve-se ao facto de serem,
por natureza, masoquistas... Eles comprazem-se em auto-flagelarem-se.

Gunflit, Minnesota... Não há nada a fazer, é deixar arder, arder...

Outro tanto acontece com Baptista Bastos, que continua a escrever
crónicas no Jornal de Negócios. Agora tambem escreve no DN, mas o tema
é sempre o mesmo. Fala de "ideias", "doutrinas", "socialismo marxista", tudo
coisas de antanho e sobre as quais "nunca ninguém se preocupou". Mas diz
mais: diz que isto se deve aos políticos "hávidos de modernidade"... Por isso,
na sua crónica, acaba por contar uma anedota, pois é bem verdade que o
anedotário nacional sempre existiu e continua a existir. Pelo menos as anedotas
(rascas) continuam a ter adeptos, sejam eles plebeus, políticos ou evangelistas.
Ao fim e ao cabo, BB é mais um moicano masoquista, e marxista, que usa a
palavra para se auto-flagelar e mandar arremedos para os demónios que o
afligem. Nunca vi BB fazer a apologia da aptidão, da competência, do estudo
e do trabalho. Sim, não esperava que viesse dizer o que disse Portas. Mas um
sujeito que vive da crítica, não pode esquecer que é preciso produzir... Porque
senão, "os limites e as confusões deste aviltamento convidam-nos a concluir
que, com cavalheiros de tal porte, tudo se resume a ganhar [sem trabalhar]".
E [o país] Portugal?... "Portugal passa ao lado", para usar as palavras de BB.

Na Natureza vemos como os pequenos aprender a parasitar, ainda que
seja apenas para poupar esforço e solas de sapatos... Macacos esquilo à
boleia das capibaras, no Zoo de Kasukabe, a norte de Tóquio, Japão.


Fiquei a saber que Francisco Louçã acabou por render-se ao encanto
da zarzuela e do pasodoble do país vizinho. Mais: "quer Sócrates igual a
Zapatero", segundo anúncia o DN de hoje. Trata-se de boa música, e, por
isso, é natural que Francisco Louçã sinta o pé a fugir-lhe para a dança. Mas
um baile (de salão) requer sempre dois pares, portanto o dirigente bloquista
deve estar a sonhar com "alianças" (de ouro). Depois de ler a notícia fiquei a
saber que a "igualdade" com Zapatero tem a ver com a lei da separação,
quer dizer, com o fim do casamento entre ele e ela. Não é má ideia, mas
é uma ideia velha, nada tem a ver com Zapatero. O divórcio na hora foi
instituido na Califórnia, em 1969, pelo então governador Ronald Reagan.
A César o que é de César, a Zapatero o que é de Espanha.

Fábrica de tijolos em Domana, arredores de Jammu, Índia.
Trata-se de uma actividade fabril com mão de obra intensiva.





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