2007/05/29
O LÓBI ANTI-OTA (3)...
"Considerando que nas oportunidades em que V. Exª. [Marques Mendes]
se deslocou ao Oeste, em campanha eleitoral, como governante ou como líder
do maior partido da oposição nunca se pronunciou contra a construção do novo
aeroporto internacional na Ota; considerando que esse silêncio não pode ser
interpretado como de concordância (vide a pregação no Poceirão); considerando
ainda que no Congresso [do Oeste] estarão presentes os principais agentes
políticos, económicos, sociais e culturais de um território que tem uma visão de
futuro alicerçada no turismo, na agricultura, no termalismo, no património
cultural, nas indústriais tradicionais e nas tecnologias de informação, para a qual
contribuirá o Aeroporto da Ota, estou certo que a sua presença, com toda a
argumentação contra este projecto estruturante, será um importante contributo
para o debate frontal e esclarecedor que se pretende. Aguardamos por si em
Alcobaça".
(Excerto da Carta Aberta ao Dr. Marques Mendes, redigida pelo deputado do
PSD, António Galamba, e publicada por ocasião do III Congresso do Oeste)
N.B. - Marques Mendes reclama mais estudos e esclarecimentos sobre a OTA,
mas dispensou-se de ir a Alcobaça, a assistir ao debate com militantes do PSD.
Incapaz de fazer oposição ao Governo, Marques Mendes encontrou na Ota
o seu cavalo de batalha para fazer chinfrineira e ter os seus 10 minutos de glória.
Mas está a fazer demagogia, e a mostrar que faz tábua rasa sobre projectos que
ele próprio aprovou, e faziam parte do programa de governo de Durão Barroso.
Ao "virar o bico ao prego", dando o dito por não dito, Marques Mendes está a
fazer o jogo de "lóbies inconfessáveis". Tal como aqueles que, embora não optem
pelo Poceirão, falam na solução "dois mais um", ou seja, manter a Portela e optar
por Alverca e Montijo para as companhias de "low-cost". Mas ao defender esta
solução, ninguem sabe do que está a falar. Esta solução acarreta enormes custos
para o país e para as companhias de "low cost". Num grande aeroporto, como a
Ota, haverá apenas um serviço de bombeiros, um serviço de polícia de fronteiras,
um só serviço de controlo aéreo, um só serviço de abastecimento... E só assim é
que as companhias de "low cost" conseguem ter os preços baixos. Com a solução
"dois mais um", todos aqueles serviços seriam a triplicar, tornando inviáveis as
companhias de "low cost"... Falam, não pensam, estão a fazer lóbi por alguém...
Antes do embarque, os passageiros de um avião são sujeitos a uma
série de formalidades, algumas delas por meios automáticos, outras por
pessoal especializado, e que faz parte da componente aeroportuária.
"Considerando que nas oportunidades em que V. Exª. [Marques Mendes]
se deslocou ao Oeste, em campanha eleitoral, como governante ou como líder
do maior partido da oposição nunca se pronunciou contra a construção do novo
aeroporto internacional na Ota; considerando que esse silêncio não pode ser
interpretado como de concordância (vide a pregação no Poceirão); considerando
ainda que no Congresso [do Oeste] estarão presentes os principais agentes
políticos, económicos, sociais e culturais de um território que tem uma visão de
futuro alicerçada no turismo, na agricultura, no termalismo, no património
cultural, nas indústriais tradicionais e nas tecnologias de informação, para a qual
contribuirá o Aeroporto da Ota, estou certo que a sua presença, com toda a
argumentação contra este projecto estruturante, será um importante contributo
para o debate frontal e esclarecedor que se pretende. Aguardamos por si em
Alcobaça".
(Excerto da Carta Aberta ao Dr. Marques Mendes, redigida pelo deputado do
PSD, António Galamba, e publicada por ocasião do III Congresso do Oeste)
N.B. - Marques Mendes reclama mais estudos e esclarecimentos sobre a OTA,
mas dispensou-se de ir a Alcobaça, a assistir ao debate com militantes do PSD.
Incapaz de fazer oposição ao Governo, Marques Mendes encontrou na Ota
o seu cavalo de batalha para fazer chinfrineira e ter os seus 10 minutos de glória.
Mas está a fazer demagogia, e a mostrar que faz tábua rasa sobre projectos que
ele próprio aprovou, e faziam parte do programa de governo de Durão Barroso.
Ao "virar o bico ao prego", dando o dito por não dito, Marques Mendes está a
fazer o jogo de "lóbies inconfessáveis". Tal como aqueles que, embora não optem
pelo Poceirão, falam na solução "dois mais um", ou seja, manter a Portela e optar
por Alverca e Montijo para as companhias de "low-cost". Mas ao defender esta
solução, ninguem sabe do que está a falar. Esta solução acarreta enormes custos
para o país e para as companhias de "low cost". Num grande aeroporto, como a
Ota, haverá apenas um serviço de bombeiros, um serviço de polícia de fronteiras,
um só serviço de controlo aéreo, um só serviço de abastecimento... E só assim é
que as companhias de "low cost" conseguem ter os preços baixos. Com a solução
"dois mais um", todos aqueles serviços seriam a triplicar, tornando inviáveis as
companhias de "low cost"... Falam, não pensam, estão a fazer lóbi por alguém...
Antes do embarque, os passageiros de um avião são sujeitos a uma
série de formalidades, algumas delas por meios automáticos, outras por
pessoal especializado, e que faz parte da componente aeroportuária.
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