2007/05/01
NESTA DATA...
Hoje é o 1º. de Maio, Dia Mundial do Trabalhador, data em que se celebra
a manifestação levada a cabo em 1 de Maio de 1886, em Chicago, destinada a
reclamar a redução para 8 horas de trabalho diário...
Longe vai o tempo das grandes concentrações de trabalhadores no 1º. de Maio.
Eu só assisti a uma manifestação verdadeiramente digna do espírito do "Dia do
Trabalhador". Foi no 1º. de Maio de 1974, um dia de festa, de unidade entre os
trabalhadores. Nunca mais houve outro dia assim, em Portugal. Os partidos
políticos, através dos sindicatos que controlam, "dividiram" os trabalhadores.
Hoje em dia o 1º. de Maio passou a ser a "festa" dos comunistas, por um lado,
e dos socialistas, sociais-democratas e democratas-cristãos, pelo outro.
Trinta e tres anos depois, o 1º. de Maio de 2007 terá sido comemorado por
algumas dezenas ou centenas de militantes político-sindicais, com a UGT de
um lado, e a CGT/IN do outro. Não para festejar o "Dia do Trabalhador", mas
para "controlar as massas"... Não admira, por isso, que um vasto número de
trabalhadores, por conta do "capital" ou na qualidade de "independentes",
festejem o 1º. de Maio longe das liturgias sindicais e dos controleiros politico-
partidários. Foi o que pude constactar hoje no Parque das Nações, o sítio da
modernidade do país e de Lisboa. Dezenas de milhar de pessoas convergiram
neste dia para aquele aprazível local. A Estação do Oriente fervilhava de gente,
de música ao vivo, de comércio e artesanato. O centro comercial Vasco da Gama
estava a funcionar em pleno, com todas as lojas abertas, todos os restaurantes,
cafés e afins a fazerem negócio.
Os pais levavam os filhos, alguns deles com dois carrinhos de bebé, mais o lulu.
Os Jardins Garcia da Horta, com todo o seu adorável ambiente oriental, estava
cheio de gente. À beira do rio Tejo, entre o Oceanário e a Praça Sonny, fazia-se
jogging, andava-se de bicicleta e de karting a pedal... As dezenas de cafés,
restaurantes e esplanadas ao longo dos jardins Garcia da Horta, fervilhavam
de gente e todos estavam cheios de consumidores...
A liturgia do "velho" 1º. de Maio, em Lisboa, haveria de acontecer mais
tarde. No antigo estádio da ex-FNAT, desenrolar-se-ia a festa da CGT/IN;
e no Parque da Cidade de Loures, teria lugar o pic-nic da UGT... Cada um
deles, cada vez mais longe, cada vez com mais ausências... Tal como o Diário
de Notícias, que dantes lhes dedicava, sempre, a primeira página, e hoje
remeteu-os para a página 18... com precaridade.
Protestos no 1º. de Maio (hoje) em Manila, Filipinas. O nome dos
políticos corruptos são exibidos em cartazes, durante o protesto...
Hoje é o 1º. de Maio, Dia Mundial do Trabalhador, data em que se celebra
a manifestação levada a cabo em 1 de Maio de 1886, em Chicago, destinada a
reclamar a redução para 8 horas de trabalho diário...
Longe vai o tempo das grandes concentrações de trabalhadores no 1º. de Maio.
Eu só assisti a uma manifestação verdadeiramente digna do espírito do "Dia do
Trabalhador". Foi no 1º. de Maio de 1974, um dia de festa, de unidade entre os
trabalhadores. Nunca mais houve outro dia assim, em Portugal. Os partidos
políticos, através dos sindicatos que controlam, "dividiram" os trabalhadores.
Hoje em dia o 1º. de Maio passou a ser a "festa" dos comunistas, por um lado,
e dos socialistas, sociais-democratas e democratas-cristãos, pelo outro.
Trinta e tres anos depois, o 1º. de Maio de 2007 terá sido comemorado por
algumas dezenas ou centenas de militantes político-sindicais, com a UGT de
um lado, e a CGT/IN do outro. Não para festejar o "Dia do Trabalhador", mas
para "controlar as massas"... Não admira, por isso, que um vasto número de
trabalhadores, por conta do "capital" ou na qualidade de "independentes",
festejem o 1º. de Maio longe das liturgias sindicais e dos controleiros politico-
partidários. Foi o que pude constactar hoje no Parque das Nações, o sítio da
modernidade do país e de Lisboa. Dezenas de milhar de pessoas convergiram
neste dia para aquele aprazível local. A Estação do Oriente fervilhava de gente,
de música ao vivo, de comércio e artesanato. O centro comercial Vasco da Gama
estava a funcionar em pleno, com todas as lojas abertas, todos os restaurantes,
cafés e afins a fazerem negócio.
Os pais levavam os filhos, alguns deles com dois carrinhos de bebé, mais o lulu.
Os Jardins Garcia da Horta, com todo o seu adorável ambiente oriental, estava
cheio de gente. À beira do rio Tejo, entre o Oceanário e a Praça Sonny, fazia-se
jogging, andava-se de bicicleta e de karting a pedal... As dezenas de cafés,
restaurantes e esplanadas ao longo dos jardins Garcia da Horta, fervilhavam
de gente e todos estavam cheios de consumidores...
A liturgia do "velho" 1º. de Maio, em Lisboa, haveria de acontecer mais
tarde. No antigo estádio da ex-FNAT, desenrolar-se-ia a festa da CGT/IN;
e no Parque da Cidade de Loures, teria lugar o pic-nic da UGT... Cada um
deles, cada vez mais longe, cada vez com mais ausências... Tal como o Diário
de Notícias, que dantes lhes dedicava, sempre, a primeira página, e hoje
remeteu-os para a página 18... com precaridade.
Protestos no 1º. de Maio (hoje) em Manila, Filipinas. O nome dos
políticos corruptos são exibidos em cartazes, durante o protesto...
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