2007/05/11
HAJA TINO...

Estamos a assistir a uma campanha destinada a enfraquecer o Governo.
O propósito de quererem que o ministro da Administração Interna, António
Costa, seja o candidato do PS à Câmara de Lisboa é um desejo de inconfessáveis
tramóias... É sabido que António Costa é um dos ministros mais fortes e de maior
peso no actual Governo. Fazer uma remodelação deste, para acudir à incerteza
reinante no município de Lisboa, não tem lógica nem razão. O ano de 2007 é um
ano de muito trabalho para o Governo português que, a par da agenda interna,
vai ter que atender a muitas solicitações durante a presidência da União Europeia.
Além disso tem de preparar a reunião inter-ministerial para a cimeira EU-África,
tem de ajudar a encontrar uma saída para o Tratado Constitucional Europeu, tem
a agenda do Magrebe, a expansão de novas missões comerciais, e tem de governar
Portugal, com o mesmo empenho e dedicação que até agora tem demonstrado.
Quanto à Câmara de Lisboa, haverá mais candidatos do PS capazes de concorrer
à eleição -- uma eleição muito disputada, com muitos concorrentes, alguns deles
independentes. Ninguem pode asssegurar quem vai ganhar. António Costa está
muito bem no ministério da Administração Interna, não há razão para sair...
BLAIR...
"O Kosovo, em 1999, é o momento que define a sua visão internacional.
É ele [Tony Blair] que mais se bate pela intervenção. É a partir da tragédia dos
Balcãs que impulsiona a política de defesa europeia. Junte-se à coluna do haver
a sua defesa do alargamento, a ajuda a África ou a percepção da importância
vital das alterações climáticas. E, naturalmente, a sua compreensão de que,
no mundo em desordem que emergia do 11 de Setembro, o lugar da Europa
era o Ocidente. Sim, há o Iraque, que foi a sua tragédia. reduzi-lo a isso seria
não perceber nada do que se passou na Europa nos últimos dez anos".
(Teresa de Sousa, no Público em defesa de Tony Blair e da sua "Cool Britania").

Sim, Tony Blair deixou marcas, algumas delas positivas, mas a sua
contribuição para a invasão do Iraque, será sempre lembrada e vai
obscurecer o resto. Blair sai desacreditado e manchado pelo sangue
do povo iraquiano, que continua a morrer de forma macabra...
(Cartoon de Steve Bell publicado no Guardian).

Estamos a assistir a uma campanha destinada a enfraquecer o Governo.
O propósito de quererem que o ministro da Administração Interna, António
Costa, seja o candidato do PS à Câmara de Lisboa é um desejo de inconfessáveis
tramóias... É sabido que António Costa é um dos ministros mais fortes e de maior
peso no actual Governo. Fazer uma remodelação deste, para acudir à incerteza
reinante no município de Lisboa, não tem lógica nem razão. O ano de 2007 é um
ano de muito trabalho para o Governo português que, a par da agenda interna,
vai ter que atender a muitas solicitações durante a presidência da União Europeia.
Além disso tem de preparar a reunião inter-ministerial para a cimeira EU-África,
tem de ajudar a encontrar uma saída para o Tratado Constitucional Europeu, tem
a agenda do Magrebe, a expansão de novas missões comerciais, e tem de governar
Portugal, com o mesmo empenho e dedicação que até agora tem demonstrado.
Quanto à Câmara de Lisboa, haverá mais candidatos do PS capazes de concorrer
à eleição -- uma eleição muito disputada, com muitos concorrentes, alguns deles
independentes. Ninguem pode asssegurar quem vai ganhar. António Costa está
muito bem no ministério da Administração Interna, não há razão para sair...
BLAIR...
"O Kosovo, em 1999, é o momento que define a sua visão internacional.
É ele [Tony Blair] que mais se bate pela intervenção. É a partir da tragédia dos
Balcãs que impulsiona a política de defesa europeia. Junte-se à coluna do haver
a sua defesa do alargamento, a ajuda a África ou a percepção da importância
vital das alterações climáticas. E, naturalmente, a sua compreensão de que,
no mundo em desordem que emergia do 11 de Setembro, o lugar da Europa
era o Ocidente. Sim, há o Iraque, que foi a sua tragédia. reduzi-lo a isso seria
não perceber nada do que se passou na Europa nos últimos dez anos".
(Teresa de Sousa, no Público em defesa de Tony Blair e da sua "Cool Britania").

Sim, Tony Blair deixou marcas, algumas delas positivas, mas a sua
contribuição para a invasão do Iraque, será sempre lembrada e vai
obscurecer o resto. Blair sai desacreditado e manchado pelo sangue
do povo iraquiano, que continua a morrer de forma macabra...
(Cartoon de Steve Bell publicado no Guardian).
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