2007/05/30
GREVE GERAL?...
A sociedade portuguesa é atravessada por forças retrógradas, incapazes
de entender o mundo de hoje, e de compreender as tendências do futuro.
A CGTP/IN, dominada pelo PCP, mandou realizar hoje uma "Greve Geral",
como se a constituição, o país, as liberdades e as garantias dos trabalhadores
estivessem em perigo. Esta ideia de promover uma "greve geral", nas actuais
circunstâncias, não lembraria a ninguém, a não ser ao braço direito do PCP,
a CGTP/IN. Num tempo de globalização, quando o trabalho é precário e quando
se exige cada vez mais especialização aos trabalhadores, a direcção da CGT/IN
e o PCP ainda sonham com "greves gerais" do tempo em que havia a Cintura
Industrial de Lisboa, do tempo em que havia operários metalúrgicos...
Mas o mundo mudou, os tempos são outros, já quase não há operários,
pelo que, a CGTP/IN e o PCP, fazem a "greve geral" com os trabalhadores da
função pública, com os professores da Fenprof, com os enfermeiros, com os
funcionários das câmaras, com os trabalhadores da CP, do Metro e da Carris.
Cono se vê, tudo pessoal pago pelo Estado, com o dinheiro dos portugueses.
Por isso o PCP, através da CGTP/IN, apela à greve, mas este apelo, com frases
e slogans de antanho, sôa a falso e torna a "greve geral" numa paródia... Se um
dia, por qualquer razão, houver necessidade do país se mobilizar para uma greve
geral, a fim de enfrentar e suster uma ameaça, os portugueses vão desvalorizar
os apêlos feitos pela CGTP/IN... Estão cansados de ouvir falar em grevse gerais.
Vamos esperar pelo balanço desta "greve geral", que prejudicou sobretudo
os trabalhadores do sector privado, onde não se brinca com o trabalho. Nesta
greve, o PCP contou com a adesão de alguns trabalhadores sociais-democratas,
embora a UGT tenha declarado que não aderia à greve da CGTP/IN por não
encontrar razões que justificassem o recurso à "greve geral". Tambem contou
com cerca de 10 por cento dos trabalhadores da Volkswagen, da fábrica de
Palmela, embora tenham referido que faziam greve, mas não estavam contra
a direcção da fábrica de montagem de automóveis... Enquanto uns lutam para
arranjar um emprego, andam outros a fazer greves. Para hoje, Jerónimo de
Sousa contou com a colaboração dos sociais-democratas do PSD de Marques
Mendes, e de parte dos trabalhadores bloquistas da VW, que escaparam ao
controlo de António Chora, dirigente da CT. Vamos aguardar pelo final.
ÁGUA LISA...
O João Tunes, cuja leitura acompanho diáriamente, através do blogue
Água Lisa, continua a produzir literatura sobre diversos temas, alguns deles
dignos de antologia, designadamente os relacionados com a guerra colonial
e com a história do PCP -- todos a merecerem posterior registo em livro.
De vez em quando, para variar, lê o Abrangente e não resiste à tentação de
transcrever parte dos meus posts mais satíricos. Desta vez até me confundiu
com um "conselheiro em salvação ministerial", só porque eu recomendei aos
ministros stressados umas horas de ginásio, natação e massagem, antes e
sempre que tiverem de enfrentar os jornalistas ou contar uma anedota...
Alguns dos ministros actuais andam estafados, seria bom que alguém os
aconselhasse a relaxarem-se, a irem ao ginásio ou dar umas tacadas no green.
A sociedade portuguesa é atravessada por forças retrógradas, incapazes
de entender o mundo de hoje, e de compreender as tendências do futuro.
A CGTP/IN, dominada pelo PCP, mandou realizar hoje uma "Greve Geral",
como se a constituição, o país, as liberdades e as garantias dos trabalhadores
estivessem em perigo. Esta ideia de promover uma "greve geral", nas actuais
circunstâncias, não lembraria a ninguém, a não ser ao braço direito do PCP,
a CGTP/IN. Num tempo de globalização, quando o trabalho é precário e quando
se exige cada vez mais especialização aos trabalhadores, a direcção da CGT/IN
e o PCP ainda sonham com "greves gerais" do tempo em que havia a Cintura
Industrial de Lisboa, do tempo em que havia operários metalúrgicos...
Mas o mundo mudou, os tempos são outros, já quase não há operários,
pelo que, a CGTP/IN e o PCP, fazem a "greve geral" com os trabalhadores da
função pública, com os professores da Fenprof, com os enfermeiros, com os
funcionários das câmaras, com os trabalhadores da CP, do Metro e da Carris.
Cono se vê, tudo pessoal pago pelo Estado, com o dinheiro dos portugueses.
Por isso o PCP, através da CGTP/IN, apela à greve, mas este apelo, com frases
e slogans de antanho, sôa a falso e torna a "greve geral" numa paródia... Se um
dia, por qualquer razão, houver necessidade do país se mobilizar para uma greve
geral, a fim de enfrentar e suster uma ameaça, os portugueses vão desvalorizar
os apêlos feitos pela CGTP/IN... Estão cansados de ouvir falar em grevse gerais.
Vamos esperar pelo balanço desta "greve geral", que prejudicou sobretudo
os trabalhadores do sector privado, onde não se brinca com o trabalho. Nesta
greve, o PCP contou com a adesão de alguns trabalhadores sociais-democratas,
embora a UGT tenha declarado que não aderia à greve da CGTP/IN por não
encontrar razões que justificassem o recurso à "greve geral". Tambem contou
com cerca de 10 por cento dos trabalhadores da Volkswagen, da fábrica de
Palmela, embora tenham referido que faziam greve, mas não estavam contra
a direcção da fábrica de montagem de automóveis... Enquanto uns lutam para
arranjar um emprego, andam outros a fazer greves. Para hoje, Jerónimo de
Sousa contou com a colaboração dos sociais-democratas do PSD de Marques
Mendes, e de parte dos trabalhadores bloquistas da VW, que escaparam ao
controlo de António Chora, dirigente da CT. Vamos aguardar pelo final.
ÁGUA LISA...
O João Tunes, cuja leitura acompanho diáriamente, através do blogue
Água Lisa, continua a produzir literatura sobre diversos temas, alguns deles
dignos de antologia, designadamente os relacionados com a guerra colonial
e com a história do PCP -- todos a merecerem posterior registo em livro.
De vez em quando, para variar, lê o Abrangente e não resiste à tentação de
transcrever parte dos meus posts mais satíricos. Desta vez até me confundiu
com um "conselheiro em salvação ministerial", só porque eu recomendei aos
ministros stressados umas horas de ginásio, natação e massagem, antes e
sempre que tiverem de enfrentar os jornalistas ou contar uma anedota...
Alguns dos ministros actuais andam estafados, seria bom que alguém os
aconselhasse a relaxarem-se, a irem ao ginásio ou dar umas tacadas no green.
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