2007/04/05
AOS ZIG-ZAGUES...
O professor Luciano Amaral, economista na UNL, e um dos confederados
do 31 da Armada, vem hoje, no DN, enaltecer o salazarismo. Não admira, pois
segundo informação colhida, o professor já foi de esquerda, de direita, e agora
não se conhece o seu norte... Tudo por causa do concurso "Grandes Portugas".
Amaral vem dizer que Salazar modernizou o país e desenvolveu a economia,
que nos idos de 1960 atingiu as mais altas taxas de crescimento; e criou uma
"nova classe média"; e incorporou Portugal na Europa (na EFTA, criada pelos
ingleses, pois a CEE não foi nisso); e expandiu a Previdência (até onde?), etc.
O professor Amaral não conhece o passado recente. Não se lembra da guerra
colonial, que levou à desertificação rural e à emigração, nem diz nada sobre a
PIDE, a Censura, a opressão do povo. Se o país teve algum desenvolvimento,
e teve, foi devido ao esforço de guerra, compensado com o investimento feito
por alguns países da Nato -- de que Portugal fazia parte -- como a França
através da Comissão Luso-Francesa, e da Alemanha com a Base de Beja e a
construção do porto mineiro de Saco, em Angola. Quanto à Previdência, não foi
o Botas que a expandiu, mas sim Marcelo Caetano. Enfim, o professor Amaral
não é rigoroso, credível. Sabem o que ele recomenda? "Cortem-lhe a cabeça".
Ao Salazar... Esta gente é retrógada e violenta, por gosto e por índole...
("Amendoas" para Blair. Cartoon de Martin Rowson, editado no Guardian.)
(Afinal, para ter o petróleo dos árabes, não é preciso fazer guerras. Basta
dialogar com eles, estabelecer o preço e respeitar as regras internacionais.)
-O "ressuscitado" condestável, Paulo Portas, que sempre disse ser cidadão
de direita, popular e liberal, vem agora candidatar-se à liderança do cds/PP
afirmando que o partido, para crescer, deve ter uma política de centro-direita.
-Marques Mendes faz campanha contra a construção do NAER na Ota, mas
o deputado social-democrata, Feliciano Barreiras Duarte, considera a campanha
um "mau exemplo daquilo que deve ser uma política de seriedade e convicções",
acrescentando que "nunca vi[u] pessoas do PSD que se têm destacado contra a
construção do aeroporto a porem em causa no passado os estudos técnicos que
sustentavam a escolha da Ota".
Mais uma notícia aberrante... Um suinocultor chinês ficou muito feliz
ao verificar que um das crias tinha nascido com seis patas. Não é caso
para menos, pois seis chispes sempre valem mais do que quatro...
MUDOU DE RUMO...
Bettencourt Resendes, açoreano de gema e jornalista probo que já foi,
vem hoje no DN perorar sobre coisas de outro mundo. Presumo que se refere
aos States. A Portugal é que não é, excepto a citação que faz, no final da crónica,
a um ex-capitão de estádios, de nome John Pinto, um português especialista em
previsões de resultados goleiros... Resendes cita uma caterva de jornais da terra
do Tio sam, como o Los Angels Times, Chicago Tribune, Boston Globe; fala ainda
de World Editors Forum, da Reuters, de Sam Zell, David Geffen e Jack Welch...
Tudo como se fossem factores de lusitanidade, como se todo o povo estivesse a
par do "mundo" de Resendes... Mas no final acaba por citar um nome português,
João Pinto. Eu creio que houve erro de teclagem. Resendes quereria referir-se
a John Pinto, já que as suas nomeações eram todas norte-americanas...
Corpos pintados para anunciar um novo produto que ajuda a
emagrecer... Nas ruas de Seul, Coreia do Norte... Pela cara do
traseunte, a coisa vista de frente parece ser mais interessante...
POPULISMO...
A estratégia das promessas eleitorais chegou à política timorense.
No último dia de campanha eleitoral Xanana Gusmão prometeu ao povo de
Timor rios de dinheiro. Prometeu que, se fosse eleito, iria pedir o desbloqueio
das verbas do Fundo do Petróleo, depositadas na América, para serem usadas
ao longo de 30 anos. Acenou com "promessas" que não pode cumprir. Isto vem
mostrar que a política rasteira e demagógica já faz escola em Timor...
(N.B.- Nunca ouvi Xanana Gusmão, durante o seu mandato presidencial,
reclamar aquele dinheiro para o dia-a-dia dos timorenses... ).
O professor Luciano Amaral, economista na UNL, e um dos confederados
do 31 da Armada, vem hoje, no DN, enaltecer o salazarismo. Não admira, pois
segundo informação colhida, o professor já foi de esquerda, de direita, e agora
não se conhece o seu norte... Tudo por causa do concurso "Grandes Portugas".
Amaral vem dizer que Salazar modernizou o país e desenvolveu a economia,
que nos idos de 1960 atingiu as mais altas taxas de crescimento; e criou uma
"nova classe média"; e incorporou Portugal na Europa (na EFTA, criada pelos
ingleses, pois a CEE não foi nisso); e expandiu a Previdência (até onde?), etc.
O professor Amaral não conhece o passado recente. Não se lembra da guerra
colonial, que levou à desertificação rural e à emigração, nem diz nada sobre a
PIDE, a Censura, a opressão do povo. Se o país teve algum desenvolvimento,
e teve, foi devido ao esforço de guerra, compensado com o investimento feito
por alguns países da Nato -- de que Portugal fazia parte -- como a França
através da Comissão Luso-Francesa, e da Alemanha com a Base de Beja e a
construção do porto mineiro de Saco, em Angola. Quanto à Previdência, não foi
o Botas que a expandiu, mas sim Marcelo Caetano. Enfim, o professor Amaral
não é rigoroso, credível. Sabem o que ele recomenda? "Cortem-lhe a cabeça".
Ao Salazar... Esta gente é retrógada e violenta, por gosto e por índole...
("Amendoas" para Blair. Cartoon de Martin Rowson, editado no Guardian.)
(Afinal, para ter o petróleo dos árabes, não é preciso fazer guerras. Basta
dialogar com eles, estabelecer o preço e respeitar as regras internacionais.)
-O "ressuscitado" condestável, Paulo Portas, que sempre disse ser cidadão
de direita, popular e liberal, vem agora candidatar-se à liderança do cds/PP
afirmando que o partido, para crescer, deve ter uma política de centro-direita.
-Marques Mendes faz campanha contra a construção do NAER na Ota, mas
o deputado social-democrata, Feliciano Barreiras Duarte, considera a campanha
um "mau exemplo daquilo que deve ser uma política de seriedade e convicções",
acrescentando que "nunca vi[u] pessoas do PSD que se têm destacado contra a
construção do aeroporto a porem em causa no passado os estudos técnicos que
sustentavam a escolha da Ota".
Mais uma notícia aberrante... Um suinocultor chinês ficou muito feliz
ao verificar que um das crias tinha nascido com seis patas. Não é caso
para menos, pois seis chispes sempre valem mais do que quatro...
MUDOU DE RUMO...
Bettencourt Resendes, açoreano de gema e jornalista probo que já foi,
vem hoje no DN perorar sobre coisas de outro mundo. Presumo que se refere
aos States. A Portugal é que não é, excepto a citação que faz, no final da crónica,
a um ex-capitão de estádios, de nome John Pinto, um português especialista em
previsões de resultados goleiros... Resendes cita uma caterva de jornais da terra
do Tio sam, como o Los Angels Times, Chicago Tribune, Boston Globe; fala ainda
de World Editors Forum, da Reuters, de Sam Zell, David Geffen e Jack Welch...
Tudo como se fossem factores de lusitanidade, como se todo o povo estivesse a
par do "mundo" de Resendes... Mas no final acaba por citar um nome português,
João Pinto. Eu creio que houve erro de teclagem. Resendes quereria referir-se
a John Pinto, já que as suas nomeações eram todas norte-americanas...
Corpos pintados para anunciar um novo produto que ajuda a
emagrecer... Nas ruas de Seul, Coreia do Norte... Pela cara do
traseunte, a coisa vista de frente parece ser mais interessante...
POPULISMO...
A estratégia das promessas eleitorais chegou à política timorense.
No último dia de campanha eleitoral Xanana Gusmão prometeu ao povo de
Timor rios de dinheiro. Prometeu que, se fosse eleito, iria pedir o desbloqueio
das verbas do Fundo do Petróleo, depositadas na América, para serem usadas
ao longo de 30 anos. Acenou com "promessas" que não pode cumprir. Isto vem
mostrar que a política rasteira e demagógica já faz escola em Timor...
(N.B.- Nunca ouvi Xanana Gusmão, durante o seu mandato presidencial,
reclamar aquele dinheiro para o dia-a-dia dos timorenses... ).
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