2007/03/09

 
JORNALISMO...

Faz hoje um ano (um) que Cavaco Silva foi empossado como Presidente da
República. Tem ainda quatro anos (quatro) para cumprir o seu mandato, mas os
jornais da capital já estão a especular sobre os apoios a Cavaco Silva, caso este se
recandidate a um segundo mandato... Mas haverá algum interesse em discutir
este assunto, a quatro anos de distância? Claro que não, mas os jornalistas gostam
de se entretar com ninharias. Mas temos excepções, como é o caso do Jornal de
Notícias, publicado no Porto, um jornal de largos pergaminhos, e um dos mais bem
concebidos neste país. Repare-se na descrição que faz sobre o perfil de Cavaco Silva:
.
"Mede os gestos, as palavras. Procura projectar-se, meticulosamente, dentro de
uma imagem que começou a criar há longos anos. A imagem do critério, do rigor,
da honestidade e do esforço. No papel de presidente acentua-se o seu lado
criterioso. E o critério começa na gestão cuidadosa da informação que sai de Belém.
A reserva é uma das grandes semelhanças com o Governo de Sócrates, que aliás
este 'imitou'. Ve-se em Belém um grande cuidado na maneira como lida com o
Governo para que não veja no presidente da República um obstáculo, um deses
tabilizador. Cavaco parece tudo sacrificar à boa governação. Mas tambem já pediu
resultados, e à sua voz é reconhecida autoridade".

COISA ÚNICA...

Conheceram-se em viagem, a bordo de um avião da TAP, rumo a S. Paulo.
Trocaram olhares, deram-se à fala, enamoraram-se, e, um ano depois, vieram
casar, dentro de um avião, no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto. A cerimónia foi
breve e teve a presença da conservadora do Registo Civil da Maia -- que nem
queria acreditar na excentricidade do acto. Este terá sido o primeiro casamento
celebrado num avião, pelo menos na Europa. Sinal dos "tempos modernos".
Tudo leva a crer que o acto vai constar no livro das excentridades mundanas.

Os primeiros alvores do dia em Bensheim, Alemanha...

R. I. P. ...

Eram dois. Um estava hospitalizado no Centro Hospitalar de Torres Vedras,
e morreu no sábado, de bronquite asmática. O outro chegou às urgências daquele
hospital no domingo, mas já sem vida. O primeiro havia de ser enterrado no dia
seguinte, e o segundo teria que ser autopsiado antes de seguir para o cemitério.
Nestes entrementes, trocaram os cadáveres, e parece que ninguem teria dado
por nada, nem mesmo os familiares, se acaso o empregado da funerária que foi
vestir o morto-- aquele que chegara ao hospital sem vida --não tivesse reparado
que aquele não era o "Ti João", e fugisse porta fora a avisar a irmã mais nova...
Resumindo: depois da surpresa, houve que desenterrar o primeiro morto, que
estava no cemitério de Alenquer, para o transportar para a Lourinhã, onde foi
celebrado o seu funeral, em segunda edição... Para Alenquer, ia o segundo morto.
Isto mostra que um "cadáver" é um cadáver. Só há que mandá-lo para a cova.
Mas será que os familiares choram, choram e não olham para a cara do morto.

Monges budistas em discussão filosófica no mosteiro de Kirti,
em Langmusi, na província de Sochuan, nordeste da China...





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