2007/03/30

 
AINDA A CORRUPÇÃO...

Depois de João Cravinho, que foi para o BERD, em Londres, é a gora o PSD
quem pretende tipificar o crime de enriquecimento ilícito. E ainda bem, pois
hoje há muitas formas de enriquecer: jogando no euromilhões, ter um tio muito
rico e sem filhos, traficar moeda de contrafacção, ou distribuir drogas pesadas...
Quem provar a origem da sua riqueza, nada tem a temer. Mas a corrupção em
geral deve continuar a ser combatida. O Grupo de Estados Contra a Corrupção
(GRECO), um organismo do Conselho da Europa, considera que em Portugal
"há falhas na legislação" mas, apesar de tudo, é considerado "um país devotado
no combate à corrupção". Já a Organização de Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) coloca mais ênfase nos meios de investigação que o Governo
deve disponibilizar ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal
(DCIAP), isto é: mais agentes e melhor preparação destes, para o combate à
corrupção nacional, e tambem a nível de negócios internacionais...

CHATT EL-ARAB...

A sul do Iraque, desaguam dois rios, o Tigre e o Eufrates, que dão origem
a um vasto estuário onde foi traçado o limite das fronteiras entre este país e o
Irão, que vive um clima de permanente "guerra psicológica" por causa da guerra
do Iraque. O Irão, um dos tres países designados por Bush como "Eixo do Mal",
tem sido promovido a potêncial regional, devido aos atropelos cometidos por
quatro anos de guerra no Iraque. O Irão, graças ao preço do petróleo, armou-se
até aos dentes, por temer uma invasão das tropas estacionadas no Iraque. Foi
Bush quem, em 2003, após a "queda da estátua de Saddam", prometeu levar a
"democracia americana" até ao Irão. Mas quatro anos de guerra infinda, nos
campos da Mesopotâmia, mostraram que o Império tem pés de barro.

O incidente com os militares britânicos não surpreende. Terá sido um
erro de marinhagem, de falha nos instrumentos de posicionamento ou tão
só de descuido. A guerra contra as "armas de destruição em massa" nunca se
desenrolou naquela área geográfica. Não se entende porque razão os militares
ingleses se encantaram pelas águas do Chatt el-Arab. Descuidaram-se? Foram
"raptados"? Não se sabe muito bem o que terá acontecido. E, tendo em conta
as ameaças de querra ao Irão, haveria que "navegar à vista", ter muito cuidado.
Será que os britânicos se passearam por "águas iranianas"? No que respeita aos
limites, penso como o João Pinto e Castro: "Primeiro facto indesmentível:
os militares britânicos estavam muito mais longe de casa do que os iranianos
que os capturaram"... Um bocadinho de humor não faz mal, mas a situação está
complicada. Todos nós, já estamos a pagar caro este incidente. O petróleo está
de novo em alta... Tão caro quanto estava no último verão... Estamos a pagar
os erros dos senhores da guerra -- que parecem querer brincar com o fogo!





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