2007/02/12

 
SOFRE O REFERENDO...

Portugal mudou, e muito, nestes últimos nove anos.
O resultado do referendo à IGV é, por agora, prova eloquente dessa mudança.
Em 1998 o país ficou dividido: 49 por cento pelo SIM e 51 por cento pelo NÃO.
Nove anos depois, o voto clarificou a vontade do povo: 59 por cento pelo SIM e
41 por cento pelo NÃO. Uma diferença de 18 pontos percentuais...
A nível concelhio, só não houve votação superior a 50 por cento no SIM, em
concelhos dos distritos de Braga, Vila Real, Bragança e, naturalmente, na Madeira.
Apesar disso, o SIM, nestes distritos, subiu entre 10 e 18 pontos percentuais...
Quem saíu derrotado? A Igreja, em particular os padres clones do Geraldo de
Óbidos, e ainda o "cardeal" Marcelo Rebelo de Sousa. Estão desfasados da
realidade e do pulsar deste país.

SOBRE O PÚBLICO...

Gostei, mas... Vamos ver amanhã, como vai sair o Economia.
O jornal está colorido, ágil e inovador. Constituido por 64 páginas, das quais
13 são anúncios de outras tantas empresas (11 deles em página ímpar, de frente)
e 6 páginas de pequenos e soltos anúncios, para separar as notícias em Destaque
do Futebol, da Economia (muito pobre) e da Opinião.
Este primeiro número a cores resume-se, lato sensu, aos temas seguintes:
DESTAQUE, dedicado ao referendo da IVG;
PORTUGAL, com especial enfoque na Justiça e nos incêndios florestais (tem uma
fotografia apelativa, mas enorme, desproporcionada para o tema em questão);
MUNDO, com largo espaço sobre Ségolène Royal, o Irão e Barak Obama.

Em Veneza já anda gente vestida à espera do famoso Carnaval...

Quanto ao caderno P2, o conteúdo é digno de qualquer jornal norte-americano:
Barak Obama e Clint Eastwood cobrem a primeira página. Barak Obama ocupa
ainda mais tres páginas, e Clint Eastwood mais duas, com as Cartas de Iwo Jima.
Segue-se o YouTube, Paul Auster, os Grammy's, a Universidade de Nova Iorque,
e a série The L Word... Pelo meio ainda encontramos Nicole Smith, e os divórcios
de Bob Thornton. (Coisas do Zé Manel? Talvez, e um sinal de parceria estratégica!)
Para alem desta "americanice", tudo o mais é atraente, útil e substitui a agenda...
Com um senão: as Palavras Cruzadas "entrecruzaram-se", a bota não diz com a
perdigota, e a grelha não corresponde à solução do problema... Foi o nervosismo.
P.S. - Na página de Economia está uma fotografia (1/2 página) que mostra a
directora da Câmara Comercial Irão-Portugal. Parece uma imagem tridimensional,
fabulosa, de uma beleza rara e cheia de vida. O Irão tem muito para nos revelar...

Bouquet de rosas para o Dia de S. Valentim... Banguecoque, Tailândia.





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