2007/02/09
S I M . . .
O referendo, apesar das sondagens positivas hoje publicadas, não está ganho.
É preciso ir votar, não ficar em casa, ainda que a chuva e o vento cheguem, para
dificultar a vida aos eleitores... Um referendo, para ter eficácia, requere o voto de
todos os cidadãos. Este fim de semana não se aconselha a ninguem que vá até à
Serra da Estrela, e deixe a decisão do referendo para os outros. Além disso, pode
acontecer a mesma confusão de há oito dias: juntaram-se cerca de 100 autocarros
nas Penhas Douradas, e depois, nem andavam para trás nem para a frente, devido
às manobras dos Bombeiros, que andavam à procura de um montanhista perdido.
No escorrega... Á falta de melhor, estas crianças brincam com os
pneus abandonados numa lixeira de Daca, capital do Bangladesh...
OS MARCADORES...
Na blogosfera corre agora a moda dos "marcadores", e eu tenho dificuldade
em compreender esta linguagem futebolística, quando aplicada à escalpelização
de um tema político ou social. Mais: tenho dúvidas se o termo serve para marcar,
"chutar", ou para para apontar os "marcadores" das chuteiras... Nunca gostei da
promiscuidade, seja em questões de higiene, de linguagem, de sexo ou de drogas.
A continuar assim, misturando alhos com bugalhos, estamos a perverter o sentido
das palavras, a deturpar a linguagem, e a banalizar a falta de estilos na escrita...
Parece que o professor Marcelo começa a ter seguidores na blogosfera. É pena,
porque a blogosfera, até agora, tem um acervo de bons estilos literários, uma
riqueza ímpar de boa escrita, blogues feitos com arte e boa forma literária...
Tambem é verdade que a blogosfera tem bastante "lixo", mas isso não é razão
para que, cada um de nós, vá enveredar pelo lado da facilidade, da banalidade.
O professor Marcelo, na sua pregação televisiva, cultiva a linguagem da "arraia
miúda", misturando a linguagem do futebol com a linguagem académica, e, pior
ainda, com a linguagem comum -- que o povo usa no dia-a-dia, mas de forma
consciente, isto é, usando a palavra apropriada à situação e ao tema em debate.
Temos que ser exigentes, com os outros, mas tambem connosco.
Golfo da Tailândia... O pôr do Sol ao fim de um dia pesca artesanal.
O referendo, apesar das sondagens positivas hoje publicadas, não está ganho.
É preciso ir votar, não ficar em casa, ainda que a chuva e o vento cheguem, para
dificultar a vida aos eleitores... Um referendo, para ter eficácia, requere o voto de
todos os cidadãos. Este fim de semana não se aconselha a ninguem que vá até à
Serra da Estrela, e deixe a decisão do referendo para os outros. Além disso, pode
acontecer a mesma confusão de há oito dias: juntaram-se cerca de 100 autocarros
nas Penhas Douradas, e depois, nem andavam para trás nem para a frente, devido
às manobras dos Bombeiros, que andavam à procura de um montanhista perdido.
No escorrega... Á falta de melhor, estas crianças brincam com os
pneus abandonados numa lixeira de Daca, capital do Bangladesh...
OS MARCADORES...
Na blogosfera corre agora a moda dos "marcadores", e eu tenho dificuldade
em compreender esta linguagem futebolística, quando aplicada à escalpelização
de um tema político ou social. Mais: tenho dúvidas se o termo serve para marcar,
"chutar", ou para para apontar os "marcadores" das chuteiras... Nunca gostei da
promiscuidade, seja em questões de higiene, de linguagem, de sexo ou de drogas.
A continuar assim, misturando alhos com bugalhos, estamos a perverter o sentido
das palavras, a deturpar a linguagem, e a banalizar a falta de estilos na escrita...
Parece que o professor Marcelo começa a ter seguidores na blogosfera. É pena,
porque a blogosfera, até agora, tem um acervo de bons estilos literários, uma
riqueza ímpar de boa escrita, blogues feitos com arte e boa forma literária...
Tambem é verdade que a blogosfera tem bastante "lixo", mas isso não é razão
para que, cada um de nós, vá enveredar pelo lado da facilidade, da banalidade.
O professor Marcelo, na sua pregação televisiva, cultiva a linguagem da "arraia
miúda", misturando a linguagem do futebol com a linguagem académica, e, pior
ainda, com a linguagem comum -- que o povo usa no dia-a-dia, mas de forma
consciente, isto é, usando a palavra apropriada à situação e ao tema em debate.
Temos que ser exigentes, com os outros, mas tambem connosco.
Golfo da Tailândia... O pôr do Sol ao fim de um dia pesca artesanal.
Subscrever Mensagens [Atom]