2007/01/19

 
LER OS OUTROS...

O economista, João Céasr das Neves, está incapacitado de raciocinar sobre
o referendo IVG. Mais: apresenta sintomas de distúrbio mental, já que confunde
o dia com a noite, a justiça com a pena de morte, o aborto com os telemóveis...
À primeira vista, trata-se de um caso de psiquiatria, já que o economista veio
dizer que o aborto, como qualquer outro produto de consumo, vai aumentar, até
atingir a cifra dos 9,5 milhões, ou seja, tantos quantos são os telemóveis usados
pelos portugueses!... Esta falta de discernimento de César das Neves, leva-me a
citar o poema de Natália Correia -- em boa hora transcrito no Puxa Palavra, por
João Abel de Freitas -- e que me parece ser um bom antídoto para o economista:
"Já que o coito - diz Morgado -/tem como fim cristalino/preciso e imaculado/fazer
menina ou menino;/e cada vez que o varão/sexual petisco manduca/tem na procria
ção/prova de que houve truca-truca./Sendo pois só de um rebento, / lógica é a
conclusão/de que o viril instrumento/só usou- parca ração-/uma vez. E se a função/
faz o orgão - diz o ditado - /consumada essa excepção/ficou capado o Morgado".

Será este o mundo em que vive o economista João César das Neves?...

O Absorto, que vem acompanhando a campanha do SIM à IVG, tambem
lamenta o "estado" de alma do economista JCN. Permito-me transcrever este
pequeno trecho de um longo post sobre aqueles que defendem o NÃO à IVG:
"É triste olhar para os arautos do NÃO. [...] Estes são bispos e padres, sumidades
consumidas na sua castidade, economistas iconoclastas, gente de cultura e ciência
certa que, apesar de todas as suas virtudes, não se enxergam nas mentiras e
comparações mais grosseiras
". (Eduardo Graça, in Absorto).


Os hipócritas que falam da "defesa da vida", nada fazem por ela,
antes promovem a morte... e criam sérios problemas a S. Pedro...


Sobre o tema do SIM à IVG, é como muito gosto que acolho aqui um pequeno
post do blasfemo liberal, Celso Abreu Amorim, que acabou por me conduzir aqui:
"Uma vez, durante a II Grande Guerra, perguntaram a Winston Churchill se não
tinha pudor em aliar-se com alguem tão distante daquilo que tinha defendido
toda a sua vida, como Estaline. Rápido, o velho liberal respondeu que para
vencer o inimigo aliar-se-ia 'with the evil himself'.
Aqui não há Churchill's, nem Estalines. Nem Diabos, julgo. Mas nesta "luta"
tambem há um objectivo principal. E para o atingir os aliados serão aqueles que
estiverem deste lado. Do meu". (CAA, in Blasfemias. Tambem é meu aliado...)

(Catherine Abel, Oil on canvas)).
O Tomas Vasques, tem por hábito despedir-se com um "Até amanhã",
deixando-nos extasiados perante a beleza de algumas das mais belas
obras de pintura de autores contemporâneos que eu desconhecia...
Se o César das Neves se dedicasse ao estudo, arrolamento e observação
destas maravilhas, teria uma outra visão do mundo em que vive...





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