2007/01/18
DIPLOMACIA...
A diplomacia requere muita atenção e sensibilidade para lidar com as relações
bilaterais entre países. A diplomacia é um dos cargos governamentais que requere
muito cuidado na escolha da pessoa a quem é atribuido o lugar de embaixador, ou
o cargo de MNE. A função dos restantes ministros é tratarem, fundamentalmente,
dos problemas internos. Já o MNE é suposto tratar dos interesses nacionais, mas
em relação com países estrangeiros, de culturas, tradições, usos e costumes que,
quase sempre, são muito diferentes dos nossos. Além disso, o MNE deve conhecer
os acordos bilaterais, os regimes políticos dos países que visita, a história recente
desses países, e, se possivel, as ideossincrasias dos seus homólogos.
Vem isto a propósito da "gaffe" cometida (e descuidada) pelo PR, Cavaco Silva,
na sua viagem à Índia, quando falou à imprensa indiana: "Primeiro [a Índia], é
uma de mocracia -- é muito mais fácil fazer negócios com uma democracia".
Pois é, é verdade, mas Cavaco Silva esqueceu-se que a Índia é vizinha da China,
e, ainda que o não fosse, não tardaria em saber (por diversos canais), que o PR
de Portugal considerava a China um país onde não há democracia, e com quem
não é fácil fazer negócios... Os EUA, neste caso, teriam logo corrigido a "gaffe"...
Vem aí o Ano do Porco... Os Correios da Austrália emitiram
uma série de selos para comemorar o Novo Ano Lunar Chinês.
O DN de hoje, publica uma imagem do primeiro-ministro, José Sócrates,
que ilustra bem o pensamento de quem está preocupado, e que tem dificuldade
em resolver um problema com o qual não contava. José Sócrates tinha em agenda
uma viagem de negócios à China, programada para 30 de Janeiro a 4 de Fevereiro.
A comitiva, composta por dezenas de empresários, tinha sido escolhida durante a
última semana. Sabe-se agora que, naquele período, o PR da China, Hu Jintao, vai
estar em França e em quatro países africanos, inviabilizando a programada viagem
de José Sócrates na data que estava aprazada. Isto é estranho, já que os encontros
com os altos dirigentes chineses são programados ao milímetro, pois a genda de
Hu Jintao é plena de viagens e encontros com chefes de governo e de Estado. Hoje
Pequim é o centro do Mundo, tem uma actividade diplomática só ultrapassada pela
Casa Branca. Não acredito que tenha havido vingança, pela "gaffe" de Cavaco Silva.
Mas o eco deve ter chegado célere a Pequim... Penso que a nossa diplomacia não
se apercebeu do corrupio diplomático de, e para Pequim... Aonde todos os dias são
recebidos embaixadores, primeiro-ministros, presidentes, diplomatas de outros
países. A par deste movimento, há as viagens do executivo chinês ao estrangeiro.
A "Fábrica do Mundo" não se compadece com a lentidão dos pequenos... Eu espero
ainda, sinceramente, que a "incursão" económica de Sócrates a Pequim se realize.
Todos viajam para Pequim... Há duas semanas esteve na China a
candidata às presidenciais francesas, Madame Ségolène Royal. Esteve
em Pequim, onde visitou a Cidade Proibida e esteve na Grande Muralha.
A diplomacia requere muita atenção e sensibilidade para lidar com as relações
bilaterais entre países. A diplomacia é um dos cargos governamentais que requere
muito cuidado na escolha da pessoa a quem é atribuido o lugar de embaixador, ou
o cargo de MNE. A função dos restantes ministros é tratarem, fundamentalmente,
dos problemas internos. Já o MNE é suposto tratar dos interesses nacionais, mas
em relação com países estrangeiros, de culturas, tradições, usos e costumes que,
quase sempre, são muito diferentes dos nossos. Além disso, o MNE deve conhecer
os acordos bilaterais, os regimes políticos dos países que visita, a história recente
desses países, e, se possivel, as ideossincrasias dos seus homólogos.
Vem isto a propósito da "gaffe" cometida (e descuidada) pelo PR, Cavaco Silva,
na sua viagem à Índia, quando falou à imprensa indiana: "Primeiro [a Índia], é
uma de mocracia -- é muito mais fácil fazer negócios com uma democracia".
Pois é, é verdade, mas Cavaco Silva esqueceu-se que a Índia é vizinha da China,
e, ainda que o não fosse, não tardaria em saber (por diversos canais), que o PR
de Portugal considerava a China um país onde não há democracia, e com quem
não é fácil fazer negócios... Os EUA, neste caso, teriam logo corrigido a "gaffe"...
Vem aí o Ano do Porco... Os Correios da Austrália emitiram
uma série de selos para comemorar o Novo Ano Lunar Chinês.
O DN de hoje, publica uma imagem do primeiro-ministro, José Sócrates,
que ilustra bem o pensamento de quem está preocupado, e que tem dificuldade
em resolver um problema com o qual não contava. José Sócrates tinha em agenda
uma viagem de negócios à China, programada para 30 de Janeiro a 4 de Fevereiro.
A comitiva, composta por dezenas de empresários, tinha sido escolhida durante a
última semana. Sabe-se agora que, naquele período, o PR da China, Hu Jintao, vai
estar em França e em quatro países africanos, inviabilizando a programada viagem
de José Sócrates na data que estava aprazada. Isto é estranho, já que os encontros
com os altos dirigentes chineses são programados ao milímetro, pois a genda de
Hu Jintao é plena de viagens e encontros com chefes de governo e de Estado. Hoje
Pequim é o centro do Mundo, tem uma actividade diplomática só ultrapassada pela
Casa Branca. Não acredito que tenha havido vingança, pela "gaffe" de Cavaco Silva.
Mas o eco deve ter chegado célere a Pequim... Penso que a nossa diplomacia não
se apercebeu do corrupio diplomático de, e para Pequim... Aonde todos os dias são
recebidos embaixadores, primeiro-ministros, presidentes, diplomatas de outros
países. A par deste movimento, há as viagens do executivo chinês ao estrangeiro.
A "Fábrica do Mundo" não se compadece com a lentidão dos pequenos... Eu espero
ainda, sinceramente, que a "incursão" económica de Sócrates a Pequim se realize.
Todos viajam para Pequim... Há duas semanas esteve na China a
candidata às presidenciais francesas, Madame Ségolène Royal. Esteve
em Pequim, onde visitou a Cidade Proibida e esteve na Grande Muralha.
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