2006/12/18
ESCÁRNIO E MAL-DIZER...
O economista da Católica, professor César das Neves, vem hoje, no DN, a
brindar-nos com um "Conto de Natal", enriquecido com citações dos Salmos,
S. Lucas, Isaías, Mateus e Zacarias... César das Neves é um daqueles casos de
"vocação perdida". Foi pena, porque César das Neves daria um bom cardeal, um
pio bispo, ou um capelão militar. Errou, ao escolher Economia. Assim, perdemos um
pregador dos evangelhos, e, de economia, como se vê, nada deixa para a história...
Fogo de artifício no concerto de Jean Michel Jarre em Merzouga, Marrocos,
para marcar o fim do Ano Internacional dos Desertos e Desertificações...
O incrível Luis Delgado continua a escrever a sua crónica semanal ao estilo
5 por 7. Delgado resume tudo a cinco ou a sete pontos. Acostumou-se a contar pelos
dedos da mão (como o Paulinho das Feiras), e, como é praticante de Tarot, usa o 5
e o 7 como números mágicos e cabalísticos. O 5, por ser o número de dedos da mão
e o 7 por ser o número de dias da semana. No DN de hoje, Delgado bota discurso
ligeiro sobre cinco temas: (i) o peregrino Marques Mendes; (ii) o "facto inabalável"
do livro da Carolina; (iii) os ditadores à esquerda e à direita; (iv) a popularidade de
Teixeira dos Santos; (v) e as "excitações do mes de Dezembro". "Cinco Razões para
Ponderar" (adverte Luis Delgado), mas nenhuma delas com prognóstico de Tarot--
coisa rara nas apostas feitas pelo defensor do "Caminho para Bagdade".
O Adeus às Armas... Donald Rumsfeld passa revista às tropas em
parada, no Pentágono, dia 16, último dia como Comandante-Chefe...
O saudoso "Paulinho das Feiras" apareceu num jantar organizado pela "banda
parlamentar" do CDS/PP. Foi um delírio geral... Todos aplaudiram Paulo Portas
e zurziram no líder Ribeiro e Castro, que ainda está acantonado em Bruxelas...
Portas continua a ser um pinóquio de poses, umas vezes a interpretar o papel de
Santo Condestável -- com as mãos postas, a segurar a espada -- outras vezes
emproando o queixo e a fazer voz grossa, para mostrar autoridade... Em toda
esta encenação, aparecem Nuno Melo, Telmo Correia e Luis Nobre Guedes a fazer
papel de "orfãos", à procura de um pai... E a desbaratarem, assim, a imagem que
deles resta, uma imagem de competência, de honestidade moral e de trabalho...
Entretanto, o Paulinho já sente a falta dos aplausos, e luta pelo protagonismo.
Modas... Trajos regionais da Mongólia Interior, na China.
O "senhor Jardim" da Madeira fez, mais uma vez, um discurso cheio de
diarreia verbal contra os "cubanos do Contenente" e contra o "senhor Sócrates".
Para variar, elogiou o líder do PSD, Marques Mendes, e recomendou-lhe muita
coragem e tino, e para não se deixar hipnotizar com o canto das sereias do partido.
Certamente que se referia a Menezes, Marcelo e Sarmento... Quem haveria de
dizer, que o "senhor Jardim" -- apoiante de Santana e de Menezes -- haveria de
um dia, dar conselhos e prestar apoio a Marques Mendes!... É um troca-tintas...
O que está a acontecer na Faixa de Gaza mostra bem que os EUA
não têm um "Road Map" para as questões do Médio Oriente. Quem
manda, agora, por ali, é Teerão -- em Gaza e no Iraque. Os EUA e Israel
sempre quizeram "anular" Arafat e a Fatah, agora choram pelo passado.
Gostavam que a Palestina não estivesse nas mãos dos xiitas, gostavam
que houvesse um poder laico, como o da Fatah. Mas deixaram correr o
processo, e, em eleições justas e livres, ganhou o Hamas... E agora, como
voltar ao passado? É impossivel. Arafat já morreu há muito... E sabe-se
lá se não terá sido envenenado, para abrir caminho ao fundamentalismo.
O economista da Católica, professor César das Neves, vem hoje, no DN, a
brindar-nos com um "Conto de Natal", enriquecido com citações dos Salmos,
S. Lucas, Isaías, Mateus e Zacarias... César das Neves é um daqueles casos de
"vocação perdida". Foi pena, porque César das Neves daria um bom cardeal, um
pio bispo, ou um capelão militar. Errou, ao escolher Economia. Assim, perdemos um
pregador dos evangelhos, e, de economia, como se vê, nada deixa para a história...
Fogo de artifício no concerto de Jean Michel Jarre em Merzouga, Marrocos,
para marcar o fim do Ano Internacional dos Desertos e Desertificações...
O incrível Luis Delgado continua a escrever a sua crónica semanal ao estilo
5 por 7. Delgado resume tudo a cinco ou a sete pontos. Acostumou-se a contar pelos
dedos da mão (como o Paulinho das Feiras), e, como é praticante de Tarot, usa o 5
e o 7 como números mágicos e cabalísticos. O 5, por ser o número de dedos da mão
e o 7 por ser o número de dias da semana. No DN de hoje, Delgado bota discurso
ligeiro sobre cinco temas: (i) o peregrino Marques Mendes; (ii) o "facto inabalável"
do livro da Carolina; (iii) os ditadores à esquerda e à direita; (iv) a popularidade de
Teixeira dos Santos; (v) e as "excitações do mes de Dezembro". "Cinco Razões para
Ponderar" (adverte Luis Delgado), mas nenhuma delas com prognóstico de Tarot--
coisa rara nas apostas feitas pelo defensor do "Caminho para Bagdade".
O Adeus às Armas... Donald Rumsfeld passa revista às tropas em
parada, no Pentágono, dia 16, último dia como Comandante-Chefe...
O saudoso "Paulinho das Feiras" apareceu num jantar organizado pela "banda
parlamentar" do CDS/PP. Foi um delírio geral... Todos aplaudiram Paulo Portas
e zurziram no líder Ribeiro e Castro, que ainda está acantonado em Bruxelas...
Portas continua a ser um pinóquio de poses, umas vezes a interpretar o papel de
Santo Condestável -- com as mãos postas, a segurar a espada -- outras vezes
emproando o queixo e a fazer voz grossa, para mostrar autoridade... Em toda
esta encenação, aparecem Nuno Melo, Telmo Correia e Luis Nobre Guedes a fazer
papel de "orfãos", à procura de um pai... E a desbaratarem, assim, a imagem que
deles resta, uma imagem de competência, de honestidade moral e de trabalho...
Entretanto, o Paulinho já sente a falta dos aplausos, e luta pelo protagonismo.
Modas... Trajos regionais da Mongólia Interior, na China.
O "senhor Jardim" da Madeira fez, mais uma vez, um discurso cheio de
diarreia verbal contra os "cubanos do Contenente" e contra o "senhor Sócrates".
Para variar, elogiou o líder do PSD, Marques Mendes, e recomendou-lhe muita
coragem e tino, e para não se deixar hipnotizar com o canto das sereias do partido.
Certamente que se referia a Menezes, Marcelo e Sarmento... Quem haveria de
dizer, que o "senhor Jardim" -- apoiante de Santana e de Menezes -- haveria de
um dia, dar conselhos e prestar apoio a Marques Mendes!... É um troca-tintas...
O que está a acontecer na Faixa de Gaza mostra bem que os EUA
não têm um "Road Map" para as questões do Médio Oriente. Quem
manda, agora, por ali, é Teerão -- em Gaza e no Iraque. Os EUA e Israel
sempre quizeram "anular" Arafat e a Fatah, agora choram pelo passado.
Gostavam que a Palestina não estivesse nas mãos dos xiitas, gostavam
que houvesse um poder laico, como o da Fatah. Mas deixaram correr o
processo, e, em eleições justas e livres, ganhou o Hamas... E agora, como
voltar ao passado? É impossivel. Arafat já morreu há muito... E sabe-se
lá se não terá sido envenenado, para abrir caminho ao fundamentalismo.
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