2006/10/16

 
OS ABORTOS...

"O aborto, como o terrorismo ou o crime, não melhora com o desenvolvimento.
[...] Abortar à vontade parece ser moderno. [...] Há trinta anos, os defensores da
economia colectivizada e planificada tambem se consideravam progressistas e
avançados. [...] Essa maré passou. [...] A maré mudou e agora o mesmo tipo de
raciocínio passou dos inimigos da liberdade económica para os que atacam a família
e a vida. [...] A liberalização do aborto não tem nenhuma hipótese de futuro. Na
dinâmica das civilizações, a dissolução doméstica, promiscuidade sexual e obsessão
venérea são sempre sinais de decadência, não de desenvolvimento". [...] Os jornais
são escravos das modas intelectuais. [...] Uma das poucas vantagens do período do
referendo é que os meios de comunicação social serão obrigados a abandonar a
descarada defesa do aborto...[...] Esse foi um dos factores que permitiu há oito
anos que, silenciada a 'opinião pública', se manifestasse a verdadeira atitude dos
portugueses." (João César das Neves, in DN de hoje, lido e corrido na diagonal...)

Sapos... Num aprazível lago do Jardim Botânico de Zurique...

"Há um louco perigoso, que vive em Pyongyang, e com o qual ninguem sabe
ou quer lidar. Que fazer? Deixa-se andar? Espera-se que ele melhore? Faz de
conta que ele não existe? O que for decidido em relação à Coreia do Norte, sem
contar com as sanções já impostas, servirá de modelo para o Irão e países afins.
Se num lado verga, ou recua, em todos os outros casos isso se repetirá. É, na
verdade, o maior e mais complexo teste de liderança da ONU, e das cinco potências
globais e regionais, que tentam resolver o problema". (Luis Delgado, in DN de hoje.
(Este indefectível de Bush, entusiasta da narrativa "O Caminho para Bagdade", e
voluntário na reserva para entrar em qualquer guerra ao lado de Rumsfeld, está
menos confiante na "missão divina de Bush". Já não apela aos marines nem aos
bombardeamentos. Agora confia mais na ONU, e no Conselho de Segurança...)

Monte de Moises... O local onde foram gravados os "10 Mandamentos".

Estes dois notáveis, isentos, objectivos e "profícuos comentadores", desabafam
à segunda-feira, nas colunas do DN. Não são os únicos a fazer o papel de sábios
iluminados. Como estes dois, são alguns outros que garatujam nas colunas dos
jornais, que debitam sentenças aos microfones de rádios e se pavoneiam perante
as camaras de televisão. Ver, ouvir e ler estes "opinion-makers", e depois comparar
as suas análises e opiniões com as que são editadas e difundidas por comentadores
internacionais, deixa-nos em deprimente estado mental. Pela mesquinha escrita,
pela tacanhez das ideias, pelo egocentrismo do autor. Sobretudo pela opacidade
da opinião expendida, pela aridez de pensamento, e pelo abuso do idealismo em
lugar da objectividade. Incapazes de ver, sentir e conhecer a realidade actual...

Vale da Lua em Jacumba, California, costa oeste dos EUA...





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