2006/10/08
CRIATIVIDADE...
Retenho em memória, de forma impressiva, a entrevita a Eduardo Batarda,
incluida na edição de hoje na Pública..."Não tenho absoluta necessidade de pintar",
diz o Pintor, que andou em Medicina, mas acabou por concluir Belas-Artes, e viver
mais de 30 anos a leccionar na Escola de Belas-Artes do Porto... Ele, que chegou a
ser um dos mais inovadores artistas plásticos nas décadas de 1960/1970, que viu
aparecer Manuel Brito, a Quadrante e a Buchollz, vem dizer-nos agora que o seu
"trabalho é[ra] retrógado"... Por outro lado, explica-nos por que razão não criou
obra pictórica, nos últimos 30 anos: "há o fantasma da falta de assunto", e, para
ser mais claro, diz que foi tambem "a impossibilidade de abordar com a linguagem,
ou com outro cérebro, os temas ditos grandes, os sociais, os metafísicos, etc."...
De facto, quando o criativo está dividido, não consegue escolher um caminho, uma
via inovadora, não experimentada, para fazer arte. De resto, Batarda acaba por
confessar:"Fui marcado por coisas misturadas: esquerdalhada, nihilismos, Cahiers,
surrealismo, americanismo, Kerouc, beatniks". Ao fim e ao cabo, Batarda está ainda
a sofrer com as convulsões que abalaram o mundo, como o Maio de 68, a Guerra do
Vietname, a viagem à Lua... É pena que Batarda não se re-encontre consigo mesmo.
O EIXO DA CIVILIZAÇÃO...(I)
O que pode fazer um país, pela sua segurança, quando está cercado por bases
militares de um país hóstil, que ameça atacá-lo e invadi-lo para controlar as fontes
de petróleo e gas? Não será justo, que o país nestas circunstâncias, possa armar-se
para defender-se?... Não será assim que procedem todos os países que se sentem
ameaçados?... Não é por isso, que os EUA estão a fazer a guerra ao terrorismo?...
O Irão está fazendo o mesmo que os EUA: a defender-se do inimgo que o ameaça
com um ataque relâmpago, e que pretende usurpar-lhe as suas fontes de energia.
Neste momento o Irão está cercado com um "anel de fogo" á sua volta, montado
pelos EUA... Repare-se no mapa: os EUA colocaram bases militares à volta do
Irão, nos seguintes países: Omã, Emiratos Árabes Unidos, Qatar, Bahrein,
Arábia Saudita (3 bases), Kwait, Iraque (7 bases), Turquia (Nato), Geórgia,
Roménia, Bulgária, Turquemenistão, Afeganistão, Paquistão (2 bases e 17 campos
de operações), Uzbequistão, Tadjikistão e Kirguizistão... Tem ainda algumas bases
no Oceano Índico, com uma esquadra naval permanente, e no Golfo Pérsico, junto
às costas do Irão, passeia-se outra esquadra naval, que inclui dois porta-aviões
com um contingente de 15.000 marines cada um. Um verdadeiro afrontamento...
Mais de metade destas bases militares, foram "adquiridas" depois de 2001, com
a justificação da guerra no Afeganistão... O tsunami no sul Ásia tambem serviu
para os EUA construirem mais bases, com a justificação da ajuda humanitária...
Mas qual é a razão para os EUA odiarem o Irão, a antiga Pérsia? Iremos saber.
Um dos porta-aviões nas águas do Golfo Pérsico... O "Império" domina.
Retenho em memória, de forma impressiva, a entrevita a Eduardo Batarda,
incluida na edição de hoje na Pública..."Não tenho absoluta necessidade de pintar",
diz o Pintor, que andou em Medicina, mas acabou por concluir Belas-Artes, e viver
mais de 30 anos a leccionar na Escola de Belas-Artes do Porto... Ele, que chegou a
ser um dos mais inovadores artistas plásticos nas décadas de 1960/1970, que viu
aparecer Manuel Brito, a Quadrante e a Buchollz, vem dizer-nos agora que o seu
"trabalho é[ra] retrógado"... Por outro lado, explica-nos por que razão não criou
obra pictórica, nos últimos 30 anos: "há o fantasma da falta de assunto", e, para
ser mais claro, diz que foi tambem "a impossibilidade de abordar com a linguagem,
ou com outro cérebro, os temas ditos grandes, os sociais, os metafísicos, etc."...
De facto, quando o criativo está dividido, não consegue escolher um caminho, uma
via inovadora, não experimentada, para fazer arte. De resto, Batarda acaba por
confessar:"Fui marcado por coisas misturadas: esquerdalhada, nihilismos, Cahiers,
surrealismo, americanismo, Kerouc, beatniks". Ao fim e ao cabo, Batarda está ainda
a sofrer com as convulsões que abalaram o mundo, como o Maio de 68, a Guerra do
Vietname, a viagem à Lua... É pena que Batarda não se re-encontre consigo mesmo.
O EIXO DA CIVILIZAÇÃO...(I)
O que pode fazer um país, pela sua segurança, quando está cercado por bases
militares de um país hóstil, que ameça atacá-lo e invadi-lo para controlar as fontes
de petróleo e gas? Não será justo, que o país nestas circunstâncias, possa armar-se
para defender-se?... Não será assim que procedem todos os países que se sentem
ameaçados?... Não é por isso, que os EUA estão a fazer a guerra ao terrorismo?...
O Irão está fazendo o mesmo que os EUA: a defender-se do inimgo que o ameaça
com um ataque relâmpago, e que pretende usurpar-lhe as suas fontes de energia.
Neste momento o Irão está cercado com um "anel de fogo" á sua volta, montado
pelos EUA... Repare-se no mapa: os EUA colocaram bases militares à volta do
Irão, nos seguintes países: Omã, Emiratos Árabes Unidos, Qatar, Bahrein,
Arábia Saudita (3 bases), Kwait, Iraque (7 bases), Turquia (Nato), Geórgia,
Roménia, Bulgária, Turquemenistão, Afeganistão, Paquistão (2 bases e 17 campos
de operações), Uzbequistão, Tadjikistão e Kirguizistão... Tem ainda algumas bases
no Oceano Índico, com uma esquadra naval permanente, e no Golfo Pérsico, junto
às costas do Irão, passeia-se outra esquadra naval, que inclui dois porta-aviões
com um contingente de 15.000 marines cada um. Um verdadeiro afrontamento...
Mais de metade destas bases militares, foram "adquiridas" depois de 2001, com
a justificação da guerra no Afeganistão... O tsunami no sul Ásia tambem serviu
para os EUA construirem mais bases, com a justificação da ajuda humanitária...
Mas qual é a razão para os EUA odiarem o Irão, a antiga Pérsia? Iremos saber.
Um dos porta-aviões nas águas do Golfo Pérsico... O "Império" domina.
Subscrever Mensagens [Atom]