2006/08/30
O AMIGO DE XANANA, ESCAPULIU-SE...

O major Reinado, que em Maio comandava a Polícia de Dili, e mandou fazer fogo
contra soldados das FALINTIL, refugiando-se depois nas montanhas em Ailéu,
com os seus cúmplices e na posse do armamento do Estado, fugiu da prisão, sem
deixar rasto. Ele e mais 56 prisioneiros, alguns deles julgados por crimes comuns.
A prisão estava à guarda das forças australianas, não se percebendo por que razão
o major Reinado pode efectuar a fuga com tanta facilidade, acompanhado por um
tão grande número de prisoneiros, e sem que ninguem tenha dado por isso...
Esta fuga acontece uma semana antes da ONU enviar para Timor um contingente
de forças internacionais, e de a Austrália começar a reduzir os seus efectivos SAS,
até ao final do ano. Acontece ainda, um dia após Mari Alkatiri ter reafirmado, no
programa Dateline da televisão australiana SBS, que a Austrália havia tentado,
através de diversos meios, que Alkatiri fosse demitido do cargo de PMinistro...

O major Alfredo Reinado, a quem o Herald chama de "herói fanfarrão", recebeu
instrução militar e policial na Austrália, tem 39 anos e sempre disse obdecer às
ordens de Xanana Gusmão; o que não queria, era Alkitiri como primeiro-ministro.
Esperava ir longe, tinha ambições, na Polícia ou como líder de hipotétido partido.
Já depois de expirado o prazo para entrega das armas, foi visitado pela GNR numa
casa colonial ocupada por Reinado, em Maubisse, onde foi encontrado armamento
diverso e munições que eram da Polícia de Dili. As tropas australianas acabaram
por prender Alfredo Reinado, Xanana nada disse, e tudo seguiu o seu caminho...
Curiosamente, há poucos dias atrás, Dili foi assaltada com uma série de distúrbios,
incêndios e pilhagens. Seriam apoiantes de Reinado, a semear o cáos e preparar
a fuga do "carismático fanfarrão"?. A Austrália terá que provar agora que nada
tem a ver com esta fuga. Sabe-se, segundo The Australian, que Reinado queria
estar com sua mulher, Maria, que vive em Perth, para assistir ao nascimento do
quarto filho... Vamos ver como as coisas se vão passar, a menos que Reinado seja
recapturado antes da fuga, já que a "caça ao homem" está a ser feita dia e noite,
com helicópteros Black Hawk e equipamento de visão nocturna.
LÁ POR FORA...

Há países e políticos que, para se manterem como potências e como dirigentes
"intocáveis", têm necessidade de viver, sempre, com "inimigos". E, quando eles
não existem, inventam-nos. É o caso dos EUA, que têm muitos inimigos; é o caso
de George Bush, que não consegue fazer nada, se não tiver "inimigos". Ele precisa
de ter, de alimentar e de apontar quais são os seus "inimigos" -- para que o povo
americano o aceite, lhe reserve respeito, não o conteste, e lhe faça saber, através
de sondagens, que aprecia a sua liderança... E, George Bush e os seus seguidores,
desde muito cedo que compreenderam a necessidade de apontarem um "inimigo"
para "calar", domesticar e confundir os americanos. Esse "inimigo" são os países
do "Eixo do Mal" -- a Coreia do Norte, a Síria e o Irão. Estes países,"ameaçam"
a América de Bush... Havia Bin Laden, mas as "familias" deste e de Bush lá se
entenderam para que o líder da Al-Qaeda fosse "esquecido". Mas deu muito
jeito a Bush, quando foi das últimas eleições, a prestação televisiva de Bin Laden,
a favorecer o voto em Bush... A hipocrisia e o cinismo fazem carreira...
Por tudo isto, nunca Bush poderia ter um frente-a-frente com Ahmadinejad.
Era o que faltava! Bush precisa de "inimigos", amigos são o Chiney, o rei Fahad,
as petrolíferas que financiaram a sua campanha. Nunca Bush poderia falar com
um político do "outro mundo", um político culto, esclarecido, mas que tem mais
valor estando indexado no "Eixo do Mal". Kennedy ou Clinton eram capazes de
aceitar o repto, até mesmo o Nixon; e foi este, o primeiro a "entrar" na China...

"Quanto mais aprendo sobre as "andanças" do futebol, mais gosto do meu porco".
Com a devida vénia aos republicanos da Quarta República.

O major Reinado, que em Maio comandava a Polícia de Dili, e mandou fazer fogo
contra soldados das FALINTIL, refugiando-se depois nas montanhas em Ailéu,
com os seus cúmplices e na posse do armamento do Estado, fugiu da prisão, sem
deixar rasto. Ele e mais 56 prisioneiros, alguns deles julgados por crimes comuns.
A prisão estava à guarda das forças australianas, não se percebendo por que razão
o major Reinado pode efectuar a fuga com tanta facilidade, acompanhado por um
tão grande número de prisoneiros, e sem que ninguem tenha dado por isso...
Esta fuga acontece uma semana antes da ONU enviar para Timor um contingente
de forças internacionais, e de a Austrália começar a reduzir os seus efectivos SAS,
até ao final do ano. Acontece ainda, um dia após Mari Alkatiri ter reafirmado, no
programa Dateline da televisão australiana SBS, que a Austrália havia tentado,
através de diversos meios, que Alkatiri fosse demitido do cargo de PMinistro...

O major Alfredo Reinado, a quem o Herald chama de "herói fanfarrão", recebeu
instrução militar e policial na Austrália, tem 39 anos e sempre disse obdecer às
ordens de Xanana Gusmão; o que não queria, era Alkitiri como primeiro-ministro.
Esperava ir longe, tinha ambições, na Polícia ou como líder de hipotétido partido.
Já depois de expirado o prazo para entrega das armas, foi visitado pela GNR numa
casa colonial ocupada por Reinado, em Maubisse, onde foi encontrado armamento
diverso e munições que eram da Polícia de Dili. As tropas australianas acabaram
por prender Alfredo Reinado, Xanana nada disse, e tudo seguiu o seu caminho...
Curiosamente, há poucos dias atrás, Dili foi assaltada com uma série de distúrbios,
incêndios e pilhagens. Seriam apoiantes de Reinado, a semear o cáos e preparar
a fuga do "carismático fanfarrão"?. A Austrália terá que provar agora que nada
tem a ver com esta fuga. Sabe-se, segundo The Australian, que Reinado queria
estar com sua mulher, Maria, que vive em Perth, para assistir ao nascimento do
quarto filho... Vamos ver como as coisas se vão passar, a menos que Reinado seja
recapturado antes da fuga, já que a "caça ao homem" está a ser feita dia e noite,
com helicópteros Black Hawk e equipamento de visão nocturna.
LÁ POR FORA...

Há países e políticos que, para se manterem como potências e como dirigentes
"intocáveis", têm necessidade de viver, sempre, com "inimigos". E, quando eles
não existem, inventam-nos. É o caso dos EUA, que têm muitos inimigos; é o caso
de George Bush, que não consegue fazer nada, se não tiver "inimigos". Ele precisa
de ter, de alimentar e de apontar quais são os seus "inimigos" -- para que o povo
americano o aceite, lhe reserve respeito, não o conteste, e lhe faça saber, através
de sondagens, que aprecia a sua liderança... E, George Bush e os seus seguidores,
desde muito cedo que compreenderam a necessidade de apontarem um "inimigo"
para "calar", domesticar e confundir os americanos. Esse "inimigo" são os países
do "Eixo do Mal" -- a Coreia do Norte, a Síria e o Irão. Estes países,"ameaçam"
a América de Bush... Havia Bin Laden, mas as "familias" deste e de Bush lá se
entenderam para que o líder da Al-Qaeda fosse "esquecido". Mas deu muito
jeito a Bush, quando foi das últimas eleições, a prestação televisiva de Bin Laden,
a favorecer o voto em Bush... A hipocrisia e o cinismo fazem carreira...
Por tudo isto, nunca Bush poderia ter um frente-a-frente com Ahmadinejad.
Era o que faltava! Bush precisa de "inimigos", amigos são o Chiney, o rei Fahad,
as petrolíferas que financiaram a sua campanha. Nunca Bush poderia falar com
um político do "outro mundo", um político culto, esclarecido, mas que tem mais
valor estando indexado no "Eixo do Mal". Kennedy ou Clinton eram capazes de
aceitar o repto, até mesmo o Nixon; e foi este, o primeiro a "entrar" na China...

"Quanto mais aprendo sobre as "andanças" do futebol, mais gosto do meu porco".
Com a devida vénia aos republicanos da Quarta República.
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