2006/08/22

 
NÃO HÁ OUTRO IGUAL...

O Alberto João é cómico, mas não é parvo... Já descobriu a forma de ultrapassar
o "corte" de subsídios à Madeira, "decretado" pelo governo do Contenente. O soba
da ilha vai "inscrever" a Região da Madeira nos programas de ajuda humanitária
patrocinados pelo governo da Repúiblica, a fim de poder beneficiar desses subsídios
em pé de igualdade com os países africanos de língua portuguesa... Ele não aceita
que "cortem na Madeira" para continuarem a dar aos outros... "Gastar dinheiro dos
portugueses em dádivas a fundo perdido, sem retorno, a países africanos, alguns
destes são vergonhosas cleptocracias, violadores dos Direitos Humanos, rindo-se de
nós enquanto cedem as melhores fatias a outros países" não, não iremos aceitar
que tal aconteça, disse o Alberto JJ. Estamos para ver como vai o Alberto João
aplicar as vacinas contra a malária, contra a pólio, contra o HIV, os preservativos,
as sementes de soja, os grãos do cafezeiro GM, e as embalagens de óleo alimentar,
os litros de leite em pó, as bolachas vitaminadas, os pensos rápidos, etc... O sujeito
brinca com a desgraça alheia. E vive em constante bailinho carnavalesco...

A 19 de Agosto realizou-se em Londres o "World Strip Poker Championship", que
obrigava a despir uma peça de roupa, por cada jogada ganha... Há quem diga
que fizeram batota, para que as mulheres obtivessem melhor pontuação...


NO LUGAR DO OUTRO...
Termina hoje o prazo dado pela ONU ao Irão (forçado e desejado por Bush)
para se pronunciar sobre o embargo a que fica sujeito, caso insista em continuar
com o programa de enriquecimento de urânio... É um daqueles "casos políticos"
criados por Bush, dificeis de resolver. Se eu estivesse do "outro lado", tambem não
aceitaria ingerências de ninguem e muito menos lições de moralidade. O "outro
lado" tem sido tratado como cão, como se não fosse humano, como se fosse gente
de terceira. O Irão, ao ser classificado no "eixo do mal", foi ostracizado, ferido na
sua dignidade... O Irão foi durante muitos anos, amigo dos States e estes armaram
aquele país muçulmano com os aviões mais sofisticados e o armamento mais caro.
Os EUA aceitam que Israel tenha armas atómicas, que o Paquistão (país islâmico)
tenha armas atómicas, que a Índia tenha armas atómicas e a quem vai fornecer
tecnologia recente. Aliás, esta abertura à Índia, fez com que a Austrália (que é o
maior produtor de urânio), abandonasse as restrições à venda deste minério, tanto
à India como à China. O Paquistão forneceu tecnologia nuclear ao Irão, sabe-se
quem foi o cientista envolvido no negócio, mas Musharraff não aceita discutir esta
questão... Portanto, em face do que se passa, tratar o Irão (ou amanhã o Paquistão)
como gente de terceira, ostilizando-o, denegrindo-o, interferindo na sua soberania,
e nos seus programas científicos, é o mesmo que estar a desafiá-lo... E "o outro"
responde, como o fez no fim-de-semana, exibindo os seus jogos de guerra... Assim,
só resta a confrontação, que produz reacções em vez de moderações... Bush não
avalia o "cáos económico" que pode criar no mundo, se atacar o Irão, e este fechar
o estreito de Ormuz. O petróleo faltará, pago a 100 ou 150 dolares, e Bush sairá
da Casa Branca daqui a pouco mais de dois anos, deixando a pesada herança...

O Irão tem uma indústria de armamento própria, que vai desde carros
de combate aos camiões de transporte de armas e soldados, navios de guerra
de diversos tipos equipados com mísseis, submarinos, aviões de combate de
alta tecnologia, equipamentos de radar, metralhadoras e armas ligeiras.





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