2006/08/10

 
MÉTODOS PERVERSOS...

Vamos ver o que é que a Scotland Yard tem para apresentar. O "golpe" terá
sido preparado pelos serviços de inteligência britânicos, mas é a Scotland Yard que
está incumbida de desmantelar a "conspiração" jhiadista, e terá que apresentar as
provas e os implicados. Mas a minha opinião é que, tudo isto, foi preparado para
"desarmar" a opinião pública, tendo em vista o seguinte: (i) desviar as atenções da
guerra do Líbano; (ii) credibilizar a guerra do Tsahal no Libano; (iii) ajudar Israel
a captar a simpatia da opinião pública; (iv) fazer com que a opinião pública se vire
contra os povos árabes e muçulmanos; (v) ajudar Tony Blair a sair da crise política
em que se encontra, com perda de popularidade, deserções no Labour e sucessivos
escândalos que envolveram o Gabinete do seu governo. Depois do 11 de Setembro,
os EUA conheceram este tipo de "terror", sempre que havia necessidade de calar
vozes e desviar a atenção daquilo que corria mal. Blair há muito que segue o método.
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Vamos ver o que é que a Scotland Yard tem para apresentar. Até agora não
foram dadas provas de nada. Todos sabemos que, desde o 11 de Setembro, existem
procedimentos de segurança nos aeroportos para escrutinar o transporte e uso de
armas, ainda que sejam químicas. Nos scanners dos terminais, não há hipótese de
iludir tudo o que seja objectos metálicos e, em caso de "alerta", há cães treinados
para farejar químicos, drogas e outros produtos. Londres, antes dos atentados de
7/07/2005, esteve diversas vezes em "alerta máximo", e nunca aconteceu nada.
Porque o uso perverso dos "alertas de perigo terrorista", são usados e abusados
para "aterrorizar" as pessoas... E este procedimento tem sido utilizado por Bush e
Blair, até à exaustão... Eles têm a sua agenda, e não olham a meios para cumpri-la.
Em seu proveito, em favor das suas políticas, contra a vontade da opinião pública,
dos seus países e do mundo inteiro... A política, com estes senhores, está afunilada.

Duvido do Senhor do Império, bem como do seu pavloviano amigo inglês.
Entretanto, a ONU não consegue emitir uma proposta sobre o cessar-fogo no
Libano, Israel continua a fazer guerra total, como se fosse o Senhor do mundo, e
os media, agora, vão entreter-se e a entreterem os outros com o complot da jihad.
Da minha parte, até a Scotland Yard apresentar provas, não vou retirar o meu olhar
da destruição que o Tsahal está a cometer no Líbano, um verdadeiro crime contra
um povo, a quem não declarou guerra, nem pediu licença para entrar no seu quintal.
Israel continua a fazer aos "outros" o mesmo que lhe fizeram os nazis. E os soldados
do Tsahal são tão fundamentalistas quanto o são os muçulmanos do Hezbollah...

Para clarificar as origens do "ovo da serpente", permito-me transcrever aqui
a opinião do fundador do estado de Israel, David Ben-Gurion, via Sabbah, que diz
ter encontrado o depoimento nos arquivos da BBC, a partir da Wikipedia:
"If I were an Arab leader, I would never signed an agreement with Israel. It is
normal; we have taken their country. It is true God permissed it to us, but how
could that interest them? Our God is not theirs. There has been Anti-semitism, the
Nazis, Hitler, Awschwitz, but was their fault? They see but one thing: we have come
and we have stolen their country. Why would they accept that?".





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