2006/08/08

 
MAIS UM, AFECTADO PELO CALOR...

It's the economy... (diz o blasfemo JM)

Forrest fire in Balducido, spanish region of Galiza.
Imagem da Reuters publicada pelo China Daily News - Online.

"As zonas de pinhal seguem ciclos de 15 a 20 anos. Quanto mais tempo
se demorar a cortar maior a probabilidade de um incêndio catastrófico".
São conhecidos os cíclos de onze anos que assinalam o fim da expansão económica,
mas nunca ouvi falar em ciclo de 15/20 para os pinheiros... Será? E a extracção da
rezina, que pode ser considerada uma variável de vida, foi tida em conta?... Ora,
ora o país a arder e eu aqui à volta com as probabilidades. Diz o JM que insistir no
combate aos incêndios equivale a termos madeira mais barata. Então e quando os
pinheiros arderem todos, como vai ser?... Vamos importar madeira? O JM talvez
tenha alguma razão. Agora, que a Galiza está a arder (havia ontem 79 incêndios)
podemos comprar madeira mais barata, desde que a procura não aumente!...
Mas sem pinheiros, e com incêndios... a madeira vai encarecer. Ou não é assim?
Grande contradição em relação às leis do mercado. Eu sei, eu sei é do calor!...

O INFERNO DE BEIRUTE...

Os EUA estão em papos de aranha para salvar Israel da ridícula situação em
que se encontra o Tashal. Se não for encontrada uma saída para o fim da guerra,
Israel perde a auréola de "invencível" perante os países árabes e muçulmanos da
região. Pior ainda: Nasrallah, o chefe do Hezbollah, que já é uma figura comparada
com Abdel Nasser, vai ficar na história como o grande vencedor desta guerra...
A resolução a aprovar na ONU, para um cessar-fogo, tem sido alterada por forma
a satisfazer o Líbano (que é a vítima desta guerra), e a não deixar que Israel saia
como derrotado nem o Hezbollah possa cantar vitória. Vamos ver se vão chegar
a um consenso. É muito difícil, porque Israel, para alem da guerra, começa a ter
muitas vozes que apontam a ineficácia do Tsahal. Ehud Olmert já compreendeu
que esta guerra está a arrastar-se indefinidamente, com consequências nefastas
para a economia, mas tambem leva à erosão da base eleitoral do partido Kadima.

Imagem publicada pelo Jordan Times, de Amã, Jordânia.

À margem deste quadro, fica o futuro do Líbano. E é aqui que se levantam muitas
dúvidas, já que o país está desarticulado, destruido, sem economia a funcionar,
sem fábricas a laborar, sem redes de abastecimento, sem empregos nem habitação
para milhares de libaneses. Vai ser muito dificil manter a unidade do povo libanês,
como existia até ao dia 12 de Julho. Teme-se que o Hezbollah, em futuras eleições,
obtenha 50/60 por cento dos votos... Mas se o Libano falhar, como Estado, pode
tornar-se um novo Iraque xiita, uma réplica do Irão, ou um paraíso para os grupos
fundamentalistas, jihadistas e terroristas internacionais... Se Israel quer ter paz,
tem de arranjar bons vizinhos, mas os que vão restar desta guerra, não são gente
disposta a perdoar-lhe a destruição, a razia da capital, a chacina de inocentes...

Imagem da AP publicada pela CNN referente a bombardeamentos em Beirute.





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