2006/07/28

 
A guerra israelo-hizbollahana continua, o calor do verão mata, e amanhã começa
a debanda até às praias algarvias, mas eis que, na capital do país, é decretada mais
uma "guerra". As hostilidades foram anunciadas pelos "profissionais da greve e da
sindocatologia", mediante a assinatura de protocolo entre profissionais ligados à
corrente CGTP, UGT, Independentes, pró-Ordem, pró-Associação, pró-Bloco e
"os-que-nada-querem" com os Federados. Os combatentes são comandados pelo
ex-professor Paulo Sucena (ex-docente do ME), que optou-- há mais de 20 anos--
pela carreira de sindicatologia, mas continua a receber do Estado como sendo um
funcionário público, tem aumentos por mérito e progressão na carreira...Um forró!
Os sindicatologistas não aceitam a revisão do Estatuto da Carreira Docente, falam
em "violação de direitos", "protecção na doença", e acusam o Estado de penalizar
os pais e as mães, por terem filhos. Prometem uma guerra de "acções e lutas", uma
"abertura solene", um dia de "luto nacional", e uma "marcha nacional" (talvez para
lutarem contra a obsidade...). Não será um conflito bélico, mas promete fogacho...

Estilhaços de guerra... Homenagem a Du Zhaoyu, militar chinês morto pela
aviação israelita no Libano. No ataque, morreram 4 observadores da ONU...


A Ordem dos Médicos mostra-se incomodada com a auditoria que a Inspecção-
Geral de Saúde vai promover junto dos médicos que atinjam um maior volume de
receitas de medicamentos. Não vejo razão para contestar aquela auditoria, embora
eu ache que a IGS, com esta medida, está a interferir na "produtividade" laboral
dos profissionais que querem contribuir para a recuperação económica do país,
através do consumo interno... Mas, tendo em consideração que o consumo habitual
de produtos químico-farmaceuticos pode levar à "dependência", à intoxicação e à
morte dos pacientes, acho bem que os médicos apanhados a "exagerar" no uso e
abuso de receituários, passem a desempenhar outras tarefas menos perigosas e
mais "produtivas" para a economia nacional, como por exemplo a plantação de
ervas medicinais, com recolha, tratamento e embalagem destas para exportação.

Estilhaços de guerra... Mãe australiana mostra a foto do filho morto no
Libano. Maner era um voluntário judeu australiano ao serviço do Tsahal...


"M'ESPANTO ÀS VEZES, OUTRAS M'AVERGONHO" pelo que estão fazendo
com o blogue Abrupto de José Pacheco Pereira. Não posso deixar de manifestar a
minha solidariedade ao Abrupto, embora eu não esteja de acordo com a sua linha
editorial, mas nestas alturas, quando um companheiro da bologosfera é alvo de
ataques destrutivos, estilo hezbollah, não podemos calar-nos e pensar que aquilo,
só acontece aos apóstolos de Bush que percorreram o "Caminho para Bagdade".
Não, o que está em causa é o ataque à liberdade de expressão, à criatividade, à
cultura e ao lazer. Desejo sinceramente que Pacheco Pereira resista, vença e por
lá continue entrincheirado, até se conseguir saber quem são, e onde estão os
inimigos do Abrupto. Se ele sair derrotado, a blogosfera perde a liberdade...
(Já agora: "o anti-americanismo [não] é o anti-semitismo dos nossos dias". Eu não sou,
nem nunca fui, anti-americano; sou apenas anti-Bush... Apenas anti-Bush. I love America.
Sempre adorei o Far-West. Ainda agora acabei de ler o V volume do Lucky Luke, editado
pelo Público... Uma história sobre o Daily Star, cujo lema era: "independência sempre,
neutralidade nunca". É literatura de cordel? Pois, mas ensinou-me a gostar da América).

Danças populares... Decorre a campanha eleitoral na República Democrática
do Congo, com diversos candidatos, e capacetes azuis da ONU para manter a
ordem, entre eles um grupo de Fuzileiros portugueses. Os alegres dançarinos
são partidários da candidatura do actual PR, Joseph Kabila.





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