2006/06/21
A clivagem entre as forças políticas é cada vez menos entre direita e esquerda,
e cada vez mais entre aqueles que defendem a reforma e modernização do Estado
e os que defendem a manutenção dos "direitos adquiridos", inviabilizando, assim, as
reformas exigidas pela abertura de fronteiras, a globalização, a competição entre
economias, a ascenção de novos países ao desenvolvimento industrial -- por via das
trocas internacionais. Esta "mudança" está em movimento, mas os resultados só
serão visíveis daqui por uns vinte anos, quando parte da geração que agora quer
manter o status quo já tiver passado á história. Até lá, iremos assistindo à mudança
em fracções, com muita luta e discussões, poucos resultados, e muita contestação.
Na Albânia tudo mudou... até os dilectos amigos de Enver Hoxha. Da
revolução albaneza restam apenas os bunkers na costa adriática...
Dá que pensar, quando vemos Jerónimo de Sousa a dirigir um comício com meia
centena de pessoas nas instalação da Universidade do Porto-- para abafar o Roteiro
para a Ciência, do PR Cavaco Silva -- enquanto Marques Mendes percorre terras
do Douro, defendendo e apoiando os pequenos proprietários da vinha, e a desafiar o
Governo para lhes atribuir subsídios de catástrofe, provocada pelo granizo e saraiva
deste fim de Primavera... Jerónimo "abandonou" os pequenos proprietários e os
rendeiros do Alto Douro, deixando estes ao cuidado de Marques Mendes. Agora o
Jerónimo fala na Aula Magna, enquanto Mendes utiliza os slogans dos comunistas,
confundido, assim, o eleitorado. Vivemos em tempo de "mudança", mas ainda não
sabemos para onde vamos, já que os "papeis" da esquerda são agora protagonizados
por actores de direita, e vice-versa. Só uma élite política da capital é apoiante das
medidas em curso, por saber que são urgentes, e se até agora não foram capazes
de as realizar, foi por não terem as condições necessárias à sua implementação,
i.e., uma maioria política na Assembleia da República. Nessa élite incluo Manuela
Ferreira Leite, Eduardo Catroga, Miguel Beleza, Miguel Veiga e Mira Amaral...
É pena que o "discurso" destes políticos não seja entendido por todos os eleitores.
Descarga da barragem de Xiaolangdi no Rio Amarelo, China, para
limpeza das lama e areia no rio. 3000 m3 por segundo, a caminho do mar...
P.S. - Por aqui me fico. Vou preparar-me para uma cataplana de tamboril, no Reijos, em
Cascais. Os meus amigos do Quarteto fizeram questão de celebrar a vitória da selecção.
e cada vez mais entre aqueles que defendem a reforma e modernização do Estado
e os que defendem a manutenção dos "direitos adquiridos", inviabilizando, assim, as
reformas exigidas pela abertura de fronteiras, a globalização, a competição entre
economias, a ascenção de novos países ao desenvolvimento industrial -- por via das
trocas internacionais. Esta "mudança" está em movimento, mas os resultados só
serão visíveis daqui por uns vinte anos, quando parte da geração que agora quer
manter o status quo já tiver passado á história. Até lá, iremos assistindo à mudança
em fracções, com muita luta e discussões, poucos resultados, e muita contestação.
Na Albânia tudo mudou... até os dilectos amigos de Enver Hoxha. Da
revolução albaneza restam apenas os bunkers na costa adriática...
Dá que pensar, quando vemos Jerónimo de Sousa a dirigir um comício com meia
centena de pessoas nas instalação da Universidade do Porto-- para abafar o Roteiro
para a Ciência, do PR Cavaco Silva -- enquanto Marques Mendes percorre terras
do Douro, defendendo e apoiando os pequenos proprietários da vinha, e a desafiar o
Governo para lhes atribuir subsídios de catástrofe, provocada pelo granizo e saraiva
deste fim de Primavera... Jerónimo "abandonou" os pequenos proprietários e os
rendeiros do Alto Douro, deixando estes ao cuidado de Marques Mendes. Agora o
Jerónimo fala na Aula Magna, enquanto Mendes utiliza os slogans dos comunistas,
confundido, assim, o eleitorado. Vivemos em tempo de "mudança", mas ainda não
sabemos para onde vamos, já que os "papeis" da esquerda são agora protagonizados
por actores de direita, e vice-versa. Só uma élite política da capital é apoiante das
medidas em curso, por saber que são urgentes, e se até agora não foram capazes
de as realizar, foi por não terem as condições necessárias à sua implementação,
i.e., uma maioria política na Assembleia da República. Nessa élite incluo Manuela
Ferreira Leite, Eduardo Catroga, Miguel Beleza, Miguel Veiga e Mira Amaral...
É pena que o "discurso" destes políticos não seja entendido por todos os eleitores.
Descarga da barragem de Xiaolangdi no Rio Amarelo, China, para
limpeza das lama e areia no rio. 3000 m3 por segundo, a caminho do mar...
P.S. - Por aqui me fico. Vou preparar-me para uma cataplana de tamboril, no Reijos, em
Cascais. Os meus amigos do Quarteto fizeram questão de celebrar a vitória da selecção.
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