2006/05/04

 
Luis Marques Mendes, o actual e futuro líder do PSD, disse, no final de um lauto
jantar com militantes, o que Jerónimo de Sousa costuma dizer durante os comícios
do PCP: "Assim se vê, a força do PSD" -- e chegou a levantar o braço, mas não sei
se com o punho fechado. Já bastava os discursos que Marques Mendes tem feito,
"clonados" do PCP e do BE; agora até nas palavras de ordem, o estafeta (ou lebre)
do PSD está a imitar o camarada Jerónimo... Sinal dos tempos. Como não há-de o
eleitorado de direita andar confuso, desorientado e desiludido com o PSD e o CDS.
Os líderes destes partidos, ainda que o sejam por pouco tempo, espantam cada vez
mais os militantes e simpatizantes... É o que mostram as últimas sondagens.

O SOL, do arquitecto Saraiva, promete "iluminar" o horizonte da imprensa
escrita e "aquecer" as fabricas de celulose... O "iluminado" arquitecto -- que franze
o sobrolho em diagonal -- fez carreira no Expresso, onde escreveu disparatados e
proféticos editoriais. Com o uso, terá amuado com Balsemão, e, para se vingar de
quem lhe deu fama, vai agora fazer-lhe concorrência, justamente no terreno da
imprensa semanal, com o novo hebdomadário titulado SOL, um jornal "clonado"
do Expresso, semelhante na cor e no grafismo. E como o arquitecto Saraiva gosta
de vingar-se a frio, ameaça desarticular o Espresso, contratando uma vintena dos
seus melhores jornalistas... A Portucel agradece. Quanto aos resultados, veremos.
Com a informação da Web, em cima da hora, já não há lugar para mais papel...
Nem acredito que o BES não volte a anunciar no Expresso.

O 1º. de Maio na China deu lugar a uma semana de festejos, viagens
e celebrações. Barcos cheios de turistas no rio Lijiang, a sueste de Guilin.


Os liberais ligados à corrente do neo-conservadorismo americano estão
inconformados com o índio aymara, Evo Morales, por este ter nacionalizado as
fontes de energia bolivianas --o gas natural e o petróleo-- activos preciosos e que
qualquer país hoje considera serem estratégicos. Os tempos mudaram. Hoje os
mercados são abertos, há mais países a competir nos mercados. A Europa e os
EUA já não são os únicos a competir pelo futuro. A Bolívia, caso tenha meios para
continuar a explorar, transformar e armazenar os hidrocarbonetos, tem a venda
assegurada. A China e a Índia estão no mercado, o que não acontecia há 10 anos.
A China compra petróleo em todos os continentes, e faz acordos de parceria por
20 e 30 anos... Ao "índio aymara" -- como é tratado pelos liberais -- corre-lhe o
vento de feição. Pode nacionalizar, controlar e vender combustíveis energéticos
a preços mais favoráveis. Não lhe vão faltar compradores, nem lhe vai faltar
ajuda para se desenvolver, verdadeira ajuda, como está a ser prestada a Angola.
A China tem 1.300 milhões de pessoas, pode enviar 2/3 milhões para ajudar
Evo Morales. Assim ele saiba ver. Aliás, após o périplo que fez pela Europa em
Março, Evo Morales voou para a China, onde foi bem recebido...
Os liberais ainda não se aperceberam que o mundo está diferente.

Presidente da China, Hu Jintao, com o seu homólogo nigeriano em Abuja,
capital da Nigéria, para firmar acordos sobre petróleo, no dia 27 de Abril.


MORANGOS...
Relativamente ao post de ontem, esclareço os leitores: o projecto referido
está instalado na Herdade do Monte da Azenha, no Brejão, numa área de 400
hectares onde em tempos esteve o francês Thierry Roussel. A empresa não é
portuguesa. Trata-se da Well-pict Portugal, dirigida por Sofia Rosendo e pertense
a um Grupo internacional, com sede em Londres, liderado por Martin Seymour.
Emprega 56 trabalhadores fixos, e no pico da produção, de Maio/Agosto-- quando
a produção em Espanha baixa -- chega aos 500 trabalhadores. A produção deste
ano deve atingir uma facturação de 2,123 milhões de euros.





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