2006/04/27

 
O DISCURSO DO LÍDER...
No discurso de Marques Mendes, a bota não bate com a perdigota: num dia diz
que "o Estado precisa emagrecer", no dia seguinte vem dizer que "são precisos mais
estabelecimentos de Saúde"; de manhã fala de um "Portugal solidário", à tarde vem
defender a prevenção nos "comportamentos aditivos", como o tabaco e o álcool; no
ano passado insurgia-se contra o "despesismo da Ota e do TGV", ontem veio falar
em "ligações ferroviárias rápidas [TGV]" entre Galiza e Algarve e entre Lisboa e
Madrid; há dias criticou o custo das Scuts, agora, na Moção ao Congresso do PSD,
vai defender o "alargamento do IP4 e o acabamento do IP5"... (Isto é anedótico, já
que o líder Marques Mendes não chefia o governo, e é inacreditável, porque fala
como um "catavento"; hoje afirma uma coisa, amanhã diz o seu contrário).

Uma luta justa, corpo a corpo... Aconteceu na Maestranza de Sevilha.

UMA NO CRAVO OUTRA NO DISCURSO...
O pessoal do Expresso errou na profecia: apostou 2 contra 10 em como Cavaco
Silva, no 25 de Abril, ia puxar as orelhas aos deputados faltosos. A nossa direita
bem(mal)-pensante, especulou sobre o "cravo" na lapela do Presidente. Adivinhos
e charlatães, avaliaram o impacto do "cravo", pronunciaram-se como se ele fosse
um novo paradigma económico, social e político... A parvoíce leva à discussão deste
e doutros fait-divers, criando uma cantoria de araras e papagaios falsos. Sobre o
"cravo" falou o abrupto Pacheco, o intelectual Ruben de Carvalho, o jornalista Mário
Bettencourt Resendes, e toda a fauna ornitológica dada a concertos de cravo... Na
esquerda vimos gente em suspense. (Era o que faltava, não bastou quando cantou
cantou a canção do Zeca Afonso, em Grândola!). Mas o PR preferiu não aparecer
na AR, de "cravo" na lapela; assim calou a direita e sossegou a esquerda. Quem se
lembra hoje de comemorar o 5 de Outubro, com a parafernália e simbolos de 1910?
Quem iria hoje festejar a batalha, a conquista, uma data qualquer, longínqua, com
o cerimonial e os adereços do passado?...Querem obrigar os desobrigados (nascidos
no pós-25 de Abril) a praticarem os rituais, que não conheceram, com os quais nem
todos se identificam?... Claro que não. A História está feita, não precisa de rituais,
cerimónias à imagem da Igreja, qualquer igreja. Ninguem vai querer regredir.

A caminho do mercado de Cabul, capital do Afganistão...
Como pano de fundo, um muro de barro gretado pelo calor do sol...


QUANTOS SÃO, QUANTOS SÃO?...
O "major" fanfarrão, só porque foi alijado nas suspeitas de corrupção do Metro
do Porto, veio falar alto na televisão de Carnaxide, ameaçando que vai processar
o Estado, exigindo-lhe uma choruda indemnização. Isto, quando estão à espera
de decisão, no DIAP do Porto, 15 certidões nas quais é suspeito de tráfico de
influências... O fanfarrão falou grosso ao país, à janela da SIC -- que sempre está
disposta a servir de tribuna aos "sopranos" que tripudiam a lei, criam redes de
influência, e se riem de todos nós, neste "Portugal à beira-mar plantado"...

Caça da Força Aérea Chinesa em exercícios conjuntos com o PLA-People
Liberation Army, Marinha e Exército para testar capacidades de combate.





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