2006/03/15

 
Helena Garrido, no seu editorial de hoje, no DN, vem tecer considerações sobre
o endividamento dos portugueses, deixando claro que os culpados desse desvario
despesista é o Governo e o Banco de Portugal, pois não fornecem aos consumidores
um rol do jargão financeiro, que Helena cita como exemplo "data-valor", e que ela
não consegue identificar no sítio do BP, mas encontra no Banco Central Holandês...
Ora bem: se os portugueses não tiverem um PC com acesso à Internet, como vão
eles aceder à informação jus-in-time, isto é, na hora da compra, do endividamento?
É muita prosa, com pouca eficácia. Todos sabemos que a Banca fornece esses dados.
Num contrato de empréstimo vem lá a TAEG (taxa anual efectiva global), a taxa
nominal, e, ao fazer um depósito, qualquer empregado bancário sabe dizer quando
é que o dinheiro fica disponível, a tal "data-valor". Acontece é que o consumidor,
compulsivo ou necessitado, não quer saber de TAEG na hora de endividar-se...
Essa cultura, esse conhecimento, não deve ser dado apenas pelo BP e pela Banca,
mas sim pela escola -- se esta não o fizer, não está a preparar o cidadão para a vida.

O Wilma já lá vai... As praias de Cacun já estão reconstruidas.

Vicente Jorge Silva, que foi deputado independente pelo PS, -- e não chegou
a cumprir o mandato -- vem hoje zurzir, amargamente, sobre o seu ex-colega, o
Ministro de Estado, Augusto Santos Silva, por este defender a Entidade Reguladora
para a Comunicação (ERC)... Vivemos num mundo em mudança, onde o terrorismo
obriga à limitação de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos (v.g. nos EUA).
Num mundo onde a incompetência, a ganância e a irresponsabilidade que alastra
em diversos sectores, a comunicação social é chamada a ser "responsável", a não
violar o segredo de justiça, a não fazer acusações infundadas. No entanto, grande
parte dos agentes do "Quarto Poder", ainda são aqueles que temem e receiam os
desvarios do MacArthismo, da bipolarização do mundo, da guerra fria, dos KGBs,
do colonialismo, das ditaduras ibéricas e sul-americanas. Tudo o que ficou para
trás e nada tem a ver com o mundo de hoje. Mas é com esses medos e fantasmas
que eles continuam a viver. Não se adaptam, não são capazes de ver a realidade
de hoje. Vivem numa União de 25 países, mas não dão por isso... Ainda têm medo.
Vicente Jorge Silva é um deles. E, por isso, em vez de prezar a amizade com ASS,
em vez de meditar sobre o mundo de hoje, prefere ver mundo com os velhos
fantasmas -- e mandar o amigo (e o PS) às urtigas...

Aqueles que se intitulam "o povo eleito de Deus" -- os judeus -- continuam
a comportar-se como se fossem o único povo com direito a viver na Palestina...
O que se passou ontem, em Jericó, mostra como eles podem fazer o quer que seja,
sem que nada nem ninguem os impeça de violentar, e violar as regras do direito
internacional. Os "eleitos" julgaram-se com direito à "Terra Prometida", e ao fim
de 2 mil anos, invadiram a Cisjordânia, correram com os povos que lá estavam, e
recusam-lhe o direito a ter uma Pátria. Onde estão os defensores do Diálogo entre
Civilizações, os legalistas do Direito Internacional, os defensores da Palestina?...
E será que pretendem, com acções destas, que o Irão dê força e determinação ao
projecto de fabricação de bombas termo-nucleares?...
Se assim é, estão no caminho certo.

Esta imagem fará tanto ou pior que os cartoons do Jilland-Posten.





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