2006/02/19

 
O ministro da Saúde, Correia de Campos, alertou para o aumento incontrolável
da despesa pública com a saúde dos portugueses, avisando que, por este caminho,
mais cedo ou mais tarde, cada um de nós, terá que pagar mais para ter direito aos
cuidados médicos do SNS. Já não é a primeira vez que ouvimos um ministro falar
desta ameaça. Não admira, a população envelhecida do país, é cada vez em maior
número, e nos hospitais, o corpo clínico e o pessoal auxiliar apenas se preocupam
em servir o "doente". Eles não sabem nem querem saber de economia, poupança
de recursos, ou desperdício de materiais. Mas deviam estar conscientes disso, ter
formação nessa área, porque a economia de meios pode ajudar a manter o SNS,
por mais umas décadas. Mas o Governo, em vez de pagar os "estragos" da saúde
de cada cidadão, devia antes e primeiro que tudo "ensinar" os portuguses a ser
mais saudáveis, colocando à sua disposição meios para se cuidarem. Em vez de
dez estádios às moscas, devia ter construido ginásios, piscinas, pistas de tartan...

E, naturalmente, recomendar aos cidadãos, uma alimentação saudável, contendo
menos "cadáveres", mais pescado, alguma carne branca, verduras, saladas, arroz,
massas e muita fruta... As pessoas "intoxicam-se" em carnes vermelhas, bovinas
ou porcinas, "fabricadas" com rações feitas de porcarias contaminadas e venenosas.
Os hospitais estão cheios de gente com doenças pulmonares, cancerígenas, renais
e estomacais... Mas o Governo deixa que as pessoas fumem, intoxiquem, bebam
álcool como eu bebo água, em locais fechados, públicos que tresandam a fedor...
Os "dependentes" martirizam-se a si, e contaminam o ambiente e o ar que é
servido e respirado pelos não-dependentes. A par dos fumos, existe a "cultura"
do álcool; hoje as pessoas nem têm locais de convívio que não sejam os bares, as
chafaricas de café onde o que mais se consome é tabaco, cerveja,brandies, vodkas,
uísque rafeiro, amarelinhas, amarguinhas, etc. Uma "cultura" para a alcoolémia...
Com "charcos" destes, para a população curtir a falta de emprego, como não há-de
a despesa pública do SNS estar a crescer, de ano para ano?... Em vez de atacarmos
as "causas" da enfermidade geral, vamos intoxicando a população, e engordando a
indústria quimico-farmacêutica... e o negócio "condicionado" das farmácias...

Ainda sobre saúde pública: depois das "vacas loucas", da gripe das ganhinhas
em Hong-Kong (há já uns anitos), da SARS em 2003 (início da invasão do Iraque)
temos agora, não se sabe bem porquê, a "gripe das aves selvagens". Como dizia um
sufista iluminado, "os animais selvagens não sabem o que é uma constipação", isso
só acontece ao homem, esse sujeito que usa a inteligência para enriquecer. Ainda
que, para o conseguir, tenha que ser à custa da saúde de muito ser vivo... Fiquei
surpreendido com a interrogação do Octávio Lima: "Porquê responsabilizar as
aves selvagens pela gripe?". Li com atenção este artigo do Ondas 3 -- que se
insere numa rede de ecologistas -- e fiquei pasmado com as concidências relatadas.
Vale a pena ler o artigo para compreendermos melhor o que se está a passar. Eu
tambem penso que, o actual surto da gripe das aves, tem muito a ver com os
aviários industriais, onde se "fabricam" frangos em tres semanas, alimentados dia
e noite, -- não os deixando adormecer -- com rações que devem ser autênticas
bombas de veneno. Sabemos o que originou a doença das "vacas loucas", mas não
sabemos ainda que efeitos pode causar, nos humanos, as rações que os "aviários
industriais" utilizam na "fabricação" dos frangos. Para alem disto, parece que o
Donald Rumsfeld, o senhor da guerra, é accionista da Gilead, uma empresa com a
patente de vacinas contra o Antrax, a varíola... and so on. Mais uma conspiração?

Balões na comemoração do 464º. aniversário da fundação da cidade
mexicana de Guadagajara City, estância balnear na costa do Pacífico.





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