2006/01/28

 
Só não vê quem não quer... As reformas necessárias à mudança estão em curso, o
Governo avança, o primeiro-ministro José Sócrates não desiste nem foge à luta.
Vimo-lo ontem na Assembleia da República, durante a apresentação de inovadoras
medidas destinadas a atacar a burocracia, facilitar a vida dos cidadãos, a dinamizar
a criação de empresas e simplicar alguns registos da gestão empresarial, banindo os
centenários livros Diário-Razão-Blancetes. Já não era sem tempo. A informática
produz hoje todos esses reportes em suporte magnético ou digital. Alguns gestores
e empresários começam a estar animados, o investimento estrangeiro vai chegando,
como se tem visto últimamente. Na economia começam a surgir indicadores de que
algo começa a mudar, para melhor. Vamos aguardar mais umas semanas para ver
até que ponto esses sinais indicam uma alteração no rumo da economia portuguesa.

Lá por fora, continuamos a assistir ao desabar da política de wishful thinking
George Bush e seus correligionários. Na Palestina desejavam a morte do laico
Arafat porque, diziam, seria mais fácil alcançar a paz... Agora, após decorrer um
processo democrático de eleições, donde sairam vencedores com maioria absoluta
os fundamentalistas do Hamas, pretendem negar os resultados do povo soberano,
recusando-se a negociar com os vencedores do escrutínio eleitoral. Exigem que o
Irão renuncie ao enriquecimento de Urânio, mas Israel -- que nunca assinou o
Tratado de Não Proliferação de armas atómicas -- tem um arsenal nuclear no
deserto do Negueve e nem se quer admite a sua existência. Sendo o Paquistão
um país islâmico e uma potênca nuclear, que vendeu tecnologia ao Irão e à Coreia
do Norte, pensam que os mísseis não chegarão, um dia, às mãos dos talibans ou
acólitos de Bin Laden... Mas insiste-se na marginalização de King Il Jung, e agora
que o Japão vai preparando-se para enriquecer Urânio -- enquanto se arma --
aqui del-rei que o perigo nipónico está a renascer. Exigem ao Japão que desista.
Vamos ver. Tenho confiança no diálogo... e na mudança de políticas que outros
dirigentes mundiais levarão a cabo, quando chegar a hora de mudança. Enquanto
isto, na China, centenas de milhões de pessoas vão comemorar, amanhã, a chegada
do Ano do Cão -- que simbolicamente representa a guarda, a fidelidade, segurança.

Parabens ao Tugir pelo segundo aniversário. Parabens ao Luis Novaes Tito e
ao Carlos Manuel Castro, editores do Tugir. O trabalho destes dois blogonautas
tem sido brilhante, diversificado, plural. Nenhum deles é o duplicado do outro,
ambos pensam, observam, criticam e lêem o mundo de acordo com o seu cristal.
E isso é muito bom, porque a unanimidade não leva à discussão nem à procura
da verdade. Continuem, pois o Tugir vai além fronteiras; ainda gostava de saber
o significado desta palavra em islandês... O Google mostra, mas não explica.

Dança do Leão em Pequim para animar o Festival da Primavera
que em toda a China assinala a chegada do novo Ano Lunar. Amanhã,
dia 29, é o inicío do Ano do Cão. Vai ser um ano seguro, dizem eles.





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