2006/01/08

 
O assarapantado comentador do Público, António Barreto, vem hoje dizer-nos
que "O exemplo vem de cima", mas não nos diz de onde, de quem, de que lugar.
Entende-se que seja do "cimo da sua desalinhada cabeça". Com efeito, o analista
e comentador, escreve em termos tão desconchavados que, se não está a brincar,
só pode estar a entrar em parafuso... Fala do ministro Pinho em três dimensões;
vê António Mexia na quinta dimensão; descreve Pina de Moura como se este
trabalhasse em quarta dimensão..."Tambem Pina de Moura merece especial
saudação. Este homem não brinca em serviço. Nunca. Mesmo quando muda de
serviço", escreve o cronista António Barreto. Por este pequeno trecho, podemos
avaliar a confusão e as trapalhadas que vão na cabeça de AB, que deveria tratar
com seriedade um assunto tão importante, como é a reestruturação dos negócios
energéticos da Galp e da EDP. Depois de acusar os "empresários portugueses de
ignorantes e preguiçosos", Barreto chora por o nosso país não ter a dimensão que
tem a vizinha Espanha. Teme pela nossa "liberdade e pela nossa independência",
esquecendo que somos parte de uma União a 25 países, onde há reguladores de
mercado e da concorrência. Barreto enche uma página com "nada", porque não
consegue "ver" a realidade... Nem sequer mencionou Américo Amorim, a quem
se deve, em grande parte, o desbloqueamento do negócio da Galp/Eni/EDP mais
Iberdrola. Da cabeça de AB não vêm bons exemplos, pelo que disse... quase nada.

Ilhas Adaman, Tailandia... Um ano depois, a indústria de turismo
tailandês ainda não recuperou do tsunami. As praias continuam vazias.


"O discurso que nunca foi feito", é hoje feito por Maria Manuela Mota, no
Público, embora com sabor requentado, mas mais concreto daquele que foi feito
ontem por Frederico Lourenço. MMM é investigadora principal do Instituto de
Medicina Molecular da UL, e defende que Portugal deve "estimular a criação,
difusão, absorção e uso do conhecimento", através de um "Choque Tecnológico"
com vista à integração do país na economia global. MMM fala sobre o financia-
mento da Ciência, sobre o papel da Universidade, sobre a Ciência e a Sociedade,
e sobre os "números que não enganam" e são o principal factor do nosso atraso:
"Em percentagem do PIB, Portugal gasta em Investigação e Desenvolvimento
menos de metade da UE. O número de investigadores é pouco mais de metade
da média europeia... Apenas um quarto da população activa completou o 12º.
ano (65% na OCDE). Destes, apenas 9% completa o ensino superior (24% na
OCDE). Na classe etária dos 20 aos 24 anos, 47% tem escolaridade inferior ao
nível secundário e não se encontra a estudar (19% na OCDE). Estes números
revelam a urgência de medidas concretas de modo a inverter as estatísticas".
(Este discurso é muito diferente do que produz António Barreto... Portugal
não vai longe, com tanta gente mal preparada; mas tambem é preciso que o
Governo invista mais em I&D. O Plano Tecnológico dá-nos pistas para o futuro).

A 23 de Dezembro um foguetão Ariane-5 lançou para o espaço mais um
satélite para comunicações e meteorologia, a partir da Guiana Francesa.


COM OS OLHOS EM TELAVIVE...

Os meios de comunicação mundiais continuam à espera do final....





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