2006/01/29

 
AS ESCUTAS....

Depois dos aplausos a Duarte Lima no Parlamento, veio agora António Barreto
botar discurso sobre as "escutas", pronunciando-se "veementemento contra",
mas acabando por dizer que elas têm vantagens. Ficamos, assim, sem saber qual
é a opinião final do esclarecido comentador. Quanto aos deputados que aplaudiram
Duarte Lima -- com excepção dos comunistas -- não deram conta de que estavam
a avalizar uma proposta que isentava os crimes de branqueamento de capitais, de
tráfico de influências políticas, e de espionagem industrial. Depois os mais emotivos
viram a asneira, mas o registo lá ficou. O problema das escutas telefónicas reside
no controlo dos limites em que deve ser feito, e em quem deve ser delegado esse
trabalho de investigação. Não tenhamos dúvidas: as escutas telefónicas são muito
importantes na investigação policial. Esta arma será, no futuro, cada vez mais útil
e necessária no combate ao crime organizado, ao terrorismo internacional, etc.
Hoje nenhum país dispensa esse meio de prevenção. "Habituem-se", como dizia o
outro. De resto, quem não deve não teme. Preocupem-se antes com o seu controlo.

Soldados chineses na região de Hefei Anhui, formam caracteres para
dizer "Feliz Festival da Primavera", ontem, na chegada do Ano Lunar.



Grupo de chineses em Dalian, nordeste da China, esforçam-se por
tocar no caracter "FU", saliente num painel onde constam 1o mil
caracteres "fu" minúsculos, que significam sorte, benção, fortuna.


Permito-me transcrever daqui, duas quadras do amigo Bernardo Quintela:
Manuel Alegre não sabe/O que há-de fazer aos votos.../Um partido? Isso não
cabe/Nem nos projectos remotos...
Se quer uma sugestão/Que lhe deixa os olhos tortos,/Em vez de Associação/
Clube dos Poetas Mortos.../.
(É uma sugestão muito oportuna... Os poetas têm ideias brilhantes.).





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