2005/11/13
O assarapantado cronista do Público, António Barreto, acordou a sonhar com
a Europa dos Gregos e dos Romanos, do Leonardo e do Montaigne, do Mozart e do
Steiner, do Astérix e do Obélix, da ópera e do cinema; com "a Europa que foi", diz
AB. "Sonhei com a Europa que penso, sinto e ouço", [...] essa "Europa egocêntrica
e vaidosa, orgulhosa do que já não tem", sobretudo "a sua mais querida pérola, que
é o modelo social europeu"--tudo a despropósito do remake "Paris já está a arder".
Na retórica miserável de AB, aquele remake chega até à América, para afirmar
que "a Europa não conseguiu agir, nem influenciar a decisão americana [de ir para
a guerra]. "Por esta desastrosa intervenção, conclusão cada vez mais aceite, tanto
são responsáveis os americanos como os europeus" [Tony Blair e Berlusconi, digo
eu]. "Obcecados com a 'construção' federalista, os dirigentes europeus, sobretudo
os franceses, esqueceram-se dos seus países, das suas economias", blasfema AB.
(Barreto esquece os 50 anos de paz e prosperidade da CEE/UE; culpa os políticos
pela crise económica, mas nada diz dos empresários que preferem deslocalizar as
fábricas para países de mão-se-obra barata). "Esta União cai nas ruas de Paris",
diz o apocalíptico e vencido Barreto, sem avançar sequer uma ideia útil!........
Outro paladino da desgraça, que tudo critica e arrasa, mas nunca apresenta
uma ideia para resolver os problemas, é o Vasco. A situação está preta, pensa o
Vasco. Vivemos num país de partido único, murmura o Vasco. O "Centrão" está
para a democracia, como a União Nacional estava para o corporativismo do Botas.
Só o Vasco é esperto, os demais portugueses são "indígenas" conformados, tal
como o "rebanho" dos críticos de Salazar. Fossilizado na arqueologia da história,
o Vasco faz a sua análise política comparando os acontecimentos de hoje com os
"fusionistas" de há 140 anos... Percebe-se a analogia: imprensa livre, televisões,
rádios, telemóveis, correio electrónico, as cadeias de tv a operar 24 horas podia
e em simultâneo para todo o mundo -- coisas que há 140 anos não havia... Mas o
Vasco -- o Barreto e outros cronistas -- tem que preencher o espaço do jornal,
pelo qual é avençado, e acaba por dizer disparates. Tal como Barreto, o Vasco
ressabiado com a vida, critica tudo e todos... mas não tem uma pequena e singela
ideia a propôr ao país. Coisa mais valiosa, é o trabalho de Jorge Almeida Fernandes
sobre "Paris arde"... Concreto, sereno, pluralista, sem juizos de valor. Objectivo.
A DERIVA SECURITÁRIA...
Tony Blair perdeu no Parlamento, por querer aumentar de 14 para 90 dias
a prisão preventiva de cidadãos suspeitos de actos terroristas, sem a presença de
advogados de defesa. Na Austrália, John Howard está a pagar por enveredar pelo
mesmo caminho. Nos EUA as restrições à concessão de vistos estão a atingir as
raias do absurdo. No dia 10, foi recusado o visto de entrada ao engenheiro quimico
cubano, Vicente Verez-Bencomo, que havia sido convidado a receber o galardão
instituido pelo Museu de Tecnologia e Inovação de S. José, Califórnia, para premiar
o trabalho desenvolvido pelo cientista no Laboratório de Antigens Sintéticos da
Universidade de Havana. Verez-Bencomo desenvolveu a vacina contra a bactéria
que causa a meningite e a pneumonia, conhecida como Hib-Haemophilus influenza
tipo B, e que anualmente vitima mais de 700 mil crianças. Esta vacina é bastante
barata, devido a que os antigens não são desenvolvidos em cultura de bactéria.
Verez-Bencomo tambem era esperado na Society for Glycobiology de Boston,
onde deveria fazer uma palestra sobre investigação de novas vacinas.
Mais uma vez se verifica o anacronismo do bloqueio mantido pelos EUA a Cuba.
Que prejudica o povo cubano, e coloca a investigação científica da Universidade de
Havana, ao nível dos traficantes de droga e armas. Ou de um qualquer terrorista.
Norma Jeane antes de ser "loira" e de se chamar "Marilyn Monroe".
Tem um olhar puro, vivo, saudável. Próprio das pessoas que são felizes.
Para ver como era e no que transformaram esta jovem mulher, entre neste
site, clique em A 20th Century Fox, e ficará a gostar de Norma Jeane...
a Europa dos Gregos e dos Romanos, do Leonardo e do Montaigne, do Mozart e do
Steiner, do Astérix e do Obélix, da ópera e do cinema; com "a Europa que foi", diz
AB. "Sonhei com a Europa que penso, sinto e ouço", [...] essa "Europa egocêntrica
e vaidosa, orgulhosa do que já não tem", sobretudo "a sua mais querida pérola, que
é o modelo social europeu"--tudo a despropósito do remake "Paris já está a arder".
Na retórica miserável de AB, aquele remake chega até à América, para afirmar
que "a Europa não conseguiu agir, nem influenciar a decisão americana [de ir para
a guerra]. "Por esta desastrosa intervenção, conclusão cada vez mais aceite, tanto
são responsáveis os americanos como os europeus" [Tony Blair e Berlusconi, digo
eu]. "Obcecados com a 'construção' federalista, os dirigentes europeus, sobretudo
os franceses, esqueceram-se dos seus países, das suas economias", blasfema AB.
(Barreto esquece os 50 anos de paz e prosperidade da CEE/UE; culpa os políticos
pela crise económica, mas nada diz dos empresários que preferem deslocalizar as
fábricas para países de mão-se-obra barata). "Esta União cai nas ruas de Paris",
diz o apocalíptico e vencido Barreto, sem avançar sequer uma ideia útil!........
Outro paladino da desgraça, que tudo critica e arrasa, mas nunca apresenta
uma ideia para resolver os problemas, é o Vasco. A situação está preta, pensa o
Vasco. Vivemos num país de partido único, murmura o Vasco. O "Centrão" está
para a democracia, como a União Nacional estava para o corporativismo do Botas.
Só o Vasco é esperto, os demais portugueses são "indígenas" conformados, tal
como o "rebanho" dos críticos de Salazar. Fossilizado na arqueologia da história,
o Vasco faz a sua análise política comparando os acontecimentos de hoje com os
"fusionistas" de há 140 anos... Percebe-se a analogia: imprensa livre, televisões,
rádios, telemóveis, correio electrónico, as cadeias de tv a operar 24 horas podia
e em simultâneo para todo o mundo -- coisas que há 140 anos não havia... Mas o
Vasco -- o Barreto e outros cronistas -- tem que preencher o espaço do jornal,
pelo qual é avençado, e acaba por dizer disparates. Tal como Barreto, o Vasco
ressabiado com a vida, critica tudo e todos... mas não tem uma pequena e singela
ideia a propôr ao país. Coisa mais valiosa, é o trabalho de Jorge Almeida Fernandes
sobre "Paris arde"... Concreto, sereno, pluralista, sem juizos de valor. Objectivo.
A DERIVA SECURITÁRIA...
Tony Blair perdeu no Parlamento, por querer aumentar de 14 para 90 dias
a prisão preventiva de cidadãos suspeitos de actos terroristas, sem a presença de
advogados de defesa. Na Austrália, John Howard está a pagar por enveredar pelo
mesmo caminho. Nos EUA as restrições à concessão de vistos estão a atingir as
raias do absurdo. No dia 10, foi recusado o visto de entrada ao engenheiro quimico
cubano, Vicente Verez-Bencomo, que havia sido convidado a receber o galardão
instituido pelo Museu de Tecnologia e Inovação de S. José, Califórnia, para premiar
o trabalho desenvolvido pelo cientista no Laboratório de Antigens Sintéticos da
Universidade de Havana. Verez-Bencomo desenvolveu a vacina contra a bactéria
que causa a meningite e a pneumonia, conhecida como Hib-Haemophilus influenza
tipo B, e que anualmente vitima mais de 700 mil crianças. Esta vacina é bastante
barata, devido a que os antigens não são desenvolvidos em cultura de bactéria.
Verez-Bencomo tambem era esperado na Society for Glycobiology de Boston,
onde deveria fazer uma palestra sobre investigação de novas vacinas.
Mais uma vez se verifica o anacronismo do bloqueio mantido pelos EUA a Cuba.
Que prejudica o povo cubano, e coloca a investigação científica da Universidade de
Havana, ao nível dos traficantes de droga e armas. Ou de um qualquer terrorista.
Norma Jeane antes de ser "loira" e de se chamar "Marilyn Monroe".
Tem um olhar puro, vivo, saudável. Próprio das pessoas que são felizes.
Para ver como era e no que transformaram esta jovem mulher, entre neste
site, clique em A 20th Century Fox, e ficará a gostar de Norma Jeane...
Subscrever Mensagens [Atom]