2005/10/18

 
No governo de Santana Lopes havia um ministro de Estado que se tornou
conhecido por viajar até S. Tomé e Príncipe à procura de petróleo, e depois atingiu
o zénite da celebridade por ter acusado Jorge Sampaio de "caudilho", quando este
entendeu dissolver a A.R., abrindo caminho para novas eleições legislativas. Esse
super-ministro, vindo do "barrosismo", chama-se Morais Sarmento e está agora
na fama, outra vez, por emitir "doutrina" no que toca aos poderes do Presidente da
República. Sarrmento defende agora que o PR deve ter mais poder, sobretudo no
que toca à condução do Governo, devendo intervir na sua acção e assistir a todas
as reuniões deste com o primeiro-ministro... Sarrmento continua, assim, a defender
o papel de caudilho para o Presidente da República; o que dantes erra uma blague
contra Jorge Sampaio, é agora uma virtude para o candidato de Sarrmento. Vamos
ver o que tem para dizer o candidato Cavaco Silva, e quem o vai acompanhar no
dia 20, quando se apresentar no Centro Cultural de Belem. Não me parece que
Sarrmento, o defensor do caudilhismo presidencial, vá constar da lista de convites
de Cavaco Silva. Eles andam por aí, à espera do novo salvador da Pátria, ansiando
por um lugar na fotografia, para depois mostrar, mais tarde, que são cavaquistas,
como fez o tal, que "anda por aí", com Sá Carneiro -- de quem se diz herdeiro...
Não me parece que Sarrmento tenha lugar na fotografia. Pergunto: onde estava
Morais Sarmento no tempo do "cavaquismo"?... Cavaco Silva conhece o país, tem
gente competente para o apoiar, não precisa de "gurus" a falar em caudilhismos.

Hello, my dear friend!... Donald Rumsfeld à chegada a Pequim, cumprimenta
o General Xiong Guongki, ministro da Defesa da China. Numa estadia de tres
dias, Rumsfeld visitará diversos locais, incluindo o centro espacial de foguetões.
Só não foi autorizado a visitar o complexo militar nas montanhas a norte do
país, por ser considerado secreto. Esta viagem de Rumsfeld antecede em um
mês a viagem de George Bush, que irá visitar a China, depois da reunião dos
países da APEC-Asia Pacific Economic Cooperation, a realizar em 18/19-Nov.


O brilhante polemista, João Tunes, depois de mostrar os trunfos que tinha
mão, retirou o baralho da mesa, decretou o fim do bloqueio a Cuba e propôs-me
uma pausa para recuperarmos forças para o que aí vem: as eleições presidênciais.
A mim parece-me uma ideia acertada. Vamos só esperar pela apresentação do
último candidato, vermos qual vai ser a estratégia deste, bem como os ajudantes
de campo que o vão coadjuvar na batalha pela conquista do Palácio de Belém...
Depois, cada um avaliará a prestação (como dizem os economistas) do respectivo
candidato, para assim determinarmos a qual deles vamos dar o respectivo voto.
E mais não digo, porque tudo não passa de ficção, por agora.

Não se trata do nosso TGV... É a linha férrea nas montanhas Tanggulla,
em Quinghai, no Tibete, com uma extensão de 1.142 kms, a inaugurar em Junho
de 2006 e que ligará, pela primeira vez, Pequim a Lhasa, capital do Tibete. Neste
projecto foram investidos 3.700 mil milhões de dolares. Recorde-se que o Tibete,
que sempre fez parte integrante da China, era o território mais isolado do mundo
devido à altitude, à rugosidade do terreno, o que o tornava um dos lugares mais
inóspitos do mundo. Um lugar a visitar em 2008, aquando dos JO em Pequim.


Não quero aqui deixar de manifestar o meu apreço pelo trabalho apresentado
pelo Público sobre o Orçamento de Estado. Oito páginas de texto, gráficos, fotos
e esclarecimentos à margem das propostas do OE, fazem deste trabalho um peça
de jornalismo muito importante, para esclarecimento dos seus leitores. Pelo que
vi em outros jornais de economia, nenhum deles superou o trabalho do Público,
apesar deste ser um jornal de informação genérica. Parabens à equipa de JMF.





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