2005/09/26
A questão fulcral e prioritária, neste momento, são as eleições autárquicas.
Mas não quero deixar sem resposta os amigos que me espevitaram no sentido de
me pronunciar sobre as presidênciais. Eu não votarei no geronte Mário Soares,
por achar que é tempo de acabar com as presidências dinásticas, e com todos os
que se julgam únicos herdeiros e salvadores da Pátria... "Basta!"
A candidatura de Soares acarreta proselitismo e os vassalos de sempre. Lembra
os atropelos que Soares fez a camaradas como Salgado Zenha; lembra a viagem
que fez à Tunísia, onde estava foragido à justiça italiana o seu amigo Betino Craxi;
o fax Melancia, o caso Mateus, o projecto Emaudio, a Fundação Soares, que foi
beneficiada pela CML em 500 contos e lhe cedeu um prédio para séde da mesma,
numa altura em que esta era gerida pelo seu filho, João Soares. E não esqueço o
enxovalho dado por Soares a um polícia da GNR, que lhe prestava segurança:
"Oh, senhor guarda, desapareça! Não o quero ver..." Isto mostra o respeito que
Soares tem pelas forças de segurança. Como se teria sentido o GNR, perante a
desconsideração feita pelo PR, e na frente de tanta gente? E, mais recentemente,
vimos como Soares atropela, cilindra todos os que lhe queiram fazer sombra: o
"atropelamento" feito a Manuel Alegre, para este ficar fora da corrida a Belém.
É tempo de mudança. Os tempos de hoje requerem um novo inquilino em
Belem, um português "desligado" de compromissos partidários, conhecedor do
país e do seu povo, capaz de cumprir a Cosntituição, mas tambem com uma ideia
precisa dos desafios que o país deve enfrentar para tornar a vida dos portugueses
mais próspera, mais saudável e politicamente mais íntegra e decente. Para isso, o
novo PR deve ter um discurso sóbrio, equidestante do Governo, mas atento aos
possíveis desvarios deste. O novo PR deve trazer uma visão do mundo global,
das novas tendênciais económicas, do caminho que Portugal deve seguir para
não estagnar e perder o avanço dos parceiros europeus. Será salutar para o povo
português, desafiante para os políticos portugueses, regenerador para o orgãos
de soberania. Este desiderato pode ser realidade, desde que o PR a eleger em
Janeiro de 2006, esteja em sintonia com o primeiro ministro José Sócrates, mas
não é desejável, para concretizar a mudança, que seja um PR da área socialista.
Digo mais: é urgente, é precisso que o país seja governado em "co-habitação".
A estratégia seguida pelo Pentágono na guerra do Iraque, com a aprovação
de George Bush, não tem resultado na prática. Mesmo agora, quando se fala
na retirada, a confusão é dominante em todo o teatro de operações. Até no Sul,
em Basora, os ingleses já não conseguem aguentar a pressão, numa altura em
que Tony Blair confessa ter avaliado mal as conseguênciais da guerra e está a
ser "empurrado" para fora do partido, e a exigirem-lhe a retirada das tropas.
Mas não quero deixar sem resposta os amigos que me espevitaram no sentido de
me pronunciar sobre as presidênciais. Eu não votarei no geronte Mário Soares,
por achar que é tempo de acabar com as presidências dinásticas, e com todos os
que se julgam únicos herdeiros e salvadores da Pátria... "Basta!"
A candidatura de Soares acarreta proselitismo e os vassalos de sempre. Lembra
os atropelos que Soares fez a camaradas como Salgado Zenha; lembra a viagem
que fez à Tunísia, onde estava foragido à justiça italiana o seu amigo Betino Craxi;
o fax Melancia, o caso Mateus, o projecto Emaudio, a Fundação Soares, que foi
beneficiada pela CML em 500 contos e lhe cedeu um prédio para séde da mesma,
numa altura em que esta era gerida pelo seu filho, João Soares. E não esqueço o
enxovalho dado por Soares a um polícia da GNR, que lhe prestava segurança:
"Oh, senhor guarda, desapareça! Não o quero ver..." Isto mostra o respeito que
Soares tem pelas forças de segurança. Como se teria sentido o GNR, perante a
desconsideração feita pelo PR, e na frente de tanta gente? E, mais recentemente,
vimos como Soares atropela, cilindra todos os que lhe queiram fazer sombra: o
"atropelamento" feito a Manuel Alegre, para este ficar fora da corrida a Belém.
É tempo de mudança. Os tempos de hoje requerem um novo inquilino em
Belem, um português "desligado" de compromissos partidários, conhecedor do
país e do seu povo, capaz de cumprir a Cosntituição, mas tambem com uma ideia
precisa dos desafios que o país deve enfrentar para tornar a vida dos portugueses
mais próspera, mais saudável e politicamente mais íntegra e decente. Para isso, o
novo PR deve ter um discurso sóbrio, equidestante do Governo, mas atento aos
possíveis desvarios deste. O novo PR deve trazer uma visão do mundo global,
das novas tendênciais económicas, do caminho que Portugal deve seguir para
não estagnar e perder o avanço dos parceiros europeus. Será salutar para o povo
português, desafiante para os políticos portugueses, regenerador para o orgãos
de soberania. Este desiderato pode ser realidade, desde que o PR a eleger em
Janeiro de 2006, esteja em sintonia com o primeiro ministro José Sócrates, mas
não é desejável, para concretizar a mudança, que seja um PR da área socialista.
Digo mais: é urgente, é precisso que o país seja governado em "co-habitação".
A estratégia seguida pelo Pentágono na guerra do Iraque, com a aprovação
de George Bush, não tem resultado na prática. Mesmo agora, quando se fala
na retirada, a confusão é dominante em todo o teatro de operações. Até no Sul,
em Basora, os ingleses já não conseguem aguentar a pressão, numa altura em
que Tony Blair confessa ter avaliado mal as conseguênciais da guerra e está a
ser "empurrado" para fora do partido, e a exigirem-lhe a retirada das tropas.
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