2005/09/29

 
No meio de tanta greve anunciada, perdemos o calendário das respectivas datas
dos desfiles públicos, e é pena porque eu gostava de ver os nossos magistrados de
toga e indumentária apropriada, a reivindicar na rua, dirigindo palavras de ordem
contra os orgãos de soberania que dizem representar. O povo já não tem confiança
na justiça portuguesa, que é lenta, ineficaz, mas cobra caro a quem a ela recorre.
Fala-se muito em produtividade, mas na justiça os decisores da lei parecem ignorar
que, quem recebe um salário, deve produzir o equivalente à sua remuneração. São
numerosos os casos em que simplesmente não é feita justiça, por falta de decisão
dentro dos prazos que a lei prevê. Perante isto, o contribuinte que não entende do
exercício da lei, nem conhece os meandros da justiça, interroga-se sobre as razões
que leva o sindicato dos magistrados portugueses a decretar uma manif de rua...
Nem compreende que aconteçam coisas como esta, que a seguir se publica aqui:

Para conhecer os regimes especiais de aposentação na função pública, visite
a Câmara Corporativa, donde arrastei este quadro, e a quem agradeço a cortesia.


Nestes dias de campanha para as eleições autárquicas vamos assistindo, com
surpresa e espanto, ao que vai acontecendo. Poucos candidatos se apresentam
com programas, com ideias para concretizar durante o respectivo mandato. Não
se vê inovação, coragem, projectos exequíveis. Demagogia, muita conversa, sonhos
e promessas... quando não ataques pessoais, política rasteira sem nível nem pudor.

Não quero aqui deixar passar em branco, o bárbaro ataque mortal que vitimou
o candidato á Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves, Miguel Madeira. Este
triste episódio, mostra como o país rural e tacanho ainda é povoado por gente
primitiva, desrespeitadora da ordem democrática, que vive de forma selvagem,
impante de bens e dinheiros (ganhos noutras paragens), e não consegue conviver
com vizinhos nem estranhos; gente desconfiada, invejosa, gananciosa, que briga
por uma pedra, um regato de água, uns centímetros de terra -- julgando que ao
morrer, levam tudo para a cova. Quem assim vive, não respeita nem os amigos
e muito menos a autoridade. Um casal de velhos rancorosos, matou a tiro de
caçadeira, um jovem autarca de nome Miguel Madeira, em Vila Franca das Naves.
Que a terra lhe seja leve. Que os assassinos, sejam castigados... pela Justiça.

Ritual de budistas shingun, Japão, para purificar a mente e a alma.





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