2005/09/08
DESTRUIÇÃO CONSTRUTIVA EM TROIA...
Assistimos, esta tarde, à implosão de duas torres construidas pela Torralta no
início da década de 70. Naquele tempo, os irmãos Silva, prometiam o paraíso aos
portugueses em troca de acções com valor nominal de 100$00... ou a venda em
regime de time-sharing de um apartamento na Torralta-Clube Internacional
de Férias... Milhares de portugueses, sobretudo emigrantes, entregaram as suas
poupanças à Torralta na esperança de acederem ao paraíso prometido, mas com
a chegada do 25 de Abril, o sonho acabou por tornar-se num pesadelo e muita
gente acabou por não receber o que tinha investido. Era um projecto imobiliário
demasiado arriscado para aquele tempo, mas era tambem muito penalizador para
o meio ambiente. As duas torres hoje implodidas, eram um espinho cravado na
península de Tróia, que agredia toda a paisagem envolvente. Hoje iniciou-se uma
nova era para o turismo português, e uma esperança para mais emprego em toda
aquela região, sendo Grândola a autarquia que mais vai beneficiar com o projecto
Tróia Resort. Como disse Belmiro de Azevedo, tivemos "destruição construtiva".
Faltou referir, durante a cerimónia, que este projecto da SONAE vai ter, na parte
da hotelaria e do jogo, a participação da Amorim Turismo, que neste momento
gere 33 hoteis (mais 8 até fim deste ano) com 4.027 quartos, em Moçambique,
Cuba e Portugal. Acumulou know-how com os franceses da Accord. A SONAE,
nesta área, não tem experiência. Dois grupos do Norte, dois empresários de êxito.
Com o furacão Katrina, veio ao de cima o fervor apostólico de Pacheco Pereira
por George Bush. No Público de hoje faz uma pregação sobre "culpas e desculpas"
pós-Katrina. Para Pacheco, o que está em causa, "é a histeria anti-Bush", embora
ele admita, logo no início da pregação "que alguma coisa correu muito mal nos
primeiros dias no apoio às vítimas do furacão Katrina, é incontestável". Depois o
sermão resvala para a "opinião mundial hóstil aos EUA", "a irritante guerra do
Iraque" a "comparação" do que aconteceu em Nova Orleães com o Uganda e o
Ruanda, "a pobreza da América", etc. Pacheco vai pregando, até nos conduzir a
Sodoma e Gomorra, como faria qualquer evangelista americano que encontra na
Bíblia resposta para tudo. Pacheco ainda sofre por Bush (não pela América). Já
admite "verdades" que dantes recusava, mas continua sendo um empedernido
apóstolo da causa busheana. Não vê, não quer ver que o furacão Katrina já foi,
já passou; resta a sua destruição. A grande questão não é o Katrina, ou qualquer
outro furacão. O problema reside na ruptura dos diques, que alagaram a maior
parte de Nova Orleães, impondo medidas imediatas de ajuda e resgate da gente
que, por falta de meios, não pode sair da cidade. Agora, reinam a peste e a doença.
Assistimos, esta tarde, à implosão de duas torres construidas pela Torralta no
início da década de 70. Naquele tempo, os irmãos Silva, prometiam o paraíso aos
portugueses em troca de acções com valor nominal de 100$00... ou a venda em
regime de time-sharing de um apartamento na Torralta-Clube Internacional
de Férias... Milhares de portugueses, sobretudo emigrantes, entregaram as suas
poupanças à Torralta na esperança de acederem ao paraíso prometido, mas com
a chegada do 25 de Abril, o sonho acabou por tornar-se num pesadelo e muita
gente acabou por não receber o que tinha investido. Era um projecto imobiliário
demasiado arriscado para aquele tempo, mas era tambem muito penalizador para
o meio ambiente. As duas torres hoje implodidas, eram um espinho cravado na
península de Tróia, que agredia toda a paisagem envolvente. Hoje iniciou-se uma
nova era para o turismo português, e uma esperança para mais emprego em toda
aquela região, sendo Grândola a autarquia que mais vai beneficiar com o projecto
Tróia Resort. Como disse Belmiro de Azevedo, tivemos "destruição construtiva".
Faltou referir, durante a cerimónia, que este projecto da SONAE vai ter, na parte
da hotelaria e do jogo, a participação da Amorim Turismo, que neste momento
gere 33 hoteis (mais 8 até fim deste ano) com 4.027 quartos, em Moçambique,
Cuba e Portugal. Acumulou know-how com os franceses da Accord. A SONAE,
nesta área, não tem experiência. Dois grupos do Norte, dois empresários de êxito.
Com o furacão Katrina, veio ao de cima o fervor apostólico de Pacheco Pereira
por George Bush. No Público de hoje faz uma pregação sobre "culpas e desculpas"
pós-Katrina. Para Pacheco, o que está em causa, "é a histeria anti-Bush", embora
ele admita, logo no início da pregação "que alguma coisa correu muito mal nos
primeiros dias no apoio às vítimas do furacão Katrina, é incontestável". Depois o
sermão resvala para a "opinião mundial hóstil aos EUA", "a irritante guerra do
Iraque" a "comparação" do que aconteceu em Nova Orleães com o Uganda e o
Ruanda, "a pobreza da América", etc. Pacheco vai pregando, até nos conduzir a
Sodoma e Gomorra, como faria qualquer evangelista americano que encontra na
Bíblia resposta para tudo. Pacheco ainda sofre por Bush (não pela América). Já
admite "verdades" que dantes recusava, mas continua sendo um empedernido
apóstolo da causa busheana. Não vê, não quer ver que o furacão Katrina já foi,
já passou; resta a sua destruição. A grande questão não é o Katrina, ou qualquer
outro furacão. O problema reside na ruptura dos diques, que alagaram a maior
parte de Nova Orleães, impondo medidas imediatas de ajuda e resgate da gente
que, por falta de meios, não pode sair da cidade. Agora, reinam a peste e a doença.
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