2005/09/09
Alguns blogues fazem referência a um episódio protagonizado pelo ministro da
Economia, Manuel Pinho, e o director do Jornal de Negócios, Sérgio Figueiredo.
O jornalista terá pedido a opinião de Manuel Pinho sobre determinado assunto, e
o ministro terá respondido, sublinhando que o fazia off the record, como é habitual
sempre que se liberta informação em primeira mão. Porém, o ministro ao ser
confrontado pelos media, negou que tenha dado a informação, como é da praxe...
Vai daí, Sérgio Figueiredo confirmou que a "fonte" da informação, era o próprio
ministro que a negava. Este facto configura uma violação do código deontológico,
por parte de Sérgio Figueiredo, já que este não observou o dever de proteger o
nome da "fonte" que lhe deu a informação. Esquecendo este "dever", a maioria dos
admiradores de Sérgio, elevam-no a herói, rindo-se do ministro... Têm o direito a
essa alegria, mas o director do Jornal de Negócios perdeu parte da sua credibilidade
profissional, e junta-se, com o seu acto, ao nível dos estagiários em tablóides...
Miguel de Sousa Tavares está cada vez mais pessimista, mais desiludido com
a classe política deste país. Nunca foi um corredor de fundo, e parece não acreditar
na recuperação da economia, na regeneração dos politicos, no futuro de Portugal.
Este Verão passou uns dias no Norte, não para a ajudar a apagar fogos, mas sim
para ouvir os lamentos do nosso povo: "não há nada a fazer, vai arder tudo, o país
inteiro" -- foi a frase que MST mais ouviu... e levou MST a concluir que este país
não tem futuro. "Chegámos ao estado de desânimo e descrença actual", desabafa
MST, ditando para a acta final: "O problema são os portugueses".
Pois é, se todos se deixarem invadir pelo "desânimo e a descrença", como faz o
MST, este país passa a ser um lugar de Velhos do Restelo, um asilo de doentes
psiquiátricos, um poleiro de carpideiras, um rebanho de mansos ruminantes...
Não, eu não vou por aí. Tudo está em mudança, eu acredito em tempos melhores.
Não basta citar o passado. Os tempos são outros, os desafios são outros. Hoje há
a crise económica mundial, a esponja do petróleo, a imigração, a hiper-valorização
da moeda (o euro), as assimetrias da globalização --tudo isto e mais alguma coisa,
que afecta a vida dos portugueses, mas não é causa final para vivermos mortos...
ÚLTIMA HORA: Mário Soares resolveu ser disruptivo, organizando todas as
suas actividades eleitorais pelas 18,00 horas. "Desta forma, a minha grande base
alargada de apoio pode comparecer aos meus comícios, reflectir com as minhas
declarações, comer uma sopa e voltar para os lares de idosos a tempo de ver
O Preço Certo em Euros, explicou o candidato presidencial. De referir que, pelas
mesmas razões, os comícios de Mário Soares serão apresentados por Manuel Luis
Goucha e transmitidos pela TVI, estando o grande comício de encerramento da
campanha eleitoral, no próximo ano, marcado para as 11,00 horas, no Mercado da
Ribeira, num domingo "quando os reformados fazem aqueles bailaricos semanais",
explicou Mário Soares. (Se não aconteceu, podia ter acontecido -- in Inimigo Público).
No Golfo do México, em Nova Orleães, os EUA perderam muita coisa...
Economia, Manuel Pinho, e o director do Jornal de Negócios, Sérgio Figueiredo.
O jornalista terá pedido a opinião de Manuel Pinho sobre determinado assunto, e
o ministro terá respondido, sublinhando que o fazia off the record, como é habitual
sempre que se liberta informação em primeira mão. Porém, o ministro ao ser
confrontado pelos media, negou que tenha dado a informação, como é da praxe...
Vai daí, Sérgio Figueiredo confirmou que a "fonte" da informação, era o próprio
ministro que a negava. Este facto configura uma violação do código deontológico,
por parte de Sérgio Figueiredo, já que este não observou o dever de proteger o
nome da "fonte" que lhe deu a informação. Esquecendo este "dever", a maioria dos
admiradores de Sérgio, elevam-no a herói, rindo-se do ministro... Têm o direito a
essa alegria, mas o director do Jornal de Negócios perdeu parte da sua credibilidade
profissional, e junta-se, com o seu acto, ao nível dos estagiários em tablóides...
Miguel de Sousa Tavares está cada vez mais pessimista, mais desiludido com
a classe política deste país. Nunca foi um corredor de fundo, e parece não acreditar
na recuperação da economia, na regeneração dos politicos, no futuro de Portugal.
Este Verão passou uns dias no Norte, não para a ajudar a apagar fogos, mas sim
para ouvir os lamentos do nosso povo: "não há nada a fazer, vai arder tudo, o país
inteiro" -- foi a frase que MST mais ouviu... e levou MST a concluir que este país
não tem futuro. "Chegámos ao estado de desânimo e descrença actual", desabafa
MST, ditando para a acta final: "O problema são os portugueses".
Pois é, se todos se deixarem invadir pelo "desânimo e a descrença", como faz o
MST, este país passa a ser um lugar de Velhos do Restelo, um asilo de doentes
psiquiátricos, um poleiro de carpideiras, um rebanho de mansos ruminantes...
Não, eu não vou por aí. Tudo está em mudança, eu acredito em tempos melhores.
Não basta citar o passado. Os tempos são outros, os desafios são outros. Hoje há
a crise económica mundial, a esponja do petróleo, a imigração, a hiper-valorização
da moeda (o euro), as assimetrias da globalização --tudo isto e mais alguma coisa,
que afecta a vida dos portugueses, mas não é causa final para vivermos mortos...
ÚLTIMA HORA: Mário Soares resolveu ser disruptivo, organizando todas as
suas actividades eleitorais pelas 18,00 horas. "Desta forma, a minha grande base
alargada de apoio pode comparecer aos meus comícios, reflectir com as minhas
declarações, comer uma sopa e voltar para os lares de idosos a tempo de ver
O Preço Certo em Euros, explicou o candidato presidencial. De referir que, pelas
mesmas razões, os comícios de Mário Soares serão apresentados por Manuel Luis
Goucha e transmitidos pela TVI, estando o grande comício de encerramento da
campanha eleitoral, no próximo ano, marcado para as 11,00 horas, no Mercado da
Ribeira, num domingo "quando os reformados fazem aqueles bailaricos semanais",
explicou Mário Soares. (Se não aconteceu, podia ter acontecido -- in Inimigo Público).
No Golfo do México, em Nova Orleães, os EUA perderam muita coisa...
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