2005/09/27

 
Ainda sobre as presidênciais, e dado que a campanha para as autárquicas só
hoje começou, vale a pena falar sobre o financiamento dos partidos e tambem dos
candidatos independentes, pois só assim, entenderemos a ausência de candidatos
fora dos sistema partidário. A este respeito, recebi um mail de Luis Lavoura a
coroborar o meu post de ontem, e onde prova as razões que levam Manuel Alegre
a vacilar no arranque da sua candidatura à Presidência da República.

[SOBRE O] FINANCIAMENTO
"... Numa ditadura, não há grande problema com o financiamento da política.
O pessoal político resume-se a quem manda (deputados, governantes, etc.), esses
recebem os seus salários, pagos pelo Estado. Numa democracia, pelo contrário, o
pessoal político inclui não apenas, mas tambem a oposição. Esta última não tem
cargos políticos, mas precisa de ter gente activa, a acompanhar os assuntos e a
criticar. O problema é saber quem paga e como é paga essa gente. Numa
democracia, a classe política é muito maior do que numa ditadura.
O financiamento da política é o grande calcanhar de Aquiles, uma das grandes
fontes de corrupção, das democracias modernas. É um dos maiores obstáculos
à verdadeira participação. Nas próximas eleições presidênciais, o leque de
candidatos vai ser demasiado estreito, porque dificilmente algum se pode
candidatar sem ter o apoio de um partido, e dos correspondentes dinheiros, por
detrás".

(Subscrevo a opinião de Luis Lavoura, investigador da FCT na área de física
de partículas, que gostaria de ter como candidato às presidênciais o professor
Viriato Soromenho-Marques, cidadão probo e grande democrata, mas que
não consegue ultrapassar as barreiras do financiamento, como irá a aconter ao
candidato Manuel Alegre).

Lavagem de cavalos nas praias de Gaza, para onde foi sugerida a implantação
de uma estância de turismo, com edifícios à semelhança do que vemos no Barheim.





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