2005/08/26
A carta aberta de Maria João Seixas a Helena Matos, referida aqui sob o título
Travessa do Cotovelo, tambem foi comentada por João Tunes, mas de forma a
separar as águas que dividem o pensamento de uma e de outra. E fê-lo com acerto,
com as palavras certas e a frontalidade que se lhe conhece. Eu fiquei-me pela nota,
a imaginar a guerrilheira HM de armas na mão em plena Serra da Estrela em 1975.
Mas esta "carta aberta" causou bastante polémica, mesmo fora da Blogosfera. Logo
no dia seguinte à publicação da carta, choveram "cartas ao director" do Público, a
condenar as "ideias e convicções" a que MJS está "amarrada". O leitor habituée de
nome Jorge Colaço, confessa que a carta de MJS lhe provocou um único comentário:
"leio o Público por tres razões: José Manuel Fernandes, Vasco Pulido Valente, João
Bénard da Costa... e Helena Matos". Na mesma edição, a Inês Pedrosa, achou a carta
de MJS "de tal forma embaraçosa, no tom e no estilo", que não iria comentá-la. Mas
Pedrosa sempre foi acusando MJS de "escancarada mentira e difamação" ao referir
que HM andou "de armas na mão" para combater os activistas burgueses...
Na blogosfera, o blasfemo RAF dedicou a HM uma extensa carta, que certamente
irá reconfortar o ego da directora da revista Atlântico. É uma "carta" de desagravo,
contra a MJS e a favor de HM, mas que não deixa de ser justa no julgamento feito.
No final da missiva, um remate cavalheiresco: "Com profunda admiração. RAF".
Vamos esperar pela resposta de Helena de Matos. Talvez aconteça já, amanhã...
Enquanto Portugal (e Espanha) conhece as amarguras de uma seca prolongada,
ali ao lado, na Suiça e na Alemanha, em pleno verão, as chuvas torrenciais têm feito
avultados estragos materiais e humanos. As chuvas (o clima) estão fora de estação.
Já nada é como era. E o efeito de estufa torna-se cada vez mais perigoso e violento.
George Bush rejeitou, em 2002, o Protocolo de Quioto, por pressão da indústria
petrolífera. Agora, até dentro do seu partido Republicano, começam a sentir-se as
brechas que vão levar às medidas de controlo das emissões de dióxido de carbono.
Já são nove, os Estados da União que têm programas para controlo das emissões de
gases com efeitos de estufa, como as centrais de energia térmica e os automóveis.
A dúvida: podem os Estados criar leis que se sobrepõem às leis da União?
Mais uma guerra para George Bush, e desta vez na frente interna.
No Iraque, os sunitas manifestaram-se contra o federalismo exibindo imagens
de Saddam Hussein. Mais a sul, em Najaf, os adeptos de Muqtada al-Sadr tambem
vieram hoje para as ruas em protesto contra um Iraque federalista, previsto na
Constituição "aprovada" mas ainda não referendada. A situação é perigosa.
Travessa do Cotovelo, tambem foi comentada por João Tunes, mas de forma a
separar as águas que dividem o pensamento de uma e de outra. E fê-lo com acerto,
com as palavras certas e a frontalidade que se lhe conhece. Eu fiquei-me pela nota,
a imaginar a guerrilheira HM de armas na mão em plena Serra da Estrela em 1975.
Mas esta "carta aberta" causou bastante polémica, mesmo fora da Blogosfera. Logo
no dia seguinte à publicação da carta, choveram "cartas ao director" do Público, a
condenar as "ideias e convicções" a que MJS está "amarrada". O leitor habituée de
nome Jorge Colaço, confessa que a carta de MJS lhe provocou um único comentário:
"leio o Público por tres razões: José Manuel Fernandes, Vasco Pulido Valente, João
Bénard da Costa... e Helena Matos". Na mesma edição, a Inês Pedrosa, achou a carta
de MJS "de tal forma embaraçosa, no tom e no estilo", que não iria comentá-la. Mas
Pedrosa sempre foi acusando MJS de "escancarada mentira e difamação" ao referir
que HM andou "de armas na mão" para combater os activistas burgueses...
Na blogosfera, o blasfemo RAF dedicou a HM uma extensa carta, que certamente
irá reconfortar o ego da directora da revista Atlântico. É uma "carta" de desagravo,
contra a MJS e a favor de HM, mas que não deixa de ser justa no julgamento feito.
No final da missiva, um remate cavalheiresco: "Com profunda admiração. RAF".
Vamos esperar pela resposta de Helena de Matos. Talvez aconteça já, amanhã...
Enquanto Portugal (e Espanha) conhece as amarguras de uma seca prolongada,
ali ao lado, na Suiça e na Alemanha, em pleno verão, as chuvas torrenciais têm feito
avultados estragos materiais e humanos. As chuvas (o clima) estão fora de estação.
Já nada é como era. E o efeito de estufa torna-se cada vez mais perigoso e violento.
George Bush rejeitou, em 2002, o Protocolo de Quioto, por pressão da indústria
petrolífera. Agora, até dentro do seu partido Republicano, começam a sentir-se as
brechas que vão levar às medidas de controlo das emissões de dióxido de carbono.
Já são nove, os Estados da União que têm programas para controlo das emissões de
gases com efeitos de estufa, como as centrais de energia térmica e os automóveis.
A dúvida: podem os Estados criar leis que se sobrepõem às leis da União?
Mais uma guerra para George Bush, e desta vez na frente interna.
No Iraque, os sunitas manifestaram-se contra o federalismo exibindo imagens
de Saddam Hussein. Mais a sul, em Najaf, os adeptos de Muqtada al-Sadr tambem
vieram hoje para as ruas em protesto contra um Iraque federalista, previsto na
Constituição "aprovada" mas ainda não referendada. A situação é perigosa.
Subscrever Mensagens [Atom]