2005/07/26

 
O ano corrente, em termos económicos, ainda pode fechar com saldo positivo.
Quanto à actividade política, ainda vamos ter muitas surpresas, mais negativas do
que positivas. O ano de 2005, no seu conjunto, poderá encerrar sem deixar muitas
muitas saudades. Poderá mesmo vir a ser considerado um annus horribilis por
grande parte dos portugueses. Por causa do défice, da estagnação económica, e das
medidas tomadas pelo Governo que vão atingir os funcionários públicos. Como se
isto não bastasse, para deprimir todos nós, iremos assistir a manifestações e greves
em diversos sectores da Administração Pública, sempre lideradas e apoiadas pelos
trotzquistas do BE e pelo Jerónimo da "Democracia Avançada". Mas serão os outros,
os portugueses em geral, que irão ser castigados com as greves aprazadas. Como se
os utentes dos transportes públicos, dos centros de saúde, e das escolas públicas
não estivessem tambem a sofrer com a crise económica e financeira do nosso país.

Lagerestroemias floridas nos jardins da Casa de Mateus, perto de Vila Real.
Imagem recolhida, com a devida vénia, do blogue Dias-com-Árvores. É um blogue
que enriquece a blogosfera, pela qualidade das imagens, pela competência da sua
editora e a fina sensibilidade demonstrada na abordagem dos temas publicados.


Não resisto a transcrever este pequeno artigo publicado hoje no Público:
"No seu artigo no PÚBLICO da semana passada, Mário Pinto sugere que as escolas
privadas deveriam fazer queixa contra o Estado por 'concorrência desleal', por causa
de este financiar as escolas públicas e não aquelas. Pela mesma ordem de ideias, as
clínicas privadas deveriam fazer idêntica queixa, por causa de o Estado só financiar
os hospitais públicos; e as companhias de segurança privadas deveriam tambem
queixar-se da polícia; e os anarquistas e libertários da concorrência desleal do
Estado". -- Assina o artigo, Vital Moreira que o colocou no blogue Causa Nossa.
(Como gostaria eu tambem de assim dizer tanto, com tão poucas palavras...)

O penacho italiano em Kabul... Enquanto no Iraque começa a desenhar-se
um calendário para a saída de tropas da Coligação -- a Polónia, a Roménia e a
Ucrânia a partir de Janeiro -- no Afeganistão acontece o inverso. A Nato continua
no terreno e alarga o contingente de militares. Portugal aumentou a cooperação.





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