2005/07/20

 
A direita continua bem armada, com os seus peões de brega nos jornais, sempre
prontos a disparar bolas de sabão, fazendo chinfrineira, ampliando as falhas deste
e daquele ministro, vingando as trapalhadas do Santana, o cão, o gato e o periquito
do Paulinho das Feiras. Tudo serve para desvalorizar o Governo de José Sócrates.
Agora foi o jornal do incrível Luis Delgado, o DN, que aproveitou a entrevista dada
pelo MNE, Freitas do Amaral, para desestabilizar o Governo. Aquele jornal continua
a ser o cóio dos orfãos da direita liberal. É preciso não esquecer que o jornal ainda
continua na alçada da PT, do barão Horta e Costa, e que o incrível Luis Delgado mais
o seu acólito, António Ribeiro Ferreira, continuam a sua cruzada contra Sócrates e
o PS. Tudo farão para não deixarem passar nenhum deslize governamental. Essa é
a função dos guardas pretorianos, estejam eles em manobras, no terreno de batalha
ou nos gabinetes da propaganda. Os editores do DN, ao utilizarem os métodos dos
tablóides Correio da Mânha e do 25 Horas, fizeram sujeira e usaram métodos
pouco deontológicos. Antes de publicarem a entrevista concedida ao jornal pelo
MNE, fizeram publicar, à laia de chamariz, aquilo que práticamente não foi dito.

Singapura à noite... Toda a beleza feérica de uma cidade moderna, onde a
riqueza, o bem-estar e a segurança parece estarem aqui bem espelhados...


Num almoço oferecido pelo American Club, para o qual foi convidado, o primeiro
ministro, José Sócrates, fez uma declaração de bom senso sobre a data do referendo
sobre o Tratado Constitucional Europeu: em tempo de crise económica, não deve
ser pedido aos portugueses que se pronunciem sobre o TCE, porque a resposta que
seria dada, iria mais para o lado da crise do que para o lado do Tratado. A ideia que
retive das suas palavras, resume-se nestes termos. Que aliás está em conformidade
com o que aqui foi dito, aquando do NEE holandês. Mais ainda, agora que tivemos
os atentados em Londres. Numa situação de crise económica, as pessoas tendem a
rejeitar as coisas que requerem reflexão. Quando à crise económica se sobrepõe a
insegurança, provocada pelos atentados terroristas, então é que não há mesmo
condições para olhar para os problemas de longo prazo. O que preocupa as pessoas,
é o momento que passa, que está pleno de incertezas, cheio de perigos vários.

O horror em Bagdade... Hoje, num centro de recrutamento, um bombista
suicida fez-se explodir, matando 10 civis e deixando 27 feridos. Continua a
carnificina humana, sem que os poderosos exércitos lhe ponham fim...





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