2005/06/28

 
Um erro é um erro, mas tambem pode ser um lapso. E quem é que não comete
erros?. O erro no mapa descritivo do OER poderia não ter passado, se acaso não
tivesse sido enviado para a AR ao fim do dia de sexta-feira. Se o Governo tivesse
guardado aquele doc até segunda-feira, e procedido à sua revisão, já o ex-secretário
Frasquilho não teria ficado em casa, de lupa na mão, a ler aquelas listagens, ansioso
por encontrar pecados, faltas de pontuação, alinhamentos de texto e erros de soma.
Um "pecado" assim, não devia ser perdoado, nem com orações de arrependimento.
Mas, como estamos no reino dos homens, e rodeados de uma crise sem fim, o mais
sábio será admoestar o "pecador" e continuarmos a procurar uma saída para a crise.
O nosso pessimismo é tanto e o futuro tão incerto, que não devemos ficar quietos e
mudos perante os ressabiados de ontem; o futuro exige de todos nós trabalho duro,
sacrifícios e esperança em dias melhores. Não deve o Governo perder o rumo, nem
desanimar com as "trapalhadas" que a "contra-governação" vai continuar a referir.

Para os que se entretêm a fazer oposição ao Governo, só pelo prazer egoísta
de vingar o "passado", vale a pena olhar mais além para termos uma perspectiva
do futuro europeu, lugar "onde" nos encontramos, mas "de onde" raramente
projectamos as nossas expectativas. Perspectivamos sempre a pensar em "mini".
O ITER-International Thermonuclear Experimental Reactor, vai ser instalado na
Europa, no sul de França, em Caradache. Ao fim de dois anos de negociações com
o Japão, a França conseguiu este sucesso. Fazem parte deste projecto a China, o
Japão, a Russia, a Coreia do Sul, os EUA e a UE. O custo do projecto está orçado
em 10 mil milhões de euros e irá criar 4.100 postos de trabalho directo. A séde vai
ser na Catalunha, pois a Espanha, ao contrário de Portugal, não vive de costas para
os centros de inovação europeia. O ITER pode trazer-nos a energia limpa e barata.

Outro projecto europeu que agora conheceu luz verde para avançar, e no qual
Portugal tem participação simbólica, é o Galileu, uma rede de 32 satélites europeus
colocados em órbita para prestar múltiplos serviços de radionavegação, gestão de
trânsito, posicionamento por satélite. A instalação será feita entre 2006-2007 e
vai criar cerca de 140 mil empregos e tornar a UE líder no segmento. É um sistema
mais sofisticado que o GPS americano ou o Glonass russo, já que estes dois eram
inicialmente sistemas militares, tendo sido adaptados para as actividades civis.
Resta acrescentar que a colocação dos satélites em órbita vai estar a cargo de um
cientista português, que chefiará os respectivos trabalhos e tem estado em estágio.

Quando Mário Soares disse que, para acabar com o terrorismo, deveria-se
dialogar com todos, foi considerado uma blasfémia. Agora é Rumesfeld e George
Bush quem coloca essa hipótese. Entretanto Bush continua a tratar a democracia
iraquiana, como se ela fosse o seu jardim... mas num terreno árido e desértico.


STOP AO TERROR NO IRAQUE:
A sul de Bagdade, hoje morreram 8 pessoas (1 parlamentar) e 13 ficaram feridos.





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