2005/06/17

 
O ressabiado e manhoso Vasco, no seu 1/4 de coluna no "Público", vem dizer
à Nação, que "Portugal não se respeita". É verdade, o Dr. Vasco P Valente, acha
que os comunistas devem estar calados, pois andam a dizer que, Álvaro Cunhal,
foi uma figura "importante", "central", "ímpar" do século XX português. E replica:
"Parece que Estaline, Hitler e Salazar foram importantes, coerentes, espartanos
e inteligentes." Ora, seguindo o raciocínio do Mestre Vasco Pulido Valente, temos
de admitir o seguinte: a) Se António Ferro foi escritor, amigo de Salazar, inventor
do Secretariado da Propaganda e cronista, então o que é o Vasco? b) Se o Bocage
foi um poeta satírico e controverso, o que é o Vasco? c) Se o Antero foi filósofo,
poeta, crítico e acabou por dar um tiro na cabeça, o que é o Vasco? d) Se Margarida
P Rebelo é escritora best-seller, dá entrevistas e tem livros nas bibliotecas, o que
é o Vasco? e) Se o Tino de Rans é calceteiro e uma celebridade, o que é o Vasco?...
"A originalidade indígena, desta vez, passou os limites da decência. Obviamente,
Portugal" deve respeitar os mortos... e tratar dos doentes loucos esquizofrénicos.

"Cresceu, mas, pelos vistos, cresceu mal. Poderia ter sido por "o controleiro"
lhe ter cortado os livros de "Os Cinco" de Enid Blyton e o obrigar a ler Gorki,
Jorge Amado e Pablo Neruda, entre outros [Ver pormenores descritos na pág.11
do "Público" de 14 de Junho]. Ora, o que o Vasco Pulido Valente devia saber, com
a idade que tem e com a vasta cultura que exibe e ostenta, é que problemas desse
foro se tratam na especialidade médica competente, ou, para quem prefere, nas
psicoterapias alternativas, que as há para todos os gostos. O que VPV tambem
já sabia, independentemente da opinião que se tenha sobre este ou outro assunto,
um comentador analista político não deve misturar-se com a matéria que está a
tratar
, por evidentes razões de várias ordens: ética, estética ou, simplesmente,
de boa educação, de sensibilidade e bom gosto. E ainda deveria o VPV saber que
eu e, provavelmente, a maioria dos leitores do "Público" têm mais que fazer do
que perderem tempo a inteirarem-se dos pormenores da vida de um "analista
político" que faz análise política centrado no seu umbigo e traumas adjacentes".
(Texto parcial de Natália Bravo publicado no "Público", na secção "Cartas ao Director")

É como eu digo: o Vasco anda desorientado, já não atina com as ideias, anda
a tropeçar nos predicados, já não respeita os sujeitos, esquece os atributos, vai
caminhando para o narcisismo. Toda a gente pode constatar a decadência moral
e intelectual do Vasco. Só o José Manuel Fernandes é que não quer ver isso. Já
investiu muito no Vasco, deu-lhe o espaço equivalente a 1/4 de folha, numa das
mais importantes páginas do "Público", a última, que tambem é uma primeira.
Não entendo. O Vasco deve estar a ser exibido por JMF como um trofeu de
caça. Sim, não esqueçamos que o Vasco foi, durante muito tempo comentador
"a uma coluna", no DN, o jornal de direita, onde é escriba o incrível Luis Delgado.

No 46th Air Show de Bourget, em França, o negócio vai correndo a favor
da EADS, que tem vendido muitos Airbus, e não só. O projecto "Eurofighter"
está em marcha, e foi apresentado numa arriscada e surpreendente exibição.






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